Contas externas fecham janeiro com déficit de US$ 8,7 bilhões

As contas externas do país registraram déficit de US$ 8,7 bilhões em janeiro, informou nesta quinta-feira (27/2) o Banco Central (BC). Em relação ao mesmo mês de 2024, o resultado quase dobrou (saldo negativo de US$ 4,4 bilhões).

Este é o maior saldo negativo das contas externas para o mês de janeiro desde 2020 (déficit de US$ 10,8 bilhões), segundo dados da série histórica iniciada em 1995.

Para o cálculo mensal das transações correntes, o Banco Central considera o saldo da balança comercial (diferença entre os valores das importações e das exportações), os serviços e movimentação de renda para outros países.


Entenda as contas externas

  • As contas externas (ou transações correntes) são um dos principais indicadores sobre o setor externo do Brasil.
  • O resultado das transações correntes é formado pelo balanço de pagamentos da compra e venda de mercadorias, balança de serviços e as transferências unilaterais.
  • Um saldo negativo (déficit) nas contas externas significa que o país enviou mais dinheiro para o exterior do que recebeu. Enquanto um saldo positivo (superávit) indica que o Brasil recebeu mais dinheiro do que transferiu para outros países.
  • Em 2024, o saldo negativo somou quase US$ 56 bilhões — o equivalente a 2,55% do Produto Interno Bruto (PIB).

Contas externas em janeiro

Em janeiro, a balança comercial de bens foi superavitária em US$ 1,2 bilhão — uma redução de 78,5% em relação a janeiro de 2024, quando somou US$ 5,6 bilhões. Segundo o BC:

  • As exportações somaram US$ 25,4 bilhões; e
  • As importações totalizaram US$ 24,1 bilhões.

O déficit em serviços foi de US$ 4,6 bilhões em janeiro, o que representa um aumento de 28,9% frente ao déficit computado em janeiro do ano passado, de US$ 3,5 bilhões.

Os destaques vão para os aumentos das despesas líquidas de:

  • Serviços de transportes, que somaram US$ 1,4 bilhão;
  • Serviços de telecomunicação, computação e informações, que foram de US$ 1 bilhão; e
  • Serviços de propriedade intelectual, que totalizaram US$ 768 milhões.

A renda primária computou déficit de US$ 5,6 bilhões — 16,2% inferior ao saldo negativo de janeiro de 2024, de US$ 6,7% bilhões.

Os investimentos diretos no país (IDP) recuaram 28,5% em comparação com janeiro do ano passado. Assim, os estrangeiros aplicaram US$ 6,5 bilhões em janeiro de 2025, ante US$ 9,1 bilhões em janeiro de 2024.

Nos últimos 12 meses até janeiro, o IDP acumula US$ 68,5 bilhões em investimentos (3,16% do PIB), contra US$ 71,1 bilhões (3,25% do PIB) em dezembro de 2024, e US$ 66,6 bilhões (3% do PIB) em janeiro de 2024.



Fonte: Metrópoles

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