Um segurança do Tardezinha foi retirado do seu local de trabalho por cobrar, indevidamente, por estacionamento em local público, na noite deste sábado. “Foi um caso isolado, que imediatamente foi resolvido”, explicou o jornalista Williams França, que faz assessoria de Marketing para a casa de eventos.
Outros clientes do Tardezinha relataram à reportagem a cobrança por vagas para guardar seus veículos. “Não paguei. Dei a volta e procurei outro lugar na via pública, onde estavam meus amigos. Mas não paguei por que achei um absurdo”, disse um cliente que pediu anonimato.
O Estacionamento em questão é o do Teatrão, na Avenida Getúlio Vargas, espaço público, situado em frente ao Tardezinha.
Internautas gravaram o espaço, que estava lotado e tem capacidade para cerca de 400 carros. Um vídeo mostra mesa e cadeiras com funcionários da casa de eventos fazendo o controle de entrada e saída dos automóveis, mesmo sob chuva. “Era taxa mínima de R$ 10,00. Eu também não paguei”, relatou uma condutora que estava acompanhada de amigos.
O jornalista Altino Machado, um dos diretores da Fundação Elias Mansour, que administra o espaço, respondeu ao questionamento da reportagem:
“De fato, há um acordo de parceria para o uso do estacionamento, mas a cobrança é vedada”, afirmou. O diretor informou que o presidente da FEM, Minoru Kinpara, está ciente da denúncia e vai buscar explicações dos responsáveis.
O empresário Neto Brito, que procurou o Estado e solicitou o uso do estacionamento, não concorda com a cobrança por vagas. O empresário determinou que, a partir da noite deste domingo, sejam gravadas a entrada e saída de veículos, a fim de comprovar que não há irregularidade no acordo com a FEM.