Nesta quinta-feira (5/6), os campeões de cada conferência, Indiana Pacers e o Oklahoma City Thunder, começam a jornada final pelo título da NBA. Por ter feito uma campanha melhor na temporada regular, o OKC faz o primeiro e o sétimo (se necessário) jogo dentro de casa. A arena Paycom Center recebe o duelo inicial, às 21h30 (de Brasília).
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O OKC bateu a marca de melhor temporada com idade média do time mais baixa
Reprodução/ OKC Thunder
Os Pacers ficaram em quarto lugar na temporada regular
Jason Miller/Getty Images
O OKC eliminou os Timberwolves por 4 x 1
Reprodução/ X – @okcthunder
Os Pacers eliminaram os Knicks por 4 x 2
Os dois times traçaram caminhos diferentes durante a temporada. Uma campanha espetacular possibilitou um deles a estar nesta final. O outro mostrou que, mesmo sem despontar na fase inicial, podia surpreender e vencer os playoffs da conferência.
Indiana Pacers
Os Pacers terminaram a temporada regular em quarto lugar, mas a vontade de superar a campanha do ano passado se mostrou presente assim que foi dado o apito inicial dos playoffs. O time, que foi vice-camepão da conferência leste em 2023/24, mostrou as garras que pareciam estar escondidas na primeira fase.
Na primeira rodada dos playoffs, o time de Indiana varreu os Bucks, de Giannis Antetokounmpo, por 4 x 1, para dar início à ascensão. Na fase seguinte, a equipe passou pela prova de fogo. Os Cavaliers lideraram a tabela da conferência leste, em uma campanha com apenas 18 derrotas, mas mesmo assim não conseguiram segurar o time de Tyrese Haliburton.
Os Pacers repetiram os 4 x 1 contra o primeiro colocado do lado leste e garantiram a vaga na final da conferência. Na decisão contra os New York Knicks, o time amarelo e azul teve um pouco mais de trabalho para conter os adversários. Mas finalmente, no Jogo seis, a equipe venceu em casa, por 125 x 108, superando o fantasma do ano e indo à final da NBA depois de 25 anos.
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Oklahoma City Thunder
O OKC, por outro lado, tem uma temporada brilhante. A presença do time na disputa pelo título não é surpresa, tendo em vista a campanha com 68 vitórias e 14 derrotas, a melhor deste ano.
Além disso, a equipe atingiu a marca da melhor desempenho com a menor média de idade. O time que nasceu em 2008, após a transição do Seattle Supersonics, pode conquistar o troféu da NBA pela primeira.
Após ser o primeiro a classificar para os playoffs, o time bateu os Grizzilies sem precisar de muito esforço, vencendo os quatro jogos sem nenhuma derrota.
Porém, na semifinal, o time do astro Shai Gilgeous-Alexander passou por um sufoco e quase não seguiu na corrida pelo título. O OKC saiu atrás na disputa contra os Nuggets e só conseguiu virar no Jogo cinco, por 3 x 2, mas os adversários de Denver ainda empataram no duelo seguiente.
Foi somente no sétimo e último confronto que o OKC garantiu a vaga na final da conferência. Já na decisão pelo campeão do lado Oeste, o time voltou a ter tranquilidade e perdeu somente uma vez para os Timberwolves. O triunfo que levou a equipe à final geral saiu no Jogo cinco, na vitória por 124 x 94.
Haliburton x Gilgeous-Alexander
O duelo promete ser grandioso e muito disso é dado por conta dos astros de cada lado da quadra. O OKC conta com o eleito MVP e detentor da maior da maior média de pontos por jogos da temporada: Shai Gilgeous-Alexander. Enquanto o Indian, tem como arma Tyrese Haliburton, considerado um dos mais decisivos do ano.
Shai faz uma temporada de tirar o fôlego, com média de 32,7 pontos, a melhor da carreira do atleta desde que foi draftado em 2019. Além de ter sido escolhido o melhor jogador da temporada, ainda foi responsável por atingir uma marca incrível. Em uma partida contra o Utah Jazz, o jogador marcou 54 pontos, a maior de sua carreira, que levou o time à vitória por 123 x 114.
Queridinho pela torcida dos Pacers, Haliburton já era esperado entre os nomes de destaque da temporada, apesar de não ter sido escolhido o MVP da conferência Leste, que foi dado ao colega de equipe Pascal Siakam.
Contudo, o crescimento do jogador durante os playoffs é claro. No Jogo quatro, contra os Knicks, ele chegou a uma marca inédita na NBA: 32 pontos, 15 assistências e 12 rebotes com zero turnovers (perda da posse de bola por um time antes que ele possa arremessar à cesta do adversário).
Fonte: Metrópoles