Erika Hilton afirma que irá à Justiça após ofensas de Sergio Maurício

A deputada federal Erika Hilton irá tomar medidas judiciais contra o narrador Sergio Maurício, acusado de fazer comentários transfóbicos sobre a parlamentar em conta no X (antigo Twitter). O locutor nega que o perfil que realizou o comentário pertence a ele.

Em suas redes sociais, Erika Hilton deu forte depoimento sobre o ocorrido e afirmou que não deixará a transfobia passar impune.

“A transfobia é crime no Brasil, e apesar das tentativas de relativizá-la, faremos a Justiça prevalecer”, declarou a parlamentar.

“Pois no Brasil, faremos valer a nossa Constituição, o direito humano à dignidade sobre o qual ela se constrói e o entendimento do STF que equiparou a homotransfobia ao crime de racismo, inafiançável e imprescritível”, completou Erika Hilton.

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Narrador já se envolveu em outras polêmicas

Narrador da Band, Sérgio Maurício é acusado de transfobia contra Erika Hilton
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Narrador da Band, Sérgio Maurício é acusado de transfobia contra Erika Hilton

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), um perfil associado a Sergio Maurício chamou Erika Hilton de “fake news humana, essa coisa”. O narrador alega que alguém se passou por ele para fazer o comentário sobre a deputada.

“Não conheço e nada tenho contra ou a favor da deputada Erika Hilton. Fiquei sabendo disso através da minha chefia. O mais incrível é que tenho que me defender disso. Estou tomando as providências jurídicas”, afirmou o locutor.

Sergio Maurício foi afastado pela Band das transmissões da Fórmula 1 após a repercussão do comentário preconceituoso.

Veja o pronunciamento de Erika Hilton na íntegra:

Eu e meus advogados estamos plenamente cientes do ataque transfóbico cometido contra mim, neste domingo, pelo narrador da Fórmula 1, Sérgio Maurício, afastado hoje da Band.

A transfobia é crime no Brasil, e apesar das tentativas de relativizá-la, faremos a Justiça prevalecer.

Vejo sim, com bons olhos, a decisão da Band de afastá-lo. Mas o que me interessa é que pessoas que atacam a nossa dignidade respondam criminalmente.

Porque o simples fato de eu ser quem eu sou, de pessoas trans serem quem são, é motivo para sermos vítimas de violência completamente gratuita, física ou virtual. E não há outros termos que descrevam tal comportamento se não perseguição, transfobia, crime de ódio e violência política de gênero.

Isso é inaceitável. Permitir que isso se torne banal hoje é aceitar a morte de mais uma de nós amanhã.

Assim como permitir que a violência contra uma minoria política se torne banal hoje, é permitir que a violência contra todas as minorias se banalize amanhã.

Mas essa noção que está sendo criada nas redes sociais de forma orquestrada, inclusive com a ajuda de seus proprietários, de que não há punição para discursos de ódio, LGBTfóbicos, capacitistas, racistas e xenofóbicos é falsa.

Pois no Brasil, faremos valer a nossa Constituição, o direito humano à dignidade sobre o qual ela se constrói e o entendimento do STF que equiparou a homotransfobia ao crime de racismo, inafiançável e imprescritível.



Fonte: Metrópoles

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