Lula passou a se sentir melhor quando me retirei da comissão, diz Marina

Em entrevista à CNN, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, nesta terça-feira (27), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a se sentir melhor quando ela se retirou da Comissão de Infraestrutura do Senado após ter uma discussão com o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Momentos antes de discutir com o líder do PSDB no Senado, a ministra havia se desentendido com o presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO).

“O próprio presidente Lula me ligou e eu até fiquei preocupada, pois ele teve que ser hospitalizado. Primeira coisa que eu fiz, foi pergunta como ele estava”, disse a ministra. “A frase dele foi: ‘Eu passei a me sentir melhor depois que você decidiu sair daquela comissão, pois não deveria aceitar mesmo’”, concluiu.

Após apresentar um quadro de vertigem, com diagnóstico de labirintite na segunda-feira (26), Lula cancelou as agendas públicas e despachou diretamente do Palácio da Alvorada.

Não vai se encolher diante de ataques

Durante entrevista ao CNN 360°, Marina também declarou que qualquer “vingança” contra ela acaba por mirar “contra o futuro do Brasil” e que não vai se “encolher” diante de ataques.

“Você se sente agredida, porém, não intimidada. Não me senti em nenhum momento intimidada por aquelas atitudes. Tudo o que eles querem é falar alto, bater na mesa e falar grosso”, afirmou.

Ao falar em “atitudes”, Marina se referia às discussões ocorridas nesta terça em comissão.

Na ocasião, Marina reagiu após o presidente do colegiado ironizar a sua “educação” e dizer que ela deveria se pôr “no seu lugar” e deixou a audiência após um senador afirmar que podia respeitá-la como mulher, mas não como ministra.

Os episódios foram protagonizados pelos senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Plínio Valério (PSDB-AM), respectivamente.

Marina havia sido convidada à comissão para prestar esclarecimentos sobre estudos para a criação de unidades de conservação marinha na região da Margem Equatorial, no Norte do país, onde há interesses pela exploração de petróleo.

“Mas, as pessoas começaram a ir por um caminho de puxar uma discussão muito estranha, de dizer que, na demolição que foi feita no Senado no licenciamento ambiental, a culpa é minha”, afirmou.

Na semana passada, o Senado aprovou mudanças nas regras de licenciamento ambiental para empreendimentos, aumentando as competências dos estados e simplificando licenças.

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