A novela “Guerreiros do Sol”, disponível no Globoplay e no “Globoplay Novelas” desde 11 de junho, recria com riqueza de detalhes o sertão nordestino.
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A produção exigiu oito meses intensos de gravações ao longo de 2023. De acordo com a equipe, seis meses se concentraram nos Estúdios Globo e em externas no Rio de Janeiro. Já os dois meses restantes ocorreram em cenários naturais no Sertão, passando por cidades como Piranhas e Delmiro Gouveia, em Alagoas, além de Canudos e Paulo Afonso, na Bahia.
A escolha por filmar em locações autênticas trouxe desafios logísticos. Em Canudos, por exemplo, só foi possível acessar os locais com veículos 4×4. “Eram mais de 20 caminhonetes por dia para comportar toda a operação”, relatou a equipe. Como as casas de taipa originais se mostraram pequenas para os equipamentos e o elenco, a cenografia precisou erguer construções maiores para as filmagens.
Figurinos, punhais e armas artesanais remetem ao cangaço
Para garantir fidelidade histórica, a produção contou com consultorias especializadas. Um dos principais nomes foi o historiador Robério Santos, conhecido por seu acervo sobre o Cangaço. Ele colaborou com a equipe de arte, figurino e cenografia.
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“Ele fotografava esse material e mandava para a equipe de Guerreiros do Sol sempre que eles precisavam de alguma referência”, revelaram os bastidores.
A ambientação exigiu ainda a criação de réplicas de punhais típicos da época. Alguns foram comprados em feiras de antiguidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas os maiores vieram das mãos de um artesão pernambucano. As peças, feitas com cabo de madrepérola, ouro e chifres, impressionaram por sua semelhança com as originais.
Além disso, o livro “Guerreiros do Sol – Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil”, de Frederico Pernambucano de Mello, serviu como base para a construção visual da obra. O autor, inclusive, atuou como consultor da novela, reforçando o compromisso da produção com a veracidade cultural e histórica do enredo.
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Fonte: OFuxico