Sem mandatos federais no Acre e expulsos da vida pública, medalhões da esquerda se viram em busca de cargos em Brasília

A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidência da República não significa a volta da vaca gorda para os partidos e dirigentes da esquerda acreana.

Isso porque na eleição de 2022 os aliados de Lula não conseguiram eleger nenhum de seus quadros para cargos majoritários e nenhuma das cadeiras federais em disputa. Com isso, a incerteza sobre ocupação de espaços de poder das instituições do governo federal no Acre se tornou uma incógnita.

Quem geralmente tem cacife para fazer tais indicações é quem tem voto no congresso. Como os principais dirigentes gozam de prestígio com vários integrantes de figuras nacionais do PT,  eles se mandaram para Brasília e adotaram a tática  ‘salve se quem puder’.

Jorge Viana – Derrotado no primeiro turno na eleição de governador e em seguida partiu de mala e cuia para Brasília, onde tentou de toda maneira ser ministro do Meio Ambiente, mas encontrou uma concorrência desleal de Marina Silva que ficou com a vaga. Jorge virou presidente da APEX – Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e tenta manter uma visibilidade nacional com o cargo.

Léo de Brito – O Parlamentar não conseguiu se reeleger para câmara federal e se articulou com o Ministro da Educação Camilo Santana, que o garantiu na equipe do MEC.

Perpétua Almeida – A ex-deputada do PCdoB também não se reelegeu e agora está sem função na política. Muitos apostam no seu nome na equipe do Ministério da Defesa, mas não se ouve nada sobre especulações mais concretas. No Governo Dilma, ele foi guinada a um cargo generoso, graças a sua gestão como presidente da Comissão de Relações Exteriores da câmara.

Sibá Machado – Esse não tem funções desde que foi derrotado em 2018, mas goza de bom trânsito junto a cúpula do PT nacional. O petista é visto gravando vídeos em frente ao congresso e em outros locais de Brasília, mas está se articulando para fazer parte da equipe do Ministério da Igualdade Racial ou do Desenvolvimento Social.

Raimundo Angelim – O ex-prefeito da capital e ex-deputado federal não disputou a última eleição, estava recolhido. Ele colou] em Jorge Viana e se especula sua nomeação nas gordas assessorias da APEX.

Marcus Alexandre – Derrotado na chapa como vice de Jorge ao governo na última eleição, o ex-prefeito de Rio Branco se desfiliou do PT, alegando motivos profissionais. Lotado no TRE do Acre, o engenheiro Civil é cotado para assumir a superintendência do DNIT, mas nada certo. Ele é o único medalhão que permanece no estado.

Tião Viana – O ex-governador estava dando aulas na UFAC, mas se mudou recentemente para Brasília. Não se sabe se para aprofundar os estudos ou se está de olho em algum cargo no governo Lula.

Por aqui, o clima não é dos melhores, afinal os partidos da esquerda não elegerem ningém para mandatos federais e temem perder os espaços para novos aliados de Lula.

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