Quadrilha que matou engenheiro em SP é “grande” e age “rápido”, diz polícia

As investigações acerca do latrocínio contra o engenheiro Francisco Paulo de Sebe Filippo, de 57 anos, dentro de sua casa na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, na última quarta-feira (4), apontam que a quadrilha especializada em assalto à residência é “grande” e costuma agir de modo “rápido”, de acordo com a Polícia Civil de São Paulo. A informação foi dada em coletiva de imprensa na sexta-feira (6), no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Segundo os investigadores, os assaltantes utilizaram um controle clonado do portão da garagem para acessar a casa da vítima e desligaram câmeras de segurança para não deixar pistas. A polícia aponta que os integrantes da quadrilha se revezam para cometer os crimes — todos já conhecidos pelos agentes por passagens de furto e roubo.

Como age a quadrilha

As vítimas têm a rotina acompanhada pelos criminosos para que as residências sejam invadidas e os moradores extorquidos e mantidos reféns sem levantar suspeitas.

A mesma quadrilha pode estar envolvida em um crime do final do mês passado, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em que uma família foi feita refém por 12 horas enquanto teve as contas bancárias esvaziadas. Um veículo HB20 foi visto sendo usado nos dois crimes.  A polícia destaca que, nesse caso, a quadrilha levou mais tempo, mas as ações costumam levar minutos.

Outra diferença trazida pela polícia é a vítima fatal, que não está no modus operandi dos criminosos. Os investigadores acreditam que o engenheiro possa ter tentado fugir e foi baleado.

O crime no Jardim Paulistano

Dos quatro assaltantes que estavam na residência do engenheiro, no Jardim Paulistano, zona oeste de São Paulo, na última quarta-feira (4), dois foram identificados: Wesllen Medeiros da Silva e Willian Alex Bueno — este último estava foragido e foi preso na noite da última sexta-feira (6).

Wesllen Medeiros da Silva foi morto em confronto com a PM na sexta, durante o cumprimento de um mandado de busca, apreensão e prisão, na zona leste da capital. Outros dois homens, identificados pela polícia como Kauan e Alexandre, estavam com ele e foram presos em flagrante. Kauan foi detido por porte ilegal de arma de fogo. Eles também são suspeitos de integrarem a quadrilha.

No cumprimento dos mandados na casa de Willian, foram encontradas roupas que ele utilizou no dia do crime, identificadas por imagens de câmeras de segurança. O homem é indicado como o atirador que executou o engenheiro.

O caso segue em investigação pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

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