Onça que matou caseiro será levada a centro de reabilitação em Campo Grande

A onça apontada como a responsável pela morte de um caseiro no interior do Mato Grosso do Sul foi capturada no Pantanal, na manhã desta quinta-feira (24), e será levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande.

De acordo com o governo do Mato Grosso do Sul, o animal agora está sendo monitorado – temperatura e frequência cardíaca –, e deve passar por avaliação veterinária em Campo Grande. “Vamos avaliar e tentar entender o que aconteceu”, disse o pesquisador Gediendson Araújo, que participou da captura da onça.

No momento da captura, foram instalados um acesso venoso e um monitor de frequência cardíaca e temperatura na onça.

O que sabemos sobre o caso do caseiro que foi devorado por onça no MS

“Dá pra ver que o animal está bem magro”, comentou o pesquisador .

Na última segunda-feira (21), um caseiro de 60 anos morreu após o ataque da onça-pintada, próximo ao pesqueiro Touro Morto, no Pantanal.

O caso permanece sob investigação e são consideradas as seguintes hipóteses: comportamento defensivo, escassez de alimento, período reprodutivo do animal ou atitude involuntária da vítima que motivou do ataque.

Como é a região onde o homem foi atacado

A região de Touro Morto, local onde um homem de 60 anos morreu após ser atacado por uma onça-pintada, está localizada no município de Aquidauana, no estado de Mato Grosso do Sul. A área é de difícil acesso e está situada a aproximadamente a 150 quilômetros da cidade de Miranda.

Caracterizada pela natureza selvagem, com vegetação densa e rica biodiversidade, a região é parte integrante do bioma do Pantanal sul-mato-grossense. A área territorial do município é de 17.008,5 Km², e deste total 75% é coberto pelo Pantanal.

Um estudo realizado pelo Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio) mostra que o Pantanal é o bioma brasileiro com maior índice de espécies preservadas. A região é habitat natural de diversos animais, incluindo a onça-pintada e a onça-parda.

O pesquisador Heriberto Gimenes Junior, mestre em Biologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), destaca que a geografia da região pantaneira e uma série de fatores que incluem o alto grau de conservação do ecossistema favorecem a preservação e refúgio das espécies.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Onça que matou caseiro será levada a centro de reabilitação em Campo Grande no site CNN Brasil.

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