Basquete: seleção do Senegal cancela treinos nos EUA após vistos negados

A seleção feminina de basquete do Senegal teve que cancelar um campo de treinamento programado nos Estados Unidos após alguns membros da equipe terem seus vistos negados, informou o primeiro-ministro do país na quinta-feira (19).

O Primeiro-ministro senegalês Ousmane Sonko escreveu no Facebook que o campo de treinamento de 10 dias, que estava previsto para acontecer em uma universidade nos EUA entre 22 de junho e 3 de julho, será realizado na capital do Senegal, Dakar, “um ambiente soberano propício ao desempenho de nossas atletas” após “várias” jogadoras terem seus vistos negados.

“Reafirmamos clara e firmemente nossa nova doutrina de cooperação: cooperação livre e equilibrada baseada no respeito mútuo e benefício compartilhado”, escreveu Sonko em sua publicação.

Em um comunicado publicado no Instagram pela federação senegalesa de basquete, a entidade informou que dois representantes da federação, um médico, um fisioterapeuta, cinco jogadoras, um comissário, o gerente geral e o delegado ministerial tiveram vistos recusados pelo embaixador dos Estados Unidos no Senegal.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse à CNN Sports que, devido à natureza confidencial dos vistos americanos, não poderia comentar sobre casos individuais.

No início deste mês, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou uma proibição de viagens para 12 países, que restringe a entrada de cidadãos do Afeganistão; Mianmar, também conhecido como Birmânia; Chade; República do Congo; Guiné Equatorial; Eritreia; Haiti; Irã; Líbia; Somália; Sudão; e Iêmen.

Pessoas de sete países têm uma restrição parcial: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

Na proclamação inicial do presidente, há exceções para atletas, treinadores, funcionários importantes e familiares imediatos de atletas que viajam aos EUA para a Copa do Mundo de 2026, Jogos Olímpicos de 2028 e “outros grandes eventos esportivos conforme determinado pelo Secretário de Estado.”

A notícia surge em meio a relatos de que Trump está considerando adicionar mais 36 países à lista de proibidos, 25 dos quais seriam da África, incluindo o Senegal.

A equipe senegalesa é a força dominante no basquete feminino africano, tendo conquistado 11 títulos do Fiba Women”s AfroBasket, o maior número entre todos os países.

No entanto, as Leoas não conseguiram manter esse nível nos últimos anos, tendo vencido pela última vez em 2015, terminando em segundo lugar três vezes desde então.

O campo de treinamento nos EUA era parte da preparação para a próxima edição do torneio bienal que será disputado entre 26 de julho e 3 de agosto em Abidjan, Costa do Marfim.

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