As agressões verbais sofrida pela Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante uma audiência na comissão de infraestrutura no senado, pautou o mundo político. E na Câmara Municipal de Rio Branco o vereador Samir Bestene, ao comentar o assunto, apoiou a truculência dos senadores Bolsonaristas Plínio Valério PSDB, do Amazonas, e Marcos Rogério, de Rondônia, dois dos que mais fizeram falas agressivas contra a ministra.
Samir classificou de “mi mi mi e vitimismo” a postura de Marina, mas esqueceu de um recente episódio em que ele próprio e seu grupo familiar se disseram vítimas do autoritarismo do prefeito de Rio Branco. Só faltou Samir chamar Bocalom de traidor. É que os cargos falam mais alto, mesmo diante de um ataque à sua tia, quando Nabiha era secretária de educação, e após isso, quando o prefeito, que já havia decidido pela defenestração da professora, optou por deixar a pasta sem comendo sem se importar com o desgaste.
Não bastasse o silêncio e covardia em não ter tido a coragem de defender sua parente em meio à uma avalanche de pressão protagonizada pelo subsecretário Paulo Machado, bancado por Bocalom, Samir ainda teve seu nome rifado da presidência da Câmara Municipal. Sequer disse um “pio” com prefeito, afinal criticar uma mulher honrada como Marina Silva agrada o eleitorado da extrema direita. Para Samir Bestene, o pau que bate em Chico, não bate em Francisco.