IBGE: preços da indústria sobem 0,13%, mas desaceleram em janeiro

Os preços da indústria nacional avançaram 0,13% em janeiro, a 12ª alta seguida do indicador. O resultado da inflação do setor mostra uma desaceleração em comparação a dezembro, quando os preços subiram 1,35%.

As informações fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14/3). Nos últimos 12 meses, o IPP acumula alta de 9,69%. Em janeiro de 2024, o IPP foi de -0,24%.


O que é o IPP

  • O Índice de Preços ao Produtor mede a variação média dos preços de produtos na “porta da fábrica” — ou seja, sem impostos e frete — de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.
  • Além disso, monitora a evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país.
  • Para fazer o índice, foram acompanhadas um pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes, definidos segundo as práticas comerciais mais usuais.
  • Cerca de 6 mil preços são coletados mensalmente, segundo o IBGE.

Em janeiro, os preços de 14 das 24 atividades industriais apresentaram aumento de preços.

Segundo o analista do IPP, Alexandre Brandão, a desaceleração do indicador está “vinculada, em grande parte, à variação negativa dos preços de alimentos”. O resultado de janeiro dos preços da indústria foi o menor da sequência de altas.

“Deve-se levar em conta a apreciação do real diante do dólar, na passagem de dezembro para janeiro (1,2%), que tem impacto sobre vários setores, como fumo, madeira, mas também alimentos e metalurgia. Por outro lado, fatores de mercado entram na explicação dos movimentos observados”, explica Brandão.

O setor de alimentos (que teve variação de -0,84% em janeiro), que tem maior peso no cálculo do IPP, registrou variação negativa após uma sequência de nove meses com aumento de preços.

Contribuíram para o desempenho do IPP em janeiro:

  • alimentos (-0,22 ponto percentual);
  • refino de petróleo e biocombustíveis (0,15 ponto percentual);
  • outros produtos químicos (0,14 ponto percentual); e
  • indústrias extrativas (-0,07 ponto percentual).



Fonte: Metrópoles

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