Médica faz alerta após relato de Adriane Galisteu sobre menopausa

Adriane Galisteu voltou a falar sobre a importância de quebrar tabus em torno da menopausa, em entrevista exclusiva à repórter Mônica Apor, do portal LeoDias. A apresentadora de 52 anos, que tem se dedicado a ampliar o acesso à informação e ao tratamento, defende a transformação da Lei 18.074,  que visa garantir o acolhimento humanizado e ações de conscientização sobre o climatério e a menopausa, além de assegurar acesso a exames diagnósticos, acompanhamento psicológico e tratamento individualizado, hoje válida apenas em São Paulo, em uma política nacional de atendimento gratuito pelo SUS.

Para saber mais sobre o tema bastante relevante e que tem ganhado mais destaque recentemente, tanto por sua importância para a saúde feminina quanto por seu impacto na vida social e profissional das mulheres, o portal LeoDias conversou com a ginecologista Patricia Magier. Ela destaca os principais sintomas que indicam que uma mulher pode estar entrando na menopausa e como ela pode lidar com essa transição de forma saudável.

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Adriane Galisteu fala sobre novo documentário que conta romance com Ayrton SennaPortal LeoDias
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Adriane Galisteu, esposa do empresário Alexandre Iodice e mãe de Vittorio, celebrou 52 anosReprodução: Instagram
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A especialista explica que a transição para a menopausa começa antes da última menstruação, quando ocorre realmente a menopausa. “Os sintomas mais comuns incluem ondas de calor, especialmente à noite, alterações de humor, insônia, queda da libido, ressecamento vaginal, ansiedade, dificuldade de concentração, perda de memória e ganho de peso. Esses sintomas podem ser inespecíficos, mas indicam que os hormônios já estão diminuindo”, informa.

Patricia pontua que cada mulher vivencia essa transição de maneira diferente. “Algumas têm sintomas leves, até achando que é algo normal da idade, enquanto outras enfrentam sintomas mais intensos. Como lidar com essa fase? Primeiramente, com informação de qualidade e acompanhamento médico especializado. É essencial perceber o que o corpo está sinalizando, sem normalizar sintomas que não eram presentes antes”, fala.

Segundo a médica, para uma transição mais tranquila e saudável, é fundamental manter uma boa alimentação, praticar atividades físicas regularmente, dormir bem e gerenciar o estresse. “Além disso, é crucial fazer o acompanhamento dos hormônios e a suplementação necessária para uma transição para a menopausa de forma saudável”, salienta.

Adriane Galisteu relatou que sentiu mudanças no corpo e na mente, e contou como a reposição hormonal foi fundamental para sua estabilidade. Ela enfatizou a importância de procurar orientação médica e fazer acompanhamento regular para ajustes na dosagem. Com um estilo de vida saudável e cuidados contínuos, ela celebrou a transformação positiva que experimentou.

“A terapia hormonal deve ser sempre individualizada. Ela é indicada não só para melhorar os sintomas da menopausa, mas também para prevenir doenças como osteoporose e doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte entre mulheres após a menopausa, além de ajudar no controle da saúde mental. A reposição hormonal tem um papel importante tanto no tratamento quanto na prevenção”, orienta Patricia Magier.

Principais contraindicações

De acordo com a ginecologista, as principais contraindicações incluem histórico de câncer hormônio-dependente, problemas circulatórios, trombose prévia, doença cardiovascular descompensada, doença hepática e gravidez. “Se a mulher não apresenta essas contraindicações, a reposição hormonal é indicada, com a escolha de hormônios bioidênticos. A via de administração preferencial é a periférica, por meio de gel, implante ou adesivo, evitando a via oral”, frisa.

A médica ainda pontua que é fundamental que a reposição hormonal seja feita sob acompanhamento médico especializado, que saiba ajustar os hormônios e considere a mulher como um todo: aspectos hormonais, saúde mental, histórico familiar e estilo de vida. “O objetivo não é apenas aliviar os sintomas, mas também prevenir doenças, melhorando a qualidade de vida e a autoestima”, informa.

Durante essa fase de transição, segundo a especialista, é necessário realizar exames regulares para acompanhar os hormônios e ajustar a reposição conforme necessário. “A principal causa de efeitos colaterais da terapia hormonal é o desajuste da dosagem ou a escolha inadequada da via de administração, que pode afetar a absorção. Como qualquer fase de transição, a menopausa exige ajustes e monitoramento contínuo”, diz.

“É importante acompanhar a saúde metabólica, óssea, cardiovascular e ginecológica, com exames de rotina como mamografia, ultrassonografia e dosagem hormonal sanguínea ou salivar. O acompanhamento médico garante que a dose seja ajustada conforme as necessidades do organismo, garantindo segurança e bem-estar durante todo o processo. Mulheres bem orientadas, com suporte médico adequado e um estilo de vida saudável, vivem essa fase com plenitude, vitalidade, autoestima elevada e sem os sintomas mais incômodo”, finaliza a ginecologista.



Fonte: Portal LEODIAS

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