Prévia do PIB: economia recua 0,7% em dezembro, mas sobe 3,8% em 2024

A economia brasileira perdeu o ritmo de altas e encolheu 0,7% em dezembro de 2024, de acordo com dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (17/2).

Embora tenha desacelerado, o IBC-Br, indicador considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), indica um crescimento de 3,8% da economia nacional no acumulado de 2024.


Entenda o IBC-Br, considerado a prévia do PIB

  • O indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto.
  • O IBC-Br incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços.
  • IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros do país, a Selic.
  • PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.
  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o PIB de 2024 será de 3,6%.
  • A projeção oficial do Ministério da Fazenda é de crescimento de 3,5% do PIB.

Prévia do PIB e o PIB

Na comparação com o mesmo mês de 2023, o IBC-Br teve alta de 2,4% (sem ajuste sazonal). No último trimestre de 2024, o indicador se manteve estável (ou seja, apresentou variação de 0%).

Além de tentar estimar o resultado do PIB — ficando muitas vezes distante dos dados oficiais —, o IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa Selic.

O PIB cresceu 0,9% no 3º trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), frente ao segundo trimestre do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento da economia foi puxado por serviços e indústria.

O resultado oficial do PIB do Brasil em 2024 será conhecido em 7 de março.

O fator taxa de juros

O alto patamar dos juros contribuiu para a desaceleração da economia brasileira. Após quatro elevações seguidas, a taxa está em 13,25% ao ano. A Selic é o principal instrumento de controle da inflação e o IBC-Br é usado pelo BC para defini-la.

Ao aumentar a Selic para conter a inflação, a consequência é a redução do consumo e dos investimentos no país. Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para os consumidores.

O ciclo de aperto monetário (ou seja, o aumento dos juros) começou em setembro do ano passado e não dá sinais de acabar tão cedo.

Há ainda a expectativa de nova alta de pelo menos 1 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, realizada nos dias 18 e 19 de março. Caso ocorra, a taxa de juros chegará a 14,25% ao ano no início de 2025.

Imagem colorida das datas das reuniões e atas do Copom em 2025 - Metrópoles
O Copom se reúne oito vezes no ano. O comitê decide, a cada 45 dias, a taxa Selic vigente



Fonte: Metrópoles

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