Flaviane Augustini Stedile, namorada do filho do senador Márcio Bittar, enfrenta resistência interna após ser nomeada diretoria de Relações Institucionais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional.
Um movimento dentro da Sedur e setores interligados exigem o retorno da servidora que ocupava o cargo e foi “rebaixada” para atender mais uma caríssima “fatura” apresentada à Casa Civil pela família Bittar. O salário é superior a R$ 16 mil.
O governo atendeu a uma imposição do senador, o pai de João Paulo e “sogro” da beldade, privilegiando critério político sem avaliar a eficiência da comissionada.
Os conhecimentos de Stedille não correspondem à importância do cargo para o qual foi nomeada pelo secretário Luiz Felipe Aragão Werklaenhg, que é a elaboração de projetos para obras estruturantes, a serem executadas pelo Deracre e Secretaria de Infraestrutura.
Apesar disso, a moça se diz engenheira de petróleo.
Curioso: Flaviane se apresenta na rede social como moradora de Brasília. No Acre, foi nomeada com o sobrenome Augustini, mas no Instagram seu sobrenome é Agustini (sem o “u”.
O Stedille com dois “l” aparece também no Instagram, diferente do decreto de nomeação para o Governo do Acre (compare acima).
O casal interage muito pouco.
Por que será?
“É um constrangimento”, disse uma funcionária da Sedur que pediu anonimato.
“O bom desempenho da Sedur é a garantia dos nossos empregos”, protestou outra.
Duas fontes ouvidas pela reportagem questionam a capacidade da servidora para se relacionar com as instituições e gerar projetos de engenharia civil no Acre.
E, de fato, o engenheiro de petróleo tem atribuições adversas. Sua atividade são nas refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas, e suas competências são nas áreas de engenharia, geofísica, mineração e geologia.
JP é pré-candidato a deputado estadual com a “benção” do pai senador, que também impõe a mulher, Márcia, postulante à única vaga de senadora.
A ex diretora (removida da função) tem currículo e conhecimento fático. Foi destacada para missões menos importantes e, segundo apurou a reportagem, é fundamental para a Sedur.
O governo oferece FG´(funções gratificadas) para elevar o salário dela. Mas ela não estaria contente com a proposta e exige garantias da gestão para seguir trabalhando sem ser incomodada.
O secretário não foi localizado.