Túmulos antigos com mais de 3.000 anos são descobertos no Egito

Três tumbas datadas de milhares de anos foram descobertas em um antigo complexo de sepultamento egípcio. As sepulturas de três importantes estadistas do período do Novo Império (de 1539 a 1077 a.C.) foram encontradas em Luxor, segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

A descoberta foi feita em Dra’Abu El Naga, uma necrópole não real de grande importância em Luxor, informou o ministério em comunicado nesta segunda-feira (26).

A escavação foi realizada inteiramente por egípcios, segundo Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades, que chamou a descoberta de “significativa” para o registro arqueológico do país, em postagem no perfil do ministério no Instagram.

As inscrições no interior das tumbas permitiram à equipe de escavação identificar os nomes e os títulos de seus donos, disse Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, no comunicado. Mais trabalho será necessário para concluir a limpeza e o estudo das inscrições restantes nas tumbas.

Uma das sepulturas pertence a um homem chamado Amun-em-Ipet, do período raméssida (geralmente considerado as 19ª e 20ª dinastias), que teria trabalhado no templo ou nos domínios de Amon, a divindade reverenciada como rei dos deuses. A maioria das cenas em sua tumba foi destruída, com exceção de representações de carregadores de móveis e uma cena de banquete, informou o ministério.

Outra, datada da 18ª dinastia, pertenceu a um homem chamado Baki, que trabalhava como supervisor de celeiro, segundo o ministério.

A terceira tumba, também da 18ª dinastia, pertencia a um homem chamado Es, identificado como detentor de vários cargos: supervisor no Templo de Amon, prefeito dos oásis do norte e escriba.

Abdel Ghaffar Wagdy, diretor-geral das antiguidades de Luxor e líder da missão, descreveu as estruturas dos túmulos no comunicado fornecido pelo ministério. Segundo Wagdy, a tumba de Amun-em-Ipet é composta por um pequeno pátio, uma entrada e um salão quadrado que termina em um nicho, onde a parede oeste foi quebrada.

O mausoléu de Baki consiste em um longo pátio semelhante a um corredor, seguido por outro que leva à entrada principal. Um salão estendido conduz a outro comprido, que termina em uma câmara inacabada contendo seu poço funerário.

A tumba pertencente a Es também possui um pequeno pátio com um poço, seguido por uma entrada principal e um salão transversal que leva a outro salão comprido — também inacabado.

Os locais marcam mais uma descoberta feita este ano em Luxor.

Em fevereiro, uma missão arqueológica egípcio-britânica descobriu a tumba do rei Tutmés II, em uma descoberta que, na época, foi considerada “notável” pelas autoridades.

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