Justiça autoriza uso da força para desbloquear rodovias e CNT alerta para transtornos e conômicos

O coordenador de Comunicação da PRF nacional, Cristiano Vasconcelos, disse á CBN, há pouco, que a instituição aguarda ordens judiciais para o uso da força contra caminhoneiros que interditam rodovias federais Brasil afora. O Acre sente o impacto dos bloqueios.

O coordenador informou que o uso da força já foi necessário no Distrito Federal e Matogrosso, mas lamenta que “a cada ponto desbloqueado outros estão aparecendo a todo instante”.

Carregamentos de gêneros alimentícios, combustíveis e outras mercadorias estão represadas em manifestações ao longo da BR-364, a partir de Mato Grosso, Rondônia e com destino a Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

As manifestações nas rodovias federais tiveram início na noite deste domingo. Houve a adesão de caminhoneiros e apoiadores mais radicais do presidente Jair Bolsonaro que obstruem a passagem de veículos. Os manifestantes não reconhecem a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de domingo. Lideranças da greve dos caminhoneiros de 2018 vieram a público para classificar o movimento como antidemocrático e dizer que respeitam o resultado das urnas.

“Qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”, reforçou a CNT.

Uma nota emitida pela PRF ressalta que, inicialmente, os agentes tentam o diálogo para a desbloqueio pacífico. No entanto, há várias ocorrência em que os PRF precisaram acionar sua tropa de choque com auxílio de policiais militares nos estados.

Um bloqueio na BR 317, sentido Rio Branco-Brasiléia, persiste há mais de 15 horas. Ali, os policiais negociaram a passagem gradativa de veículos, usando critérios acertados com o movimento. Mas a posição dos manifestantes é de aguardar orientações “de cima”.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) informou hoje que “acompanha” as paralisações de rodovias federais no país e “se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção”.

“Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, ressalta, em nota.

 

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