Cenário de incertezas reduziu as emissões do Tesouro Nacional

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias, afirmou que diante do cenário da imposição de tarifas aos produtos brasileiros organizado por pelo presidente americano Donald Trump, o Tesouro Nacional reduziu o ritmo de emissões em decorrência do cenário adverso.

No entanto, de acordo com ele, os últimos meses tiveram uma emissão mais forte, o que permite uma “folga”. Para ele, ainda não é necessário rever os limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025. Além disso, ele explicou que  o acordo comercial preliminar entre EUA e China aumentou o apetite por risco dos investidores, mas as tensões no Oriente Médio trouxeram volatilidade ao cenário.

Em junho, a Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 2,77% e ficou em R$ 7,88 trilhões, após registrar R$ 7,67 trilhões em maio. Os dados são do Relatório Mensal da Dívida, publicado nesta segunda-feira (28/7) pelo Tesouro Nacional.

Entenda a dívida pública federal

  • A dívida pública federal é contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal (quando a máquina pública acaba gastando mais do que arrecada).
  • As principais formas de classificá-la são: quanto à forma utilizada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.
  • Em 2024, o estoque da dívida pública federal somou R$ 7,3 trilhões. O resultado ficou dentro dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) do ano passado.

Além disso, no mês passado  as emissões da DPF somaram R$ 177,09 bilhões e os resgates, R$ 17,91 bilhões. Com relação a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), foram emitidos R$ 68,37 bilhões de prefixados, R$ 62,50 bilhões remunerados por taxa flutuante e R$ 30,44 bilhões, por índice de preços.

A DPMFi é a dívida pública que pode ser paga com a moeda local, o real, através da emissão de títulos públicos do Tesouro Nacional. Com relação ao estoque da DPF, as Instituições Financeiras são as principais detentoras da DPMFi, com 31,3% de participação, seguidos por Previdência (23,1%) e Fundos (22,1%).

Helano Borges Dias disse também que a curva de juros local ganhou nível reagindo as incertezas em relação à guerra comercial instaurada por Tump.



Fonte: Metrópoles

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