Deputado do Centrão se lança para o TCU e embola disputa em 2026

O deputado Danilo Forte (União-CE) entrou na corrida por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) que será aberta em fevereiro de 2026, com a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz, e deve acirrar uma disputa na Câmara.

A cadeira foi prometida ao PT como parte do acordo que levou Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Casa, mas muitos deputados passaram a entender que o pacto deixou automaticamente de valer com a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais. Ela era a favorita para a vaga no TCU.

Danilo Forte, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e nome com amplo trânsito no Centrão, já usa sua idade como trunfo para a candidatura.

Ele teria 67 anos em uma eventual ida para o tribunal de contas e ocuparia a cadeira por apenas oito anos, até a aposentadoria compulsória, o que pode ser visto por colegas como oportunidade de não “prender” a vaga por décadas.

Também têm interesse no assento do TCU deixado por Cedraz, que é uma indicação da Câmara, os deputados Hugo Leal (PSD-RJ) e Soraya Santos (PL-RJ).

Outro cotado é o deputado Elmar Nascimento (União-BA), que desistiu de sua candidatura à presidência da Câmara e poderia ser recompensado.

O último ministro eleito para o TCU, o ex-deputado Jhonatan de Jesus (então no Republicanos-RR), tinha 39 anos quando assumiu em 2023.

O órgão de controle tem nove ministros titulares. Três são escolhidos pela Câmara, três pelo Senado e três pelo Executivo. Entre os indicados pelo Executivo, porém, dois precisam ser alternadamente membros do corpo de auditores e do Ministério Público junto ao TCU.

A implosão do acordo com o PT pode levar à repetição do cenário observado em eleições passadas, quando o partido tentou emplacar seus candidatos até o fim.

A votação é secreta e ocorre, em turno único, no plenário da Câmara.

Em 2005, Augusto Nardes (então no PP-RS) venceu o deputado José Pimentel (PT-CE) por 203 votos a 137. Em 2006, Aroldo Cedraz, então no PFL da Bahia, recebeu 172 votos, contra 148 de Paulo Delgado (PT-MG).

Corre por fora, na disputa, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) Cezar Miola.

Trata-se de uma candidatura alternativa, de perfil técnico, fora do círculo político. Servidor de carreira do TCE-RS, Miola foi presidente da Atricon, a associação que reúne os tribunais de contas em todo o país.

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