*Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
Na última sexta-feira (27/6), a Justiça de São Paulo confirmou a absolvição do ex-BBB Felipe Prior da acusação de ter estuprado uma mulher durante os jogos universitários em 2018. O caso virou uma grande polêmica desde que o arquiteto participou da 20ª edição do reality show, e a decisão ainda cabe recurso.
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O G1 confirmou alguns detalhes com o advogado Renato Stanziola Vieira, responsável por representar o empresário. O caso está sob segredo de Justiça e o Tribunal informou que “não tem acesso às informações, restritas, nesses casos, às partes e advogados”.
A denúncia afirma que o caso aconteceu durante o InterFAU, em 2018, evento esportivo universitário anual que ocorre entre faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, no município de Itapetininga, no interior do estado. Por outro lado, a história acabou sendo exposta dois anos depois.
Felipe Prior responde a quatro processos por acusações de estupro
Felipe Prior segue respondendo a um total de quatro processos por estupro na Justiça de São Paulo. Duas das acusações já resultaram em condenações, enquanto um caso foi arquivado e outro aguarda julgamento. A condenação mais recente, proferida em segunda instância em setembro de 2024, sentenciou Prior a oito anos de prisão em regime semiaberto.
O caso refere-se a um possível estupro ocorrido em 2014, quando Prior, então universitário, foi acusado de ter se aproveitado da embriaguez de uma colega para praticar atos libidinosos e conjunção carnal. A defesa de Prior já recorreu da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Detalhes do processo de 2014 revelam que Prior teria oferecido carona à vítima e a uma amiga após uma festa universitária. Após deixar a amiga, ele seguiu com a vítima para a casa dela, onde o crime teria acontecido em uma rua próxima à residência da mulher.
A sentença de primeira instância, proferida pela 7ª Vara Criminal da capital, destacou a complexidade do caso, com 19 pessoas ouvidas, e a coerência dos depoimentos de vítimas e testemunhas, que, juntamente com as provas, formaram um conjunto robusto para a condenação.
Fonte: Portal LEODIAS