Novo racha: Mazinho destrata governador, que não aceita transformar hospital de Sena em palco político

O prefeito Mazinho Serafim e o governador Gladson Cameli tiveram uma conversa tensa, na noite desta quinta-feira, por telefone.

O gestor de Sena Madureira sugeriu que Cameli fosse praquele lugar e o chamou de “filho da p.”.

Havia, na casa dele, um grupo de apoiadores que viu e ouviu os berros do prefeito, gerando desconforto e envergonhando a todos.

A deselegância e má educação do prefeito, que já são de conhecimento do mundo, vieram carregadas de ingratidão, mais uma vez. Ele se disse contrariado após o desligamento de três enfermeiros para dar lugar a servidores concursados do Hospital João Câncio Fernandes. Também cobrou do governador a substituição dos diretores clínico e administrativo do hospital. Essas diretorias, exige Mazinho, deveriam ser preenchidas pelo seu pessoal de confiança.

Mazinho exige “porteira fechada” na gestão da unidade hospitalar, e não se considera contemplado apenas com a nomeação de Nildete Lira, indicação sua, para a Direção geral. A diretora é prima do deputado Gilberto Lira, ex vice de Mazinho Serafim.

O prefeito, em mais um flagrante de descontrole emocional, proibiu, ontem mesmo, que os médicos da rede municipal dêem plantão no hospital geral da cidade. A ordem dada por ele é para descumprir um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre estado e prefeitura, a fim de garantir assistência de qualidade aos pacientes, sem furo nas escalas de plantão. Nota-se que o prefeito não está preocupado com a saúde dos senamadureirenses.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, segue orientações do governador, para não permitir que o hospital seja transformado em palco político. A resistência do secretário, que tem focado na humanização e qualidade no atendimento aos pacientes, também irritou o prefeito, que pediu “a cabeça” de 12 servidores e não teve seu pleito atendido pela Sesacre.

Mazinho já anunciou ser pré-candidato a senador, e tem apostado no assistencialismo, usando uma unidade de saúde pública para pavimentar a sua campanha eleitoral.

A consequência do entrevero deve ser a renúncia da diretora geral, que está no cargo a menos de um mês. Isso acontecendo, fica sacramentado um novo racha entre Mazinho e Gladson.

Setores da imprensa, sobretudo este site, vêm alertando há tempos sobre o uso indevido da saúde pública no terceiro maior município do Acre. Não deve ser este o objetivo do estado ao repassar a gestão administrativa do hospital a uma aliada do prefeito.

Mazinho não manda no sistema de saúde do Estado.

Só ele não quer entender isso.

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