Depois da minissérie “Senna”, da Netflix, deixar de lado momentos importantes do relacionamento do piloto brasileiro com Adriane Galisteu, o romance será tema de um novo documentário da Max feito em parceria com a própria atriz e apresentadora. À repórter Mônica Apor, do portal LeoDias, Galisteu disse que está empolgada para que os fãs possam conhecer a história através da produção, que já está na reta final e deve chegar ao streaming em dezembro.
“A gente não encerrou o processo [da produção do documentário] ainda, mas boa parte já foi e acho que vocês vão gostar muito. O que eu posso dizer é que essa é uma história que merece ser contada e que eu fiz com muito muito amor”, contou Adriane Galisteu.
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O anúncio da nova produção foi feito pelo primeira vez no painel “Max: Histórias que geram impacto” da Rio2C, um dos maiores eventos do audiovisual do Brasil e da América Latina.
A série documental trará Adriane Galisteu pela primeira vez no controle da narrativa do romance de 18 meses com o ídolo brasileiro desde o lançamento do livro “Caminhos das Borboletas”, escrito com base em relatos da atriz sobre o relacionamento com Ayrton Senna durante 1993 até a morte do piloto brasileiro em 1994.
“É uma história que quem teve acesso ao livro conheceu. Mas o livro parou lá atrás na 12ª edição, então tem muita gente que não tem acesso, mas que agora vão ter”, comentou.
Galisteu na produção da Netflix
Com seis episódios, a minissérie “Senna”, da Netflix, contou desde a infância do astro das corridas da Fórmula 1 e trouxe períodos marcantes da vida pessoal do piloto, desde a amizade com o comentarista Galvão Bueno e o romance com a Rainha dos Baixinhos, Xuxa.
A participação de Adriane Galisteu, última parceira de Ayrton Senna, porém, foi drasticamente reduzida, para insatisfação de alguns dos fãs e da própria atriz – que teve apenas 2 minutos e 34 segundos de representação.
A colunista do portal LeoDias Carla Bittencourt revelou que isso ocorreu pois a família Senna, que ignora completamente a apresentadora desde a morte do piloto, não queria de jeito nenhum que a ex-modelo ganhasse espaço na produção. A Netflix, porém, conseguiu convencer a presidente do Instituto Senna, Viviane Senna, sob ameaças de cancelar a minissérie.
“Depois de pouco mais de dois anos, Viviane Senna cedeu, mas impôs uma condição para a continuidade do trabalho: minimizar a importância de Galisteu na vida do irmão e tratá-la apenas como mais uma namorada – e nunca como a viúva do piloto. E assim foi feito. Por pressão da Netflix, a apresentadora de “A Fazenda” até está na história, mas sem o tamanho que ela de fato teve na vida de Ayrton Senna”, escreveu a colunista.
Fonte: Portal LEODIAS