Fruta popular é rica em vitamina C, fortalece a imunidade e o colágeno

Amarelo por fora e geralmente esbranquiçado por dentro, o melão é um alimento tropical originário da África que se adaptou bem ao solo brasileiro. O Brasil está entre os maiores produtores da fruta no mundo, com destaque para o cultivo no Nordeste, especialmente no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Presente no café da manhã, saladas, sucos e até sobremesas, o melão é composto por quase 90% de água. Por isso, é amplamente associado à hidratação. Mas seus benefícios vão além do refresco: a fruta também é rica em vitamina C, potássio, betacaroteno e folato, nutrientes que atuam em diferentes funções do organismo.

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“A vitamina C fortalece a imunidade e o colágeno; o potássio regula a pressão arterial; o betacaroteno é convertido em vitamina A para visão e pele; e o folato é essencial para a renovação celular”, explica a nutricionista Marcelli Farias, que atende no Rio de Janeiro. Segundo ela, o conjunto nutricional torna o alimento uma escolha inteligente para compor uma alimentação equilibrada.

Outro ponto que chama a atenção é a relação entre o melão e o controle de peso. Com poucas calorias e bastante volume, a fruta promove saciedade e pode substituir sobremesas calóricas sem prejudicar o prazer ao comer.

“O melão é recomendado em estratégias de emagrecimento devido à sua baixa densidade energética e elevado teor de água, características que promovem maior saciedade com menor consumo calórico”, afirma a especialista.

Na visão do nutrólogo Matheus Azevedo, de São Paulo, os benefícios da fruta são amplos e merecem destaque. “O melão é rico em água, potássio e possui baixo teor calórico e glicêmico, o que pode ajudar na regulação da pressão arterial e no controle da glicose, especialmente quando consumido com moderação e dentro de uma alimentação balanceada”, ensina.

Foto colorida de melão cortado - MetrópolesEm algumas culturas, o melão é utilizado em práticas medicinais por suas propriedades diuréticas e digestivas

Para quem enfrenta quadros de constipação ou refluxo, o consumo moderado da fruta também pode trazer alívio. É um alimento identificado como funcional por conter antioxidantes, fibras, compostos anti-inflamatórios naturais e favorecer a hidratação. Esse conjunto auxilia na modulação de processos inflamatórios e na proteção das células contra o estresse oxidativo.

“Por ser rico em água e fibras solúveis, o melão pode ajudar no funcionamento intestinal. Seu pH alcalino e digestão leve o tornam bem tolerado por muitos pacientes com refluxo, desde que em pequenas porções”, afirma Azevedo.

A combinação com outros alimentos também pode influenciar na forma como o organismo aproveita os nutrientes do melão. Marcelli recomenda misturá-lo a fontes de gordura boa ou proteína, como iogurte natural, sementes ou castanhas.

“Essa combinação auxilia no controle da resposta glicêmica, promove maior saciedade e favorece a absorção de nutrientes lipossolúveis, como o betacaroteno”, explica a nutricionista.

Principais benefícios do melão

  • Hidratação do organismo.
  • Regulação da pressão arterial.
  • Melhora da digestão e do trânsito intestinal.
  • Fortalecimento do sistema imunológico.
  • Ação antioxidante e anti-inflamatória.
  • Redução da retenção de líquidos.
  • Auxílio no controle glicêmico.

Contraindicações do melão

Ainda assim, a fruta não pode ser ingerida com exagero e os profissionais de saúde alertam que existem alguns grupos de risco para os quais o consumo não é indicado. Entre eles, destacam-se:

  • Pacientes com problemas renais: o potássio presente no melão pode se acumular no organismo em casos de insuficiência renal, aumentando o risco de hipercalemia (excesso de potássio no sangue);
  • Pessoas com intestino sensível: em grandes quantidades, o melão pode causar distensão abdominal, gases ou desconforto intestinal, especialmente em quem tem síndrome do intestino irritável;
  • Diabéticos: apesar de ter baixo índice glicêmico, o consumo excessivo pode impactar a glicemia;
  • Interações pontuais com medicamentos: em casos específicos, o consumo de grandes volumes junto com certos remédios pode interferir na absorção. Por isso, o ideal é manter um intervalo entre a ingestão da fruta e a medicação, se houver orientação médica.

O armazenamento correto também faz a diferença: o ideal é manter o melão inteiro em local fresco e arejado. Depois de cortado, ele deve ser guardado na geladeira, em recipiente fechado e protegido da luz, para preservar vitaminas sensíveis como a vitamina C e o betacaroteno.

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Fonte: Metrópoles

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