Haddad pede COP30 da esperança e “não da paralisia ou fragmentação”

Em viagem oficial na França, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu, nesta terça-feira (1º/4), que a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, seja símbolo de “esperança e de ação”, e não da “paralisia ou fragmentação”.

“A COP30 marcará 20 anos da entrada em vigor do Protocolo de Quioto e 10 anos da adoção do Acordo de Paris. Esta cúpula deve ser um símbolo de esperança e de ação, e não da paralisia ou fragmentação. Sabemos que, se o aquecimento global não for controlado, as mudanças nos serão impostas, desestruturando nossas sociedades e economias”, destacou.

Para Haddad, a “falta de ambição nas reformas necessárias ao enfrentamento dos efeitos extremos causados pelas mudanças climáticas será vista como uma falta de compromisso, pois não haverá liderança global no século 21 que não seja definida pela liderança climática”.


Giro de Haddad pela França

  • A viagem para França é quase uma preparação para a visita de Estado do presidente Lula (PT), programada para junho.
  • O ministro deve aproveitar para iniciar um diálogo mais estratégico entre Brasil e França.
  • Em Paris, Haddad pretende promover a reforma tributária sobre o consumo e a Aliança Global contra a Fome, além de conversas sobre o Plano de Transformação Ecológica e o mercado de carbono.

Brasil quer canalizar R$ 1,3 tri até 2035 para clima

No discurso, Haddad ainda sinalizou o interesse do governo brasileiro de “canalizar” pelo menos R$ 1,3 trilhão para o financiamento climático de países em desenvolvimento até 2035. Para ele, a colaboração com a França é “crucial”.

“A colaboração entre Brasil e França é crucial, especialmente em tempos de incertezas econômicas e desafios globais. Este diálogo representa um passo importante na parceria econômico-financeira do Brasil com a França, refletindo uma visão compartilhada para enfrentar os desafios que temos pela frente e propor soluções adequadas às realidades brasileira e francesa”, declarou.

Além disso, o ministro voltou a defender a tributação dos chamados “super-ricos”.



Fonte: Metrópoles

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