A Câmara Criminal negou, por unanimidade, a soltura de Francisco Gleidson de Souza Nunes, conhecido como “Neném”. A decisão foi tomada durante sessão virtual do Tribunal de Justiça do Acre.
No recurso, a defesa pediu a revogação da prisão preventiva ou a substituição por prisão domiciliar.
O advogado argumentou a ausência de fundamentação para a decretação da prisão preventiva e também que “Nénem” tem condições pessoais favoráveis – entre elas vínculo familiar forte, residência fixa, emprego certo e possui empresa do ramo da construção.
Mas o relator da matéria desembargador Samoel Evangelista manteve a primeira decisão.
O magistrado disse, que a decisão que converteu a prisão em preventiva contém fundamentação suficiente, e concluiu que as condições, pessoais não impedem a segregação cautelar, quando presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva.
Francisco Gleidson é apontado como um dos líderes de uma organização criminosa no Acre. Foi preso no dia cinco de abril deste ano, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, por policiais do 2º Batalhão.
Na casa do acusado, os militares apreenderam uma arma de fogo.
Recentemente, “Neném”, teve a prisão preventiva decretada, por suposto envolvimento na morte da jovem Yara Paulino, morto em via pública a golpes de ripa.