Muito popular no Brasil, o psyllium é uma fibra solúvel feita a partir da casaca das sementes da Plantago Ovata, uma planta comum na Ásia. O suplemento é famoso por ajudar no trânsito intestinal — as fibras ajudam a formar o bolo fecal e mantê-lo hidratado, facilitando a viagem pelo intestino –, mas também tem outros benefícios para a saúde.
Um deles é a saciedade: quando ingerido diluído em água e entra em contato com os ácidos do estômago, o psyllium forma uma espécie de gel e dá a impressão de barriga cheia. Por isso, muitos usuários relatam perda de peso e diminuição da vontade de comer doces.
Benefícios do psyllium
- Aumento da saciedade.
- Redução do colesterol ruim (LDL).
- Redução da glicemia, auxiliando diabéticos.
- Normalização do trânsito intestinal.
“As fibras são fundamentais para quem quer emagrecer e ter um organismo em pleno funcionamento, mas é preciso cuidar da hidratação para não acabar enfrentando problemas de secura nas fezes”, alertou o nutricionista Bruno Ruas, também em entrevista anterior ao Metrópoles. O consumo de água é essencial para quem faz uso da fibra.
No intestino, o psyllium também diminui a absorção de gordura no organismo e ajuda a limpar depósitos da substância que estejam nas paredes do órgão.
“De forma resumida, o intestino se torna mais lento em pessoas que ingerem o psyllium. Isso tem um impacto no controle glicêmico, já que o açúcar é absorvido mais lentamente, além de diminuir também acúmulos de gordura e a sensação de fome, pois a barriga está cheia”, explicou a nutricionista Talyta Machado, que atende em Brasília, também em entrevista anterior ao Metrópoles.

Como usar o psyllium
Os nutricionistas recomendam uma ingestão de 5 g a 10 g da fibra por dia diluída em 300 ml de água– a quantidade é equivalente a quase metade da meta diária considerada saudável. O restante deve fazer parte de uma dieta equilibrada, com legumes, vegetais e fibras.
Exagerar no psyllium pode causar produção excessiva de gases, inchaço abdominal e constipação intestinal. A quantidade exata para cada pessoa deve ser definida por um nutricionista.
Pessoas que têm doenças intestinais, constipação habitual ou usam medicamentos de uso contínuo devem consultar um especialista para garantir a segurança do uso do psyllium.
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Fonte: Metrópoles