Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram neste domingo (17) na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em uma manifestação que pedia a anistia dos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.
O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas, incluindo os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União-MT), além de parlamentares aliados ao ex-presidente.
Em entrevista à imprensa antes de discursar no ato, o governador Tarcísio de Freitas reforçou seu apoio à anistia e defendeu a necessidade de “corrigir injustiças” para que o país pudesse avançar em outras pautas. Ele também negou qualquer intenção de disputar a Presidência da República em 2026 e reafirmou seu apoio a Bolsonaro.
“A anistia é a correção de um erro. Se não corrigirmos isso, vamos ficar paralisados nessa agenda, deixando outras pautas importantes de lado. O diálogo está acontecendo, e o convencimento cresce a cada dia. Essa é uma pauta com consenso. Vamos fazer o que for possível. E não, nosso candidato é o Bolsonaro”, afirmou Tarcísio.
A declaração ocorreu em meio a especulações sobre seu futuro político. Visto como um nome forte dentro da direita, ele vinha sendo cotado como uma possível alternativa caso Bolsonaro permaneça inelegível. No entanto, o governador reafirmou sua lealdade ao ex-presidente e descartou qualquer candidatura.
O ato aconteceu poucos dias antes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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