Declarado abertamente defensor extremista do ex-presidente Jair Bolsonaro, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, PL, deu o comando para mobilização de cargos comissionados, para que comparecessem no ato do último domingo (3) para pedir anistia a Bolsonaro, o Impeachment de Alexandre de Moraes e defender os ataques de Donald Trump ao Brasil.
Como domingo era o último dia de Expoacre e a maioria das pessoas estava envolvida em seus afazeres pessoais, o ato foi considerado um fiasco. Mas o que deixou mesmo o prefeito irritado e esbravejando, segundo apurou a reportagem, foi as ausências dos três vereadores do PL, partido do inelegível Bolsonaro. O prefeito minimizou a falta dos deputados federais bolsonaristas Ulisses Araújo e Roberto Duarte, não comentou a ausência de Alan Rick e também desconversou sobre a falta do senador Márcio Bittar, que preferiu ficar em Brasília. Na avaliação de Bocalom, “todos deviam estar aqui”, de acordo com informação repassada por um aliado próximo ao prefeito.
Os parlamentares Raimundo Neném, Joaquim Florêncio e Antônio Moraes são da base de Bocalom, tem diversos espaços na máquina da prefeitura e não deram moral para o chamamento de Bocalom.
O prefeito paga para ver o desgaste com três vereadores de uma vez só, por causa de uma guerra perdida, em defesa da família Bolsonaro e do presidente dos EUA.