Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um grave acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. A jovem, que iniciou um mochilão pela Ásia em fevereiro, já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de seguir para a Indonésia.
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Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana também atua como dançarina de pole dance. Ela caiu de uma altura estimada em 300 metros durante a subida à montanha e permanece no local, ferida, desde então.
Segundo informações divulgadas por sua irmã, Mariana, a jovem ficou mais de 16 horas isolada, sem comida e sem água, até que uma equipe de montanhistas conseguiu alcançá-la com suprimentos. O grupo chegou ao local pouco antes das 22h do horário local — 11h no horário de Brasília. No entanto, o resgate completo, conforme relatado pela família, deve ocorrer apenas com a chegada da manhã, devido à baixa visibilidade e às dificuldades impostas pelo terreno.
Família busca ajuda enquanto resgate enfrenta obstáculos
A notícia do acidente chegou até a família por meio das redes sociais. “Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá”, explicou Mariana. “Eu fiquei sabendo através do Instagram”, afirmou.
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Mariana contou que um grupo de trilheiros passou pela região cerca de três horas após a queda e encontrou os turistas que acompanhavam Juliana. Com a ajuda de um drone, esse grupo registrou imagens da área e enviou vídeos à família. Em um dos registros, um dos integrantes comenta, em inglês: “Ela parece muito assustada”.
A irmã revelou ainda que Juliana apresentava sinais de debilidade extrema e não conseguia se mover. Por volta das 4h, no horário de Brasília, parte da equipe de resgate já havia chegado, mas o responsável por descer até onde ela se encontrava ainda não tinha aparecido. “Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para mantê-la acordada”, contou. Segundo ela, Juliana respondeu apenas com um “help” em tom fraco e trêmulo.
A família entrou em contato com a embaixada brasileira em Jacarta, que tenta intermediar a comunicação com a empresa responsável pelo passeio. Mariana relatou que a tentativa direta de contato não foi produtiva: “A gente tentou contato com eles, mas o inglês era muito ruim”.
Ainda conforme Mariana, desde as 2h da madrugada no horário de Brasília, uma espessa nuvem encobria a região, tornando a operação de resgate ainda mais desafiadora.
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Fonte: OFuxico