Receitas de música têm alta em 2024 com impulso de assinaturas de streaming

O streaming por assinatura impulsionou as receitas globais de música gravada pelo décimo ano consecutivo em 2024, em 4,8%, para US$ 29,6 bilhões, afirmou um grupo do setor nesta quarta-feira (19), ao mesmo tempo em que pediu às autoridades pela proteção de artistas contra a ameaça que desenvolvedores de inteligência artificial representam sobre seus direitos autorais.

O número de assinantes subiu 10,6%, chegando a 752 milhões em todo o mundo, informou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) em seu Relatório Global de Música, lançado anualmente.

Pela primeira vez, as receitas ultrapassaram US$ 20 bilhões, com as assinaturas pagas aumentando 9,5%, enquanto os formatos apoiados por publicidade cresceram 1,2%. As receitas de direitos de execução avançaram 5,9%, chegando a US$ 2,9 bilhões.

Já as receitas de formatos físicos tiveram queda de 3,1%, para US$ 4,8 bilhões, após um 2023 forte. Enquanto as receitas de CDs e videoclipes caíram, o vinil marcou seu 18º ano consecutivo de crescimento, com alta de 4,6%.

“O papel essencial que a música desempenha em tantas partes de nossas vidas é evidenciado pelo crescimento contínuo da indústria global”, disse a chefe-executiva da IFPI, Victoria Oakley, em um comunicado.

“Ainda há grande potencial para um maior desenvolvimento, por meio de inovação, tecnologias emergentes e investimento em artistas e nas partes em evolução do crescente ecossistema musical global.”

As receitas cresceram em todas as regiões, mais aceleradamente no Oriente Médio e na África do Norte, com um avanço de 22,8%, seguida pela África Subsaariana, com 22,6%, e pela América Latina, com 22,5%.

A Europa, que responde por mais de um quarto das receitas globais de música gravada, registrou um crescimento de 8,3%. As receitas da Australásia aumentaram em 6,4%.

Os Estados Unidos e o Canadá, que representam cerca de 40% das receitas globais, tiveram um crescimento de 2,1%, enquanto a Ásia, a terceira maior região, registrou um ganho de 1,3%.

Oakley notou o potencial da IA para aprimorar a criatividade dos artistas e desenvolver novas experiências para os fãs, mas alertou sobre perigos relacionados ao uso de músicas protegidas por direitos autorais por desenvolvedores de sistemas de IA generativa para treinar seus modelos sem autorização dos detentores dos direitos.

“Estamos pedindo aos formuladores de políticas que protejam a música e a arte”, disse ela. “Devemos aproveitar o potencial da IA para apoiar e ampliar a criatividade humana, não para substituí-la.”

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