Homem que tinha 1,71m faz cirurgia para chegar em 1,95m: “Dor brutal”

O influencer alemão Leon Otremba decidiu encarar duas vezes um procedimento que poucos têm coragem e que quase nenhum médico recomenda. Incomodado por ter 1,71 m de altura, ele passou por duas cirurgias de alongamento ósseo nas pernas em menos de dois anos. Saiu delas com 1,95 m de altura, mas com fortes dores.

A técnica utilizada exigiu que os ossos de suas pernas fossem quebrados. Em seguida, hastes metálicas foram implantadas para permitir o crescimento gradual do tecido ósseo. Procedimentos desta natureza geralmente são indicados para pessoas com malformações ou deformidades, mas ele se submeteu com fins estéticos. Durante o processo, Leon ficou meses entre cadeira de rodas e muletas.

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“Foi uma mudança de vida”, afirmou em vídeo publicado no seu Instagram, em que detalha cada etapa do processo. “Eu sempre fui a pessoa que tinha que olhar para cima quando falava com os outros. Agora, eu olho para baixo e vou aumentando enquanto eu me sentir feliz”, disse.

Apesar de celebrar o ganho de mais de 23 centímetros de altura, ele também deixou claro que a experiência foi marcada por dor intensa, limitações físicas e noites sem sono.

O preço da dor prolongada

A primeira cirurgia aconteceu em 2023. O fêmur dele, o osso das coxas, foi alongado em 10 centímetros com o uso de hastes internas fixadas com estruturas metálicas externas presas por pinos, que atravessaram a pele e os ossos.

O processo exige ajustes diários de cerca de 1 milímetro que vão afastando os ossos para aumentar, pouco a pouco, a distância entre eles no processo de cicatrização. Leon passou seis meses com esses fixadores. A região deve ser constantemente higienizada para prevenir infecções, segundo recomendações médicas.

“A dor foi brutal. Foi muito ruim. Eu só queria que os dias passassem. Dormia três ou quatro horas por noite. Depois de meses assim, você enlouquece. Eu só queria uma noite com oito horas de sono”, relatou o alemão em seus vídeos. Se seguiram várias sessões de fisioterapia e meses caminhando com o apoio de bengalas e muletas.

A segunda cirurgia

Entretanto, fascinado com o resultado conquistado, ele decidiu se submeter a uma segunda intervenção, que ocorreu no início de 2025. Desta vez, a tíbia (osso da canela) foi alongada com o método intramedular.

Neste caso, o ajuste da haste é feito sem uso de fixadores externos. A técnica utiliza um pino com mecanismo de clique ativado pelos pés que permite o seu lento afastamento. Mesmo sendo menos invasivo, o procedimento não dispensou meses de fisioterapia.

Leon precisou reaprender a andar. O receio de não se recuperar completamente também o acompanhou após a operação, mas o segundo procedimento, na opinião dele, foi muito mais tranquilo.

Logo após a cirurgia, ele afirmou que a dor era suportável. “De um a 10, é um três. É administrável”, disse. Embora ainda esteja na recuperação da cirurgia feita em janeiro, o influencer não descarta fazer outros procedimentos de alongamento no futuro.

Ele afirma ter treinado intensamente após o procedimento para recuperar a mobilidade. “Dessa vez, não senti dor. É difícil, mas é o preço que pago para ficar 20,5 cm mais alto para o resto da vida”, afirma.

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Foto mostra diferença de tamanho de Leon antes e depois das cirurgias

Reprodução/Instagram/le_tremba2 de 2

Leon ficou meses usando muletas durante o processo de recuperação

Reprodução/Instagram/le_tremba

Busca arriscada por autoestima

A decisão de Leon de fazer as cirurgias não veio por acaso. Em seus vídeos, ele revela que a baixa estatura gerava sofrimento emocional. “Em 2023, eu me sentia muito baixo. Estava deprimido por causa da minha altura, me sentia francamente humilhado ao ser fotografado ao lado de outros homens da minha família”, contou.

O procedimento de alongamento ósseo, porém, é considerado de alto risco. O ortopedista Luciano Miller, do Hospital Albert Einstein, alerta que não é recomendado para fins estéticos. A técnica é indicada apenas para correções funcionais.

“Envolve fraturas, lesiona a musculatura e tem alto risco de infecções. Há muitos riscos envolvidos em se recorrer a esta prática, então de forma nenhuma há a possibilidade de se prescrevê-la com fins estéticos”, disse o ortopedista em entrevista anterior ao Metrópoles.

Segundo ele, não há como justificar o uso desse tipo de intervenção apenas para mudar a aparência. Miller também chama atenção para o desequilíbrio corporal causado pela cirurgia. “O corpo deve manter a proporção. O procedimento alonga apenas as pernas. Isso afeta a biomecânica como um todo”, conclui o especialista.

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Fonte: Metrópoles

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