Após participar das duas versões de “Pantanal” e “Renascer”, ambas com versões originais de Benedito Ruy Barbosa, Marcos Palmeira revelou o desejo de participar de mais um remake do autor, “O Rei do Gado”, exibida em 1996.
“Benedito fala do Brasil profundo, mostra a simplicidade, as relações verdadeiras, a humanização do homem do campo. É um poeta, de certa forma. São personagens com que você cruza quando viaja para o interior. Ele consegue atingir o coração das pessoas. Eu sou fã. Se pudesse fazer mais novelas dele, faria”, declarou durante sua participação no videocast Novelão, do O Globo.
Ainda na entrevista, o ator recordou que, logo após “Pantanal”, também fez, na Manchete, “Amazônia”. Na trama com autoria de Jorge Duran, Palmeira deu vida a Lúcio que ao conhecer a jornalista Milla (Cristiana Oliveira), passa a ter visões do passado, de quando os dois se apaixonaram no passado, encarnados como Caio e Camile.
“Era uma novela de circuito interno. Ninguém viu. Tinha uma ideia de passado, presente e futuro que não aconteceu. Foi uma experiência muito rica para mim. Foi um fracasso gigante, com grandes atores. O elenco era muito bom. Era meu primeiro protagonista. Quando você faz sucesso, todo mundo divide esse sucesso. Quando você faz fracasso, a tendência é apontar alguém que está fracassando. Lembro que me procuraram: ‘Poxa, você não está tendo comportamento de protagonista’. Eu pensei: ‘Opa, não poso cair nessa cilada. Estou ali como todo mundo, fazendo o melhor possível”.
Marcos disse que mesmo com a situação, nunca comprou a briga. “Acho que estou falando pela primeira vez. Já falei de sucesso e fracasso, mas não que teriam me culpado de certa maneira pelo fracasso”, acrescentou por fim.
“Renascer”: entenda por que a versão original foi tão icônica
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