Homem recebe diagnóstico de demência após sinais sutis. Saiba quais

Um homem foi diagnosticado com demência aos 40 anos no Reino Unido. Leves mudanças na capacidade de trabalho de Peter Alexander foram o pontapé inicial para perceber que a saúde cerebral estava em declínio.

“Eu estava começando a ter dificuldades para cumprir prazos no trabalho, o que nunca tinha sido um problema antes, e durante as reuniões, eu não conseguia pensar em uma palavra para falar”, revela o homem, hoje com 56 anos, em entrevista à BBC Northern Ireland.

Ao consultar um neurologista em 2018, Peter foi diagnosticado com demência frontotemporal. Esse tipo da doença é mais comumente ligado a pacientes mais jovens.

O que é demência frontotemporal?

A doença é conhecida por danificar duas partes do cérebro: os lobos frontal e temporal, áreas que controlam a personalidade e o comportamento, a linguagem e a capacidade de planejar e organizar.

Além disso, a demência frontotemporal se desenvolve quando as células nervosas do cérebro são danificadas a partir do acúmulo de vários tipos prejudiciais de proteínas.


Principais sintomas

Segundo o Manual MSD, as demências frontotemporais são progressivas, mas varia a rapidez com que progridem para a demência geral. Os principais indícios são:

  • Mudanças na personalidade e no comportamento.
  • Problemas com a linguagem.
  • Em alguns casos, músculos da cabeça e pescoço são afetados.

Como evitar a demência geral ou reduzir seus impactos

Embora não seja possível impedir por completo as alterações motoras associadas à demência ou outras condições neurológicas, é possível adiar ou atenuar seus impactos por meio de algumas medidas, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Além do acompanhamento médico, o neurologista Maciel Pontes, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), indica uma série de dicas que podem fazer a diferença. Veja a seguir:

Pessoas realizam exercícios físicos - Metrópoles
Exercícios físicos ajudam a combater ou reduzir os efeitos da demência
  • Prática regular de exercícios físicos: ajuda a manter a mobilidade e o equilíbrio.
  • Estímulo ao cérebro: atividades como leitura, jogos de raciocínio e aprender algo novo fortalecem as conexões neurais.
  • Dieta equilibrada: uma alimentação saudável é essencial para a saúde geral e neurológica.
  • Controle de fatores de risco: evitar sedentarismo e o consumo de álcool, controlar hipertensão e diabetes, e monitorar os níveis de vitamina B12.
  • Programas de fisioterapia: exercícios específicos ajudam a preservar a mobilidade e a retardar os impactos das alterações motoras.

Demência dá mais “liberdade” para Peter

Após o diagnóstico, Peter passou a conviver com algumas intercorrências causadas pela nova condição motora. Entre elas, algo curioso. Ele passou a ter menos filtro e começou a utilizar expressões mais grosseiras, como palavrões. Porém, o homem enxerga essa mudança por um outro prisma.

“Para mim, é uma liberdade que eu não desfrutava antes com esse lado da mente. Não fique envergonhado de mim, é apenas quem eu sou”, afirma.

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Fonte: Metrópoles

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