O clima não anda nada bom entre os dirigentes do PT no Acre. Uma eleição interna se aproxima e deve sobrar cacos pra todo lado.
A sucessão do presidente estadual Daniel Zen será de chapa única encabeçada pelo militante Cesário Braga, que sofre resistência do ex-senador Jorge Viana. Os dois não se cheiram desde a eleição de 2018, quando Jorge disputou a reeleição para o senado e colocou a derrota na conta de Cesário, Kamai e companhia. Os dois, acredita o ex-governador, forçaram a candidatura de Ney Amorim ao mesmo posto. Jorge Viana irá disputar novamente uma cadeira de senador em 2026 e tenta apontar os rumos do PT, por isso faz críticas ao nome de Cesário para presidir a sigla.
Outro ponto de discordância do manda chuva diz respeito ao nome do vereador André Kamai para disputar o governo pela esquerda. Viana vê o companheiro como “sem densidade eleitoral suficiente” para a batalha e defende a candidatura de um nome que seja “para valer”.
O suycesso ou fracasso de Vianas nas urnas, em 2025, vai depender do cenário a ser desenhado nos próximos meses. O PT enfrente rejeição enorme há mais de 6 anos, e tenta se reinventar para voltar ao protagonismo político no Acre.
Jorge conta com o apadrinhamento de Lula.