À CNN, ministro diz que ação para baratear alimentos “ainda não acabou”

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, declarou, nesta segunda-feira (10), que o conjunto de medidas para conter a alta do preço dos alimentos “ainda não acabou”.

“O conjunto de medidas não acabou. O presidente Lula, ele é um dirigente político, mas ele vem da liderança sindical e ele sempre defendeu o salário dos trabalhadores. Ele sabe que a inflação corrói a renda dos trabalhadores, então nós vamos fazer sempre um combate sem trégua ao aumento de preços pra que cheguem preços adequados na mesa do povo brasileiro”, afirmou Teixeira à CNN.

No dia 6 de março, o governo federal anunciou uma série de medidas para tentar conter a alta dos preços dos alimentos. Entre elas, está o anuncio que vai zerar a alíquota de importação de vários alimentos como a carne, café, açúcar, o milho, entre outros.

Durante cerimônia de entregas do programa Terra da Gente, em Campo do Meio, Minas Gerais, na última sexta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que vai “tomar uma atitude mais drástica” caso as medidas já implementadas não reduzam os preços dos alimentos.

Para Paulo Teixeira, a ajuda dos governadores é fundamental para diminuir os preços.

“Vamos ter estoque, flexibilizamos a legislação sanitária e terceiro lugar, nós pedimos aos governadores para tirar impostos da cesta básica, isso é fundamental, que todos os governadores tirem impostos da cesta básica para diminuir preço dos alimentos”, disse o ministro.

Medidas do governo

Em comunicado realizado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o governo anunciou a principal medida será zerar a alíquota de importação de uma série de alimentos. São eles:

  • Carne: com tarifa hoje de 10,8%
  • Café: atualmente em 9%
  • Açúcar: 14%
  • Milho: 7,2%
  • Oleo de girassol: 9%
  • Azeite de oliva: 9%
  • Sardinha: 32%
  • Biscoitos: 16,2%
  • Massas alimentícias: 14,4%

As outras medidas envolvem focar o novo Plano Safra no financiamento de produtos da cesta básica, no reforço do estoque regulador da Conab e em questões regulatórias, como a aceleração da implantação do sistema sanitário municipalizado.

De acordo com Alckmin, as medidas serão aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em “questão de dias”.

Este conteúdo foi originalmente publicado em À CNN, ministro diz que ação para baratear alimentos “ainda não acabou” no site CNN Brasil.



Fonte: CNN

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