A gestão municipal criou um Comitê de Crise para avaliar legalidade e viabilidade de uma possível situação de emergência em Rio Branco. Equipes técnicas e a defesa civil municipal reúnem informações sobre o alagamento urbano provocado pelas chuvas.
Eles estavam reunidos no auditório da prefeitura até há pouco tempo. O prefeito Bocalom encontrará o vice-presidente Geraldo Alckmin, nesta sexta, em reunião da Suframa, em Manaus, e pedirá apoio ao município para ajudar as famílias atingidas. Veja a cobertura completa AQUI
O ministro da Defesa Civil estará presente.
Houve 101 pontos de alagamento na capital, segundo o Corpo de Bombeiros, ligado ao Estado.
Enchurradas nos diversos igarapés da capital causaram estragos em ao menos 20 bairros.
O número de famílias atingidas e desabrigadas não foi informado.
De acordo com o tenente-coronel Cláudio Falcão, da Defesa Civil Municipal, foi emitido alerta amarelo, “pois a previsão para os próximos três dias é de 50 milímetros de chuva por dia, o equivalente a todo o mês de março, o que acarretará aumento dos níveis de igarapés, córregos, sistemas de drenagem, atingindo cada vez mais famílias”, diz o site da prefeitura.
O que acontece?
Com a decretação do estado de emergência, a prefeitura poderá receber recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atender a população afetada, restabelecer os serviços essenciais e reconstruir estruturas danificadas.
A solicitação da declaração de emergência é feita pelos municípios por meio de um sistema integrado de informações sobre desastres. Os dados são analisados pela equipe da Defesa Civil nacional. No caso de aprovação, os recursos são liberados ao município após publicação no Diário Oficial.