Setor de carnes não tem porque produzir sem ter para quem entregar, diz presidente da Abag

O setor do agronegócio brasileiro enfrenta um momento crítico após a implementação de medidas tarifárias pelos Estados Unidos, com previsão de perdas que podem chegar a US$ 5,8 bilhões. O impacto já é sentido diretamente no setor de carnes, que reduziu sua produção devido à incerteza nas exportações.

A situação é especialmente delicada porque, segundo explicou Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) durante sua participação no WW, as relações comerciais vinham se desenvolvendo positivamente antes das novas medidas.

Luiz Carlos afirmou que o diálogo entre as contrapartes americana e brasileira estava progredindo, inclusive com planejamento de ações conjuntas relacionadas ao Green Deal Europeu.

Impacto nas operações

De acordo com o especialista, o setor produtivo vive um momento de grande tensão, com empresas optando por reduzir suas operações. A decisão de diminuir a produção é uma resposta preventiva à falta de destino para os produtos, já que não há garantias de mercado para escoamento da produção.

A complexidade da situação atual deriva não apenas de aspectos comerciais tradicionais, mas principalmente de negociações não institucionais de cunho político. O momento atual representa uma perda significativa de oportunidades para o setor, que compara a situação às janelas de plantio na agricultura: uma vez perdida, é difícil recuperar o momento ideal.

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