Papa Francisco ora para que Brasil se livre do “ódio” e da “intolerância”

papa Francisco mencionou expressamente o Brasil durante a audiência geral desta quarta-feira (26/10), no Vaticano. A declaração se deu no momento em que o clérigo citou a beatificação da menina Benigna Cardoso da Silva, evento que aconteceu na última segunda-feira (24/10), em Crato, no Ceará.

Com a presença de peregrinos de cidades como Salvador, Anicuns, Taubaté e São Paulo, o religioso também concedeu uma bênção especial e pediu a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país, ao povo brasileiro.

“Queridos irmãos e irmãs, anteontem, em Crato, no estado brasileiro do Ceará, foi beatificada Benigna Cardoso da Silva – uma jovem mártir que, seguindo a palavra de Deus, manteve pura a sua vida, defendendo a sua dignidade. Que o seu exemplo nos ajude a ser generosos discípulos de Cristo. A vida do mundo depende do nosso testemunho coerente e alegre do Evangelho. Um aplauso à nova beata!”, discursou Francisco.

No fim, o papa também pediu intercessão e proteção aos brasileiros. “Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, abençoou o papa.

Benigna

A beatificação da Menina Benigna aconteceu na segunda-feira, em referência ao dia 24 de outubro de 1941, data do martírio de Benigna, quando ela tinha 13 anos e foi morta a facadas, depois de rejeitar seu algoz. Cerca de 60 mil fiéis participaram do evento.

A história

Nascida em 15 de outubro de 1928, Benigna perdeu os pais quando ainda era muito nova, e foi criada pelos irmãos. A história relata que um rapaz chamado Raimundo Raul Alves Ribeiro começou a assediá-la quando ela tinha apenas 12 anos. A menina sempre o rejeitou, até que às 16h de 24 de outubro de 1941, depois de chegar da escola e ir buscar água perto de casa, ela foi atacada por Raimundo com golpes de facão.

“Desde então, ela é invocada como heroína da castidade e mártir da pureza”, conta Danilo Sobreira, coordenador de Pastoral da Paróquia Senhora Sant’Ana, de Santana do Cariri, cidade natal da menina beatificada. De modo espontâneo, os fiéis começaram a ir ao local onde Benigna foi assassinada; eles rezavam, acendiam velas e pediam a intercessão. Somente uma cruz fincada no chão marcava o local; então, em 2004, um grupo vindo de Natal (RN) resolveu construir uma capela em um local próximo. As romarias aumentaram até o ponto em que a Igreja Católica assumiu a causa, em 2013.

Metrópoles

 

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