Importações de café do Vietnã aumentaram em abril, informa MDIC

O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão, destacou, nesta quarta-feira (7/5), o aumento das importações de café vindas do Vietnã.

Segundo ele, a compra do café vietnamita pode estar relacionada com a decisão do governo federal de isentar o imposto de importação (II) de 11 alimentos — uma das medidas para tentar baratear os preços dos alimentos, que apertaram o bolso dos brasileiros.

“Pode estar relacionado sim [com a isenção do II]. O café do Vietnã, historicamente, não é competitivo no Brasil, [mas] com a queda do imposto e o aumento do preço [do café] no Brasil pode ter se tornado competitivo”, ponderou o diretor.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva para detalhar os resultados da balança comercial referente a abril, na qual o país registrou superávit (quando exportações são maiores do que importações) de US$ 8,15 bilhões.

O MDIC também repassou as variações do volume de importação dos demais produtos em abril, confira:

  1. Azeite de oliva teve uma queda de 4,6% em relação a abril de 2024.
  2. Bolachas e biscoitos subiram 88% em relação a abril de 2024.
  3. Café verde teve volume de 4,7 mil toneladas – não teve importação em abril de 2024, por isso não tem variação.
  4. Café torrado cresceu 35% em relação a abril de 2024.
  5. Carnes desossadas de bovinos, congeladas, caíram 33% em relação a abril de 2024.
  6. Milho aumentou 131% em relação a abril de 2024.
  7. Óleo de girassol recuou 17,3% em relação a abril de 2024.
  8. Massas alimentícias subiram 16,4% em relação a abril de 2024.
  9. Outros açúcares aumentaram 16,8% em relação a abril de 2024.
  10. Sardinha avançou 484% em relação a abril de 2024 – número expressivo devido à base comparativa muito baixa.

Ainda segundo Brandão, o fato de serem produtos específicos dificulta a precisão da análise. “Alguns produtos não dão para relacionar o aumento ou queda com a medida por conta da origem (…) Então, não está diretamente relacionado essa variação com a medida”, disse.

Isenção do II dos alimentos

Buscando reduzir o preço dos alimentos nas gôndolas dos supermercados, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex, órgão do MDIC, se reuniu em 13 de março para decidir a lista dos produtos que teriam alíquota de importação zerada.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), chegou a reforçar que a isenção do II tem caráter emergencial para baratear os alimentos. “É mais um instrumento para ajudar a reduzir o preço do alimento. Não é o único”, declarou.

Alckmin informou que, se a isenção tivesse vigência por um ano, a perda seria de US$ 110 milhões (R$ 650 milhões). “Como a gente espera que vai ser mais transitório, então [o custo] será menor”, afirmou à época.

Ainda segundo ele, o imposto de importação é regulatório, ou seja, não tem impacto no resultado fiscal.



Fonte: Metrópoles

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