Governo gasta R$ 457 milhões com previdência no 1° trimestre de 2025

O governo gastou R$ 457.799 milhões com benefícios previdenciários e assistenciais no 1° trimestre de 2025. Cerca de R$ 306.888 milhões foram gastos com remuneração de pessoal e o gasto com juros foi de R$ 297.707 milhões no mesmo período.

No total, as despesas chegaram a R$ 1,3 bilhão no período analisado, com isso, a necessidade líquida de financiamento do governo geral, que engloba Estados e Municípios, atingiu 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no 1° trimestre de 2025, ante a 1,80% no mesmo período do ano anterior. Isso significa uma redução de 0,1 p.p.

De acordo com o Tesouro Nacional, o resultado é explicado pelo aumento nominal de 10,2% da receita, atingindo R$ 1,2 bi, e de 9,9% da despesa, que alcançou R$ 1,3 bi, em relação ao mesmo período de 2024.

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Os dados são do Boletim de Estatísticas Fiscais do Governo Geral do 1º trimestre de 2025, divulgado nesta quinta-feira (10/7) pelo Tesouro. Existe necessidade líquida de financiamento quando a diferença entre a receita e a despesa é negativa. Quando o resultado é positivo, existe uma capacidade líquida de financiamento.

Do lado das receitas, houve um aumento de 0,21 p.p em relação a 2024, saindo de 41,69% para 41,90% do PIB no período analisado.

“Essa elevação é explicada pela arrecadação de outras receitas, que cresceu 0,47 p.p. do PIB devido, principalmente, ao aumento de 0,22 p.p. do PIB em receita de juros ocasionada pelo aumento da taxa básica de juros no período”, apontou o Tesouro.

Já a despesa do governo geral chegou a 43,56% do PIB, no ano passado, o acumulado foi de 43,49% do PIB. Com relação aos gastos, o Tesouro destacou os juros, que apresentaram uma elevação de 1,29 p.p. do PIB, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O imposto sobre renda, lucros e ganhos de capital  (IRPF) arrecadou R$ 315.671 milhões, enquanto a arrecadação do Impostos sobre bens e serviços (IBS) foi de R$ 417.423 milhões. Apenas com impostos o país arrecadou 9,18% a mais que o mesmo período do ano anterior.

Da ótica das despesas, os gastos com benefícios previdenciários e assistenciais tiveram queda de 0,87 p.p. do PIB no mesmo período. “O efeito denominador decorrente da expansão do PIB, que reduziu a participação relativa desses dispêndios na economia, uma vez que, em termos nominais, tais gastos registraram crescimento de 3,74% no período”, explicou o Tesouro.

Com relação ao resultado do investimento líquido no 1º trimestre de 2025, o valor é negativo para o governo central (-0,22% do PIB) e governo estaduais (-0,05% do PIB). Para os governos municipais, o resultado é positivo (0,08% do PIB).



Fonte: Metrópoles

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