8 curiosidades que você ainda não sabia sobre “Ainda Estou Aqui”

As indicações de “Ainda Estou Aqui” ao Oscar 2025 tornaram o longa brasileiro ainda mais popular. Após as nomeações ao prêmio, o filme teve um aumento de 82% entre ingressos vendidos, e têm cada vez mais conquistado o público mundo afora.

Mas algo que permanece no imaginário do público são os detalhes minuciosos que fizeram o filme se tornar o que é hoje, deixando os espectadores curiosos para saber mais curiosidades sobre o longa de Walter Salles e suas semelhanças com a realidade.

E para deixar os espectadores ainda mais inteirados sobre a produção do filme, separamos algumas curiosidades que, talvez, você ainda não saiba.

Confira curiosidades de “Ainda Estou Aqui”:

Sete anos para ser produzido

Em entrevista à CNN, Salles revelou que o filme demorou cerca de 7 anos para sair do papel e estrear nas salas de cinema. “Ele demorou cerca sete anos porque, durante quatro, o país se apoiou na extrema direita, e seria impossível filmar durante esse período. O filme é parte do retorno da democracia ao Brasil”, contou o diretor.


Walter Salles dirigindo o filme "Ainda Estou Aqui"
“Ainda Estou Aqui” recebeu 3 indicações ao Oscar 2025, incluindo Melhor Filme • Divulgação

A casa dos Paiva não é a mesma onde a família viveu

A residência da família Paiva era situada no Leblon, próxima a praia, porém, a construção foi demolida anos atrás e não existe mais. Para se aproximar com a residência real, a produção encontrou uma casa no bairro da Urca semelhante a casa verdadeira e a transformou em uma residência que se parecesse com a dos anos 1970.


Casa que pertenceu a família Paiva não existe mais e foi reproduzida em “Ainda Estou Aqui” • Reprodução/Sony Pictures

Mais de 20 carros antigos foram alugados para o filme

Cerca de 25 carros antigos foram alugados para dar mais veracidade ao filme e para a década de 1970, além de ônibus, motos e caminhões da época. Em matéria do Extra foi revelado que, no total, foram 400 diárias de veículos para que o filme fosse o mais fiel possível.


Produção de “Ainda Estou Aqui” retratou fielmente os carros dos anos 1970 • Reprodução/Sony Pictures

Fernanda Torres totalmente bronzeada

Para viver Eunice Paiva, a atriz Fernanda Torres precisou ser “bronzeada” com maquiagem para que ficasse parecida com sua personagem. Em entrevista o gshow, a caracterizadora Marisa Amenta revelou que a preparação demorava cerca de duas horas por dia. “A primeira etapa levava muitas horas de trabalho pois tínhamos que bronzear todo o corpo da Fernanda, que tem uma pele muito branca, para chegar a uma cor similar de Eunice Paiva. Ela era uma mulher que vivia na praia, sempre tomava sol”, revelou Amenta.


Caracterizadora de “Ainda Estou Aqui” revelou que maquiagem de Fernanda Torres era a mais difícil • Reprodução/Sony Pictures

Pimpão foi interpretado por dois cachorros diferentes

Um dos personagens mais queridos do filme é, com toda a certeza, o cãozinho Pimpão. Para interpretá-lo, foram escolhidos dois cachorros da raça Jack Russell chamados Ozzy e Suri, do criador Nadson Silva e preparados pela In-Coelum Perdigão. Walter Salles ficou tão feliz com a “atuação” dos pets que participou de um vídeo agradecendo o empenho dos pequenos.


Os cãezinhos Ozzy e Suri viveram Pimpão em “Ainda Estou Aqui” • Reprodução/Sony Pictures

Dietas rígidas

Tanto Fernanda Torres como Selton Mello passaram por dietas extremamente rígidas para interpretar Eunice e Rubens Paiva. Enquanto Mello precisou engordar 20kg para chegar o mais próximo de seu personagem, Torres precisou emagrecer mais de 10kg. Eunice tinha uma dieta regrada e gostava de manter seu corpo magro.


Fernanda Torres e Selton Mello passaram por dietas rígidas para seus papéis em “Ainda Estou Aqui” • Reprodução/Sony Pictures

O casaco de Veroca

O famoso casaco que Eunice Paiva (Fernanda Torres) empresta para sua filha Veroca (Valentina Herszage) foi uma das peças mais complicadas para se reproduzir em “Ainda Estou Aqui”.

A produção fez buscas por uma peça parecida até na Europa, mas acabou encontrando uma similar em um brechó brasileiro.


Casaco de Veroca (Valentina Herszage) foi encontrado em um brechó • Reprodução/Sony Pictures

Guilherme Silveira foi descoberto na praia

Guilherme Silveira, o ator que viveu o jovem Marcelo Rubens Paiva, foi descoberto pela equipe do filme enquanto aproveitava a praia. “Uma moça nos abordou perguntando se eu gostaria de fazer teste para um filme. Minha mãe perguntou do que se tratava e ela disse que era do Walter Salles”, disse o ator em entrevista ao gshow.

Vale frisar que Guilherme, até aquele momento, nunca havia tido nenhuma experiência com atuação.


Guilherme Silveira, Marcelo Rubens Paiva e Antonio Saboia • Instagram/Antonio Saboia

Fernanda Torres não achava que seria possível interpretar Eunice Paiva

Este conteúdo foi originalmente publicado em 8 curiosidades que você ainda não sabia sobre “Ainda Estou Aqui” no site CNN Brasil.

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