Mais de 1.000 palestinos foram mortos em busca de suprimentos em Gaza

Pelo menos 1.000 pessoas foram mortas e 6.500 ficaram feridas enquanto tentavam receber ajuda em Gaza desde o final de maio, informou o Ministério da Saúde palestino nesta segunda-feira (21).

O Ministério não especificou o local das mortes, mas, de acordo com as Nações Unidas, a maioria das vítimas morreu enquanto se dirigiam aos locais de distribuição operados pela GHF (Fundação Humanitária de Gaza), organização privada apoiada por Israel e pelos EUA, que começou a operar no dia 27 de maio.

Autoridades palestinas e testemunhas disseram que o exército israelense é responsável pela maioria dessas mortes. As Forças de Defesa de Israel reconheceram ter disparado tiros de advertência contra multidões em alguns casos e negaram responsabilidade por outros incidentes.

No final de junho, o exército disse que havia “reorganizado” as rotas de acesso aos locais de ajuda para minimizar o “atrito com a população”, mas os assassinatos continuaram.

Nas últimas 24 horas, 99 pessoas foram mortas e pelo menos 650 ficaram feridas enquanto tentavam obter ajuda, informou o Ministério da Saúde.

O Ministério também afirmou que um total de 1.021 pessoas foram mortas e 6.511 ficaram feridas buscando ajuda desde o final de maio, e que o número total de mortos desde o início da guerra foi de 59.029.

Entre março e maio, Israel impôs um bloqueio de 11 semanas à ajuda humanitária na Faixa de Gaza, e agências das Nações Unidas têm alertado desde então sobre os crescentes níveis de fome e desnutrição no território.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou na semana passada que 875 moradores de Gaza foram mortos tentando obter ajuda entre o final de maio e 13 de julho. 674 dessas vítimas foram mortas perto dos postos do GHF.

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