Home Blog Page 108

Arboleda chama ídolo do São Paulo de “palhaço”. Confira

0
arboleda-chama-idolo-do-sao-paulo-de-“palhaco”.-confira
Arboleda chama ídolo do São Paulo de “palhaço”. Confira

O São Paulo venceu o Internacional por 2 x 1, no último domingo (27/7), pela 18ª rodada do Brasileirão. O zagueiro  equatoriano Roberto Arboleda marcou um dos gols da equipe paulista e publicou, nesta segunda-feira (28/7), uma foto ao lado de companheiros estrangeiros com a legenda:

“Os gringos, um pior que o outro. Palhaço”, em referência a um comentário feito por Muller, ex-jogador e ídolo do Tricolor.

Leia também

Confira:

Imagem colorida do post de ArboledaArboleda criticou ídolo do São Paulo

A provocação veio depois de Muller criticar a quantidade de estrangeiros no elenco tricolor durante entrevista:

“O São Paulo tem nove estrangeiros, e um pior do que o outro”, disse o ex-atacante multicampeão pelo clube.

Atualmente, o time comandado por Hernán Crespo tem nove atletas nascidos fora do Brasil, sendo oito sul-americanos e um europeu. Arboleda, com 337 partidas, é o quarto estrangeiro com mais jogos na história do São Paulo, atrás de Pedro Rocha – URU, Darío Pereyra – URU e José Poy-URU.

Estrangeiros do elenco tricolor:

  • Arboleda (Equador) – Zagueiro – 33 anos
  • Ferraresi (Venezuela) – Zagueiro – 26 anos
  • Alan Franco (Argentina) – Zagueiro – 28 anos
  • Cédric Soares (Portugal) – Lateral-direito – 33 anos
  • Enzo Díaz (Argentina) – Lateral-esquerdo – 29 anos
  • Bobadilla (Paraguai) – Volante – 24 anos
  • Calleri (Argentina) – Atacante – 31 anos
  • Dinenno (Argentina) – Atacante – 30 anos
  • Tapia (Chile) – Atacante – 23 anos

Calleri, lesionado, divide com Rogério Ceni e Luis Fabiano o topo da artilharia do clube na Libertadores, com 14 gols marcados.

Com o São Paulo, Muller foi tetracampeão paulista (1958, 1987, 1991 e 1992), bicampeão brasileiro (1986 e 1991), bicampeão da Libertadores (1992 e 1993), bicampeão mundial (1992 e 1993) além de outros títulos importantes.



Fonte: Metrópoles

ATP 250 tem local alterado por questões políticas envolvendo Djokovic

0
atp-250-tem-local-alterado-por-questoes-politicas-envolvendo-djokovic
ATP 250 tem local alterado por questões políticas envolvendo Djokovic

A ATP anunciou, nesta segunda-feira (4/8), que o ATP 250 de Belgrado, na Sérvia, será disputado em Atenas, na Grécia. Segundo o jornal grego SDNA, a mudança aconteceu devido a um atrito entre Novak Djokovic e governo sérvio.

De acordo com o portal, o ex-número 1 teria apoiado as manifestações em Novi Sad, que contou com milhões de pessoas nas ruas contra o governo local.

“Como se sabe, as relações de Novak com o presidente sérvio Aleksandar Vučić ficaram abaladas após a tragédia de Novi Sad e o apoio do tenista de 38 anos aos protestos contra o regime. É por isso que a família de Djokovic também viu as possibilidades modernas da OAKA Arena”, diz o portal.

6 imagensNovak Djokovic venceu o Aberto de RomaADELAIDE, AUSTRALIA - JANUARY 05:  Novak Djokovic of Serbia competes against Quentin Halys of France during day five of the 2023 Adelaide International at Memorial Drive on January 05, 2023 in Adelaide, Australia. Com a vitória, ele chaga ao sexto prêmio no torneioDjokovic vence Fritz, vai à decisão, e segue em busca do 6º título do ATP FinalsFechar modal.1 de 6

Novak Djokovic conquista ATP 2022 e se iguala a número de vitórias de Federer na competição

Justin Setterfield/Getty Images2 de 6

Novak Djokovic venceu o Aberto de Roma

Julian Finney/Getty Images3 de 6

ADELAIDE, AUSTRALIA – JANUARY 05: Novak Djokovic of Serbia competes against Quentin Halys of France during day five of the 2023 Adelaide International at Memorial Drive on January 05, 2023 in Adelaide, Australia.

Sarah Reed/Getty Images4 de 6

Getty Images5 de 6

Com a vitória, ele chaga ao sexto prêmio no torneio

Ryan Pierse/Getty Images6 de 6

Djokovic vence Fritz, vai à decisão, e segue em busca do 6º título do ATP Finals

Valerio Pennicino/Getty Images

Leia também

Comunicado da alteração

Pelo Instagram, o Serbia Open anunciou a transferência do torneio para a Grécia. Este será o primeiro campeonato da ATP a ser realizado no país desde 1994.

“Apesar do grande empenho e dos esforços envidados, não foi possível garantir as condições necessárias para a realização do torneio na data e no formato planejados, por isso foi decidido não realizar a edição deste ano A organização continua comprometida com o desenvolvimento do tênis na Sérvia e continuará trabalhando para criar as condições necessárias para que torneios profissionais sejam realizados novamente em Belgrado no futuro”, descreveu.



Fonte: Metrópoles

“O mundo não vai acabar”, diz Marinho sobre tarifaço de Trump

0
“o-mundo-nao-vai-acabar”,-diz-marinho-sobre-tarifaco de trump
“O mundo não vai acabar”, diz Marinho sobre tarifaço de Trump

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou, nesta segunda-feira (4/8), que o “mundo não vai acabar” com a imposição das tarifas unilaterais de 50% pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras.

“Tranquilizar que o mundo não vai acabar. O mundo continuará lindo, firme e forte. O governo brasileiro e o presidente Lula dizem sempre que estamos inteiramente à disposição das negociações com os americanos e com qualquer outro país que, assim, deseja dialogar com o Brasil sobre eventuais parcerias comerciais”, disse Marinho em entrevista coletiva para detalhar os dados do Novo Caged referentes a junho.

Segundo o ministro, o governo federal está “sempre à disposição” das autoridades norte-americanas, desde que sejam respeitadas as particularidades de cada país. “Em especial, a sua soberania. Não misturar alhos com bugalhos, tratar do que diz respeito que é a relação comercial”, reforçou ele.

O tarifaço de Donald Trump

  • O presidente norte-americano Donald Trump assinou, em 31 de julho, ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
  • Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais anunciados no começo do mês e oficializados na última quarta-feira (30/7).
  • Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
  • Os produtos isentos serão afetados apenas com a taxa de 10%.
  • A previsão do governo norte-americano é de que o tarifaço entre em vigor em 6 de agosto.

Questionado sobre os impactos das tarifas na geração de empregos dos setores afetados e o plano de contingência contra o tarifaço, Marinho se limitou a dizer que “por enquanto não tem nada para adiantar” e que o MTE está consolidando estudos e dados para implementar um plano de apoio às empresas nacionais.

“Como se trata de uma relação um pouco tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões. Para ter base real e concreta para tomada de decisão”, declarou o ministro.

Leia também

Marinho ainda reconheceu que as questões da conjuntura nacional e internacional “preocupam”. Ele frisou que qualquer possibilidade de ajuda aos setores só será feita a partir desta quarta-feira (6/8), data prevista à implementação do tarifaço.



Fonte: Metrópoles

Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro, proíbe visitas e manda recolher celulares

0

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes justificou que descumpriu as medidas cautelares impostas a ele, por ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes. Para o ministro, a atuação do ex-presidente, mesmo sem o uso direto de seus perfis, burlou de forma deliberada a restrição imposta anteriormente.

Com isso, Moraes determinou que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço residencial. A decisão inclui:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de visitas, salvo por familiares próximos e advogados;
  • recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.

 

Foto de 18 de julho de 2025 - O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, deixa a sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, para ir para casa devido às medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Foto de 18 de julho de 2025 – O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, deixa a sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, para ir para casa devido às medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O despacho ressalta que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

Segundo Moraes, as medidas cautelares em vigor foram desrespeitadas “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

Além disso, o ministro destaca que o ex-presidente produziu material destinado à publicação por terceiros, driblando a censura direta aos seus canais e mantendo “influência ativa” no debate político digital.

A decisão foi proferida no âmbito da investigação que apura a articulação de uma tentativa de golpe após o resultado das eleições de 2022. Bolsonaro já é réu nesse inquérito e também em outras ações penais que tramitam no STF.

O Globo

“O Agente Secreto” será exibido na abertura do Festival de Brasília

0
“o-agente-secreto”-sera-exibido-na-abertura-do-festival-de-brasilia
“O Agente Secreto” será exibido na abertura do Festival de Brasília

O filme nacional “O Agente Secreto” ganhou uma nova data de exibição: 12 de setembro, na abertura da 60ª edição do Festival de Brasília.

A informação foi compartilhada pelo diretor do longa-metragem, Kleber Mendonça Filho, que mencionou que o evento faz parte da vida e trajetória de quem faz filmes no Brasil ou escreve sobre o cinema brasileiro.

“Fico feliz de poder contribuir com o Festival de Brasília com mais um filme exibindo “O Agente Secreto” na abertura da 60⁠ª edição”, cita em um trecho, agradecendo a organização pelo convite e ainda mencionando os seus demais filmes que já ganharam um espaço no evento, como “Vinil Verde”, “Noite de Sexta Manhã de Sábado”, “Recife Frio” e “O Som ao Redor”.

Nas últimas semanas, o cineasta já havia compartilhado detalhes da 1ª exibição do filme no Brasil. A estreia acontecerá em 10 de setembro no Recife, em Pernambuco, cidade natal do cineasta e também onde o longa é ambientado.

Nos Estados Unidos, o título também já possui uma previsão de estreia. Segundo a produtora Neon, uma empresa americana de produção e distribuição de filmes independentes, que adquiriu os direitos autorais do longa-metragem em maio, o filme estreia em 26 de novembro em Nova York e em 5 dezembro em Los Angeles.

O filme, que foi exibido e aclamado por 13 minutos no Festival de Cannes, estreou com aprovação máxima da crítica especializada e ganhou os prêmios de Melhor Direção (Kleber Mendonça Filho) e Melhor Ator (Wagner Moura).

Sobre o que fala “O Agente Secreto”?

Ambientado no Recife de 1977, o título é um thriller político, que acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

A produção é estrelada por Wagner Moura (“Tropa de Elite”), Maria Fernanda Cândido (“Terra Nostra”), Gabriel Leone (“Dom”), Isabél Zuaa (“O Nó do Diabo”), Alice Carvalho (“Cangaço Novo”) e mais.

“O Agente Secreto”: as primeiras reações ao novo filme de Wagner Moura

Brasileiros acreditam que vão viver até os 80 anos, mostra pesquisa

0
brasileiros-acreditam-que-vao-viver-ate-os-80-anos,-mostra-pesquisa
Brasileiros acreditam que vão viver até os 80 anos, mostra pesquisa

Os brasileiros acreditam que vão viver até os 80 anos, um resultado acima da média global de 78 anos e acima da expectativa de vida de 76,4 anos mensurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso coloca o Brasil entre os países que autoprojetam uma das expectativas de vida mais elevadas do mundo.

Os dados são da pesquisa “Attitudes to Ageing 2025”, conduzida pela Ipsos em 32 países ao redor do mundo. A pesquisa também indica que, aos 65 anos, as pessoas podem ser consideradas da “da terceira idade” na visão dos entrevistados do Brasil. Isso indica que o brasileiro espera viver 15 anos na velhice, um dos períodos mais longos encontrados pelo estudo — atrás apenas dos 16 anos registrados na África do Sul e 17 anos na Colômbia, Filipinas e Indonésia.

A maioria dos entrevistados no Brasil (57%) também diz estar ansiosa para chegar à terceira idade, contra 38% que disseram não aguardar com entusiasmo essa perspectiva.

Como o estudo foi feito?

A pesquisa foi realizada pela Ipsos em sua plataforma online Global Advisor e, na Índia, em sua plataforma IndiaBus, entre 24 de janeiro e 7 de fevereiro de 2025.

Para esta pesquisa, a Ipsos entrevistou um total de 23.745 adultos com 18 anos ou mais na Índia, 18-74 no Canadá, República da Irlanda, Malásia, África do Sul, Turquia e Estados Unidos, 20-74 na Tailândia, 21-74 na Indonésia e Singapura, e 16-74 em todos os outros países.

A amostra consiste em aproximadamente 1.000 indivíduos em cada um dos seguintes países: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Nova Zelândia, Filipinas, Espanha e EUA, e 500 indivíduos em cada um dos seguintes países: Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Hungria, Indonésia, Irlanda, Malásia, México, Países Baixos, Peru, Polônia, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Tailândia e Turquia.

Diferenças geracionais

A pesquisa destaca diferenças culturais e geracionais sobre a velhice, longevidade e entusiasmo para a entrada nesta fase da vida. Entre os países com as autoprojeções mais baixas no mundo, estão o México (74 anos), a Índia e a Turquia (72 anos) e a Hungria (64 anos).

Os dados globais revelam que, ao contrário do Brasil, a maioria das pessoas não está entusiasmada com a velhice. Em 32 países, 57% afirmam não estar ansiosas pela terceira idade (contra 38% que afirmam estar). A resistência diminui de acordo com a renda, o nível de escolaridade e a distância da velhice, sendo os jovens os mais entusiasmados.

Globalmente, observa-se que as gerações mais jovens, a Z e Millennials, são as que mais esperam ansiosamente pela terceira idade, especialmente homens da geração Z (46%) e Millennials (44%). As mulheres, por sua vez, apresentaram índices de expectativa pela velhice sempre mais baixos que os homens, com destaque para a geração Baby Boomer, na qual apenas 29% das entrevistadas globalmente disseram aguardar com entusiasmo a entrada na velhice.

Ainda no recorte por gênero, considerando todas as idades pesquisadas (18 a 74 anos), na Indonésia, 89% das mulheres e 88% dos homens demonstram entusiasmo para chegar à terceira idade; no Brasil, 59% das mulheres e 55% dos homens relatam esse sentimento.

Estilo de vida afeta mais envelhecimento do que a genética, diz estudo

Câncer colorretal: como diminuir o risco da doença

0
cancer-colorretal:-como-diminuir-o-risco-da-doenca
Câncer colorretal: como diminuir o risco da doença

Cada vez mais casos de câncer colorretal estão sendo encontrados em adultos com menos de 50 anos, e uma nova série de pesquisas sugere que o aumento no rastreamento pode estar relacionado a muitos dos diagnósticos mais recentes – mas não à tendência geral.

Em 2018, a Sociedade Americana do Câncer atualizou suas diretrizes para o rastreamento de câncer de cólon e reto nos Estados Unidos, recomendando que adultos com risco médio começassem o rastreamento aos 45 anos – mais cedo que os 50 anos anteriormente aconselhados.

Então, em 2021, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA também reduziu a idade recomendada para iniciar o rastreamento de cânceres de cólon e reto de 50 para 45 anos.

A mudança nas diretrizes de rastreamento está associada a um aumento recente nos diagnósticos de câncer colorretal em estágio inicial, mas não explica o aumento entre adultos mais jovens em geral – uma tendência que começou em meados da década de 1990 e inclui cânceres em estágio avançado também. O câncer colorretal refere-se ao câncer de cólon, que começa no cólon, e ao câncer retal, que começa no reto.

“As causas do aumento da incidência ainda são desconhecidas, mas muitas pesquisas estão em andamento, com investigações abrangendo desde microplásticos até alimentos ultraprocessados e muitas outras exposições intestinais introduzidas na segunda metade do século 20, quando isso começou”, disse Elizabeth Schafer, cientista associada de vigilância e equidade em saúde da Sociedade Americana do Câncer, em um e-mail.

Reduzir a idade de rastreamento “provavelmente facilitou a detecção precoce de cânceres que poderiam ter sido perdidos”, mas ainda há mais trabalho a ser feito para identificar os fatores determinantes por trás do aumento geral contínuo do câncer colorretal em idades mais jovens, disse o Dr. Joseph Rinaldi, gastroenterologista do Centro de Câncer Montefiore Einstein, em um e-mail.

“É provável que fatores além das diretrizes de rastreamento estejam contribuindo para o aumento geral na incidência de câncer colorretal“, disse Rinaldi. “Muito trabalho ainda resta para identificar fatores causais – sejam ambientais, genéticos ou populacionais – que possam ser alvos de prevenção e, potencialmente, reversão dessa tendência.”

Agora, uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana do Câncer publicada segunda-feira na revista médica JAMA descobriu que a proporção de adultos americanos entre 45 e 49 anos que estão em dia com o rastreamento do câncer colorretal subiu de 20,8% em 2019 e 19,7% em 2021 para 33,7% em 2023.

“Estávamos esperando que o rastreamento decolasse nessa faixa etária”, disse Schafer, uma das autoras do novo estudo sobre rastreamento, no e-mail. “Mas a verdadeira emoção é a tradução para o diagnóstico precoce, o que significa tratamento menos intenso e vidas salvas.”

Um segundo estudo, também realizado pela Sociedade Americana do Câncer e publicado segunda-feira na JAMA, descobriu que a prevalência de diagnósticos de câncer colorretal em estágio inicial entre adultos de 45 a 49 anos aumentou de 9,4 casos por 100.000 pessoas em 2019 para 11,7 por 100.000 em 2021 e depois para 17,5 por 100.000 em 2022.

“Se o rastreamento fosse a causa do aumento, o crescimento teria sido para doença em estágio inicial em vez de estágio avançado”, disse Schafer, autora principal do segundo artigo.

“O diagnóstico em estágio local era raro nessa faixa etária antes do rastreamento porque geralmente ainda não há sintomas”, disse Schafer sobre os cânceres em estágio inicial que não se espalharam para outras partes do corpo. “Então, sim, foi um pouco chocante, na verdade, ver a incidência em estágio inicial dobrar de 9,4 para 17,5 por 100.000 neste grupo recentemente rastreado.”

Com a persistência do aumento nos cânceres de cólon e reto entre adultos mais jovens, especialistas em saúde pública agora os incentivam a conhecer os sinais de alerta e fazer o rastreamento quando elegíveis.

Sinais e sintomas de câncer colorretal

Mais da metade das pessoas que são diagnosticadas com câncer colorretal antes dos 50 anos não são elegíveis para rastreamento porque ainda não atingiram a idade recomendada de 45 anos. E a maioria das pessoas que são elegíveis ainda não foi rastreada, disse Jessica Star, cientista associada de pesquisa em vigilância de fatores de risco e rastreamento de câncer da Sociedade Americana do Câncer, que foi autora principal do novo estudo sobre rastreamento e coautora do outro artigo.

Independentemente de alguém ser recomendado para rastreamento ou não, ainda deve ficar atento aos sinais e sintomas do câncer colorretal e conversar com seu médico se notar algum, disse ela.

Nos Estados Unidos, cerca de 1 em cada 23 homens e 1 em cada 25 mulheres serão diagnosticados com câncer colorretal durante a vida.

“O sintoma mais comum é o sangramento retal”, disse Star em um e-mail, acrescentando que 41% dos pacientes com menos de 50 anos tendem a apresentar esse sintoma, em comparação com 26% dos pacientes com mais de 50 anos.

Muitas pessoas também podem ter cólicas ou dores abdominais.

“Os jovens, especialmente, relutam em falar sobre esses tipos de sintomas, mas isso poderia realmente salvar suas vidas”, disse Star.

“Outros sintomas importantes incluem uma mudança persistente nos hábitos intestinais ou no formato das fezes, diminuição do apetite e perda de peso. Pessoas com qualquer um desses sintomas que persistam por várias semanas devem passar por uma consulta médica”, disse ela. “Se você é jovem e suas preocupações não estão sendo atendidas, procure uma segunda opinião. Há muitas histórias sobre jovens que foram diagnosticados com hemorroidas, descobrindo meses ou anos depois que era câncer.”

Quando Kelly Spill, 33 anos, apresentou sintomas de câncer colorretal após o nascimento de seu primeiro filho, ela disse que seus médicos afirmaram que os sintomas estavam relacionados ao período pós-parto e a hemorroidas internas.

“Um dia fui ao banheiro, olhei para baixo, e você pensaria que era meu período menstrual, e certamente não era. Foi quando a situação se tornou extremamente alarmante”, disse Spill à CNN em maio sobre o sangue em suas fezes.

Quando ela notou grandes quantidades de sangue novamente, tirou fotos e mostrou a um médico de atenção primária. O médico imediatamente solicitou uma colonoscopia, e foi isso que levou ao diagnóstico de câncer retal em estágio III aos 28 anos em 2020.

“Ser seu próprio advogado é muito importante”, disse Spill. “Se eu não tivesse insistido, insistido e insistido, não sei onde eu estaria, especialmente como uma nova mãe.”

Spill foi tratada com um medicamento de imunoterapia e agora é uma mãe saudável de três filhos. Ela permanece livre do câncer.

Como reduzir o risco de câncer colorretal

Fazer exames de triagem pode ajudar a reduzir o risco de câncer colorretal, pois quase todos os cânceres colorretais começam como pólipos pré-cancerosos no cólon ou reto. Mas através da triagem, esses pólipos podem ser identificados e removidos antes de se tornarem cancerosos.

As opções atuais para triagem do câncer colorretal para pessoas com risco médio incluem um teste fecal anual ou a cada três anos; uma colonoscopia tradicional a cada 10 anos; uma colonoscopia virtual a cada cinco anos; ou um procedimento de sigmoidoscopia, que envolve o uso de um instrumento tubular chamado endoscópio para examinar a parte inferior do cólon, a cada cinco anos.

Outro estudo separado publicado na segunda-feira na JAMA descobriu que quando pessoas recém-elegíveis para triagem recebiam automaticamente um kit de teste fecal em seu endereço residencial sem solicitar, eram mais propensas a completar a triagem do que aquelas que eram solicitadas a escolher ativamente entre uma colonoscopia, um teste fecal ou adiar a triagem.

“Outra questão importante é como fazer com que mais pessoas façam a triagem, especialmente pessoas sem acesso à assistência médica, um grupo que não teve aumento significativo na triagem em nosso estudo”, disse Schafer, que não participou desse estudo, em e-mail.

Apesar dos aumentos recentes na triagem, ainda se estima que mais de 1 em cada 3 adultos com 45 anos ou mais não estão fazendo os exames conforme recomendado, de acordo com o National Colorectal Cancer Roundtable.

“Existem muitas coisas que pessoas de todas as idades podem fazer para reduzir seu risco, incluindo não fumar, manter um peso corporal saudável, ser fisicamente ativo, evitar o consumo excessivo de álcool e manter uma dieta saudável com baixo consumo de carne vermelha e processada e rica em grãos integrais, frutas e vegetais”, disse Star.

Mais da metade de todos os cânceres colorretais nos EUA são atribuíveis a esses fatores de risco modificáveis, de acordo com a American Cancer Society.

“Houve vários estudos que trabalham para identificar fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de cólon. Manter um estilo de vida fisicamente ativo e um peso saudável é importante, pois a obesidade tem sido associada à doença de início precoce”, disse Rinaldi. “Também incentivo evitar tabaco, grãos refinados e bebidas açucaradas e, em vez disso, focar no consumo de uma dieta rica em fibras que seja mais baseada em plantas e que limite o consumo de carnes vermelhas e processadas, pois isso é considerado protetor para a saúde do cólon.”

Colonoscopia ou sangue oculto: qual exame é o melhor para detectar câncer?

Por que depressão na 3ª idade costuma passar despercebida

0
por-que-depressao-na-3a-idade-costuma-passar-despercebida
Por que depressão na 3ª idade costuma passar despercebida

Talvez seja a última área onde alguém esperaria encontrar uma divisão geracional, mas mesmo na saúde mental, aqueles de uma certa idade costumam ouvir: “Nós [os mais jovens] estamos mais conscientes da saúde mental do que vocês”; como se a conscientização por si só pudesse remediar a depressão.

No entanto, há alguma verdade nisso. “Há mudanças nas gerações mais jovens e também nas gerações mais velhas. Mas, infelizmente, a saúde mental dos idosos ainda é muito estigmatizada”, diz Pascal Schlechter, do Instituto de Psicologia da Universidade de Münster, na Alemanha. “Para algumas pessoas, é um grande passo admitir: ‘Tenho um problema de saúde mental e quero falar sobre isso’.”

Leia também

Mas não são apenas os pacientes mais velhos que não têm consciência ou disposição para falar sobre depressão. Isso também pode ocorrer entre os médicos, que podem diagnosticar erroneamente um problema de saúde mental como sendo físico, algo comum com a idade.

“Se uma pessoa de 30 anos lhe disser que parou de sair e está se afastando das interações sociais, você perguntaria: ‘Há algo errado com sua saúde mental? Você está deprimido?’”, observa Schlechter. “Mas com uma pessoa mais velha, você poderia dizer: ‘Você está cansado. Faz parte do processo normal de envelhecimento. Apenas descanse.’”

Depressão é diferente em idosos?

A divisão geracional se fecha quando falamos sobre sintomas de depressão, uma vez que há pouca ou nenhuma diferença na depressão entre adultos mais jovens e mais velhos.

Enquanto estudava na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Schlechter copublicou um artigo sobre o desenvolvimento de sintomas depressivos em idosos, com base nos resultados de um estudo longitudinal que acompanhou o progresso de mais de 11 mil pessoas ao longo de um período de 16 anos.

Schlechter e seus colegas encontraram os mesmos sintomas em adultos mais velhos e mais jovens: os pacientes expressaram que se sentiam deprimidos, ou que tudo demandava esforços, que não conseguiam se movimentar, tinham sono agitado ou se sentiam solitários.

No entanto, eles observaram que “em adultos mais velhos, a depressão frequentemente se apresenta com mais sintomas somáticos do que em populações mais jovens.”

“Sintomas médicos ou somáticos podem fazer parte de uma depressão, mas os idosos frequentemente atribuem esses sintomas erroneamente ao seu processo de envelhecimento”, explica Schlechter. “Isso pode levar a um reconhecimento tardio e, como resultado, sua depressão pode se manifestar de forma mais crônica”, acrescenta.

Portanto, existe essa diferença. Seja devido à falta de conscientização entre pacientes e médicos, ou ao estigma, a depressão pode ser pior para os idosos.

Isso pode ocorrer porque a depressão está combinada com – ou, em parte, “desencadeada” por – uma doença somática (física), ou os sintomas de depressão não foram tratados mais cedo na vida, talvez também devido à falta de conscientização ou estigma.

Como acontece com a maioria das doenças, quanto mais cedo a depressão ou a ansiedade forem diagnosticadas, maiores serão as chances de tratamento.

Alguns fatores sociais também contribuem para a depressão. À medida que envelhecemos, somos frequentemente forçados a nos adaptar a mudanças em nosso status social, nossa identidade, seja por meio do trabalho ou de outras atividades na comunidade, e pessoas começam a morrer ao nosso redor. Podemos até sofrer abusos por parte de nossos cuidadores, como destaca a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre depressão, o que poderia ser outro fator a contribuir para esse quadro.

Todos esses fatores podem trazer à tona, de forma crônica e grave, o que até ali era uma depressão leve e latente.

Medicamentos e psicoterapia

Ao conversar com especialistas, há uma percepção de que os médicos podem preferir lidar com problemas físicos em idosos do que com problemas mentais.

Independentemente da idade da pessoa, a depressão é difícil de tratar. Mas quando os idosos apresentam problemas de saúde física e mental, a situação é ainda mais complicada.

“Tanto nos sistemas de saúde mais pobres quanto nos mais ricos da Europa, um dos principais instrumentos que temos para lidar com a depressão é a medicação”, afirma Albino Oliveira-Maia, chefe da Unidade de Neuropsiquiatria da Fundação Champalimaud em Lisboa, Portugal.

Imagem colorida de idosos sentado no sofá, triste e pensativo - Metrópoles A solidão na terceira idade pode causar depressão entre idosos

“Ao tratar idosos com medicamentos, há uma maior probabilidade de interação com outros medicamentos e de ocorrência de toxicidades”, explica Oliveira-Maia.

A medicação, porém, não é o único tratamento para a depressão. Há também uma variedade de opções de psicoterapia, que incluem a terapia cognitivo-comportamental e muitas outras, específicas para a situação de cada paciente.

Idosos excluídos de ensaios clínicos

Outro aspecto da depressão é o suicídio, que pode atingir todos os grupos de pessoas, jovens e idosos, homens e mulheres.

A regulamentação frequentemente impede as pessoas de participarem de pesquisas se elas tiverem registro de pensamentos ou comportamento suicida, fazendo com que haja uma falta de compreensão e conhecimento entre os pesquisadores.

“Isso é obviamente uma questão ética”, diz Oliveira-Maia. “É um ato de generosidade participar de um programa de pesquisa, então precisamos proteger as pessoas. Mas, ao fazer isso, às vezes há consequências que levam a um progresso mais lento para alguns dos pacientes que mais precisam.”

Pessoas com mais de 65 anos também podem ser excluídas de ensaios clínicos se tiverem condições médicas preexistentes, como lesões vasculares no cérebro, afirma Oliveira-Maia.

Cientificamente, isso faz sentido, mesmo que apenas de uma perspectiva fria e sem emoção. Se as pessoas morrem ou suas doenças pioram durante um estudo, isso pode impossibilitar que outras equipes verifiquem os resultados, que é um processo padrão e uma rede de segurança em pesquisas, especialmente no desenvolvimento de novos medicamentos.

Converse com seu médico

Tanto Schlechter quanto Oliveira-Maia têm reservas sobre as campanhas de conscientização, e especificamente sobre o autodiagnóstico, que pode ter dois sentidos. Uma pessoa mais jovem pode estar mais inclinada a dizer “sim, eu tenho um problema de saúde mental”, mesmo que não tenha, e uma pessoa mais velha pode negar todos os sinais.

“Para as gerações mais jovens, há mais conscientização pública devido às mídias sociais. E existem boas campanhas que fornecem informações válidas”, ressalta Schlechter. “Mas também há muita desinformação por aí.”

Oliveira-Maia, por sua vez, se preocupa com o fato de as pessoas se autodiagnosticarem erroneamente, sejam elas jovens ou idosas.

Embora sejam valiosas, também existem alguns dados que sugerem que as campanhas de conscientização podem, por si só, levar a uma classificação errônea, com algumas pessoas saudáveis podendo considerar seus sintomas normais de tristeza e ansiedade como um problema de saúde mental.

A solução, como sempre acontece com qualquer doença ou sintoma que possa gerar preocupação, é conversar com um profissional de saúde.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!



Fonte: Metrópoles

Canetas emagrecedoras: veja diferenças entre Wegovy, Mounjaro e Olire

0
canetas-emagrecedoras:-veja-diferencas-entre-wegovy,-mounjaro-e-olire
Canetas emagrecedoras: veja diferenças entre Wegovy, Mounjaro e Olire

Uma versão nacional de caneta emagrecedora chega às farmácias nesta segunda-feira (4/8). O Olire, produzido pela farmacêutica brasileira EMS, tem como princípio ativo a liraglutida. A novidade amplia a oferta de tratamentos contra a obesidade no país, que inclui opções como o Wegovy (semaglutida) e o Mounjaro (tizerpatida), ambos importados.

Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2024, o Olire chega às farmácias com preço sugerido a partir de R$ 307,26, para a embalagem com uma unidade. O kit com três canetas será vendido por R$ 760,61.

Entenda o fenômeno das canetas emagrecedoras

  • As canetas injetáveis surgiram como opções de medicamentos para tratar a diabetes tipo 2.
  • A perda de peso passou a ser estudada como uso terapêutico principal em pessoas com obesidade ou sobrepeso.
  • Os medicamentos agem no cérebro e no sistema digestivo, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade.
  • Os principais ativos usados são a liraglutida (Olire), a semaglutida (Ozempic e Wegovy) e a tirzepatida (Mounjaro).
  • A frequência da aplicação varia: a liraglutida é diária, enquanto as outras duas são semanais.
  • Mesmo com bons resultados, especialistas alertam que o uso deve ser acompanhado por médico e associado a mudanças no estilo de vida.

Assim como os outros medicamentos da categoria, o Olire é indicado para pacientes com sobrepeso ou obesidade, especialmente quando há outras condições de saúde associadas, como diabetes e hipertensão.

Embora tenham indicações semelhantes, os três remédios possuem composições e mecanismos de ação distintos. Entender essas diferenças ajuda médicos e pacientes a escolherem o tratamento mais adequado para cada caso.

Leia também

Diferenças no princípio ativo e resultado na perda de peso

A liraglutida, presente no Olire, é a molécula com mais tempo de uso no Brasil, foi aprovada pela Anvisa há 12 anos e está presente nos medicamentos Saxenda e Victoza, da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk.

A substância age como agonista do receptor de GLP-1, promovendo saciedade e retardando o esvaziamento gástrico, mas não leva a uma perda de peso tão expressiva e precisa ser aplicada diariamente. Dados mostram que os usuários perdem, em média, 8% do peso corporal ao longo de 56 semanas (cerca de um ano), de acordo com estudo SCALE, publicado na revista científica New England Journal of Medicine.

“O Olire, que contém liraglutida, age como agonista do receptor de GLP-1, promovendo saciedade e retardando o esvaziamento gástrico. Ele deve ser aplicado todos os dias por via subcutânea”, explica o médico Wandyk Allison, da clínica Tutti Belli, em Balneário Camboriú.

O Wegovy também atua sobre o GLP-1, mas tem como princípio ativo a semaglutida, que permite a aplicação semanal e promove uma supressão do apetite mais potente. Em ensaios clínicos, a dose mais alta do medicamento levou a uma redução média de quase 21% do peso corporal após 72 semanas de uso, segundo dados apresentados na reunião anual da Associação Americana de Diabetes (ADA). Em um terço dos participantes, a perda chegou a 25% do peso.

O Mounjaro, por sua vez, tem o mecanismo de ação mais completo entre os três, agindo nos receptores de GLP-1 e GIP, outro hormônio com efeitos semelhantes. Aliado com uma rotina de exercícios, o uso do medicamento foi associado a uma perda de até 20% do peso corporal em pessoas com obesidade.

“Essa combinação intensifica o controle do apetite, melhora a regulação da glicose e pode aumentar o gasto energético. Assim como o Wegovy, é aplicado uma vez por semana”, detalha Wandyk.

Valores

O Olire, produzido pela EMS, será vendido por R$ 307,26 (unidade) e R$ 760,61 (kit com três canetas).

Já o Wegovy tem preços variáveis de acordo com a dosagem e o canal de venda. No e-commerce, os valores vão de R$ 875 (0,25 mg) a R$ 1.699 (2,4 mg). Em lojas físicas, os preços variam de R$ 925 a R$ 1.799.

O Mounjaro é vendido em caixas com quatro canetas para um mês de uso. Os preços variam conforme a dose e o local da compra. O valor cheio da caixa é de R$ 1.907,29 (2,5 mg) e R$ 2.384,34 (5 mg).

Indicações específicas e efeitos colaterais

Apesar dos dados clínicos, especialistas alertam que a resposta ao tratamento pode variar de pessoa para pessoa.

“Os estudos mostram uma média de eficácia, mas a resposta individual é o que realmente importa. Tem gente que responde bem com a liraglutida e não com a semaglutida, ou o contrário”, observa o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital Sírio-Libanês e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Os efeitos colaterais mais comuns dos três medicamentos são de natureza gastrointestinal e tendem a aparecer, principalmente, nas primeiras semanas de uso e nas trocas de dose. Usuários costumam relatar náuseas, vômitos, diarreia, constipação e sensação de fraqueza.

“Esses sintomas ocorrem em mais de 5% dos pacientes e tendem a ser mais intensos com medicamentos mais potentes”, diz o endocrinologista Marcio Krakauer, de São Paulo.

A frequência da aplicação também pode influenciar a adaptação ao tratamento. “O uso diário da liraglutida pode ser mais difícil para alguns pacientes, enquanto as versões semanais costumam ter melhor adesão”, acrescenta Krakauer.

A escolha do medicamento é uma decisão conjunta entre médico e usuário e deve considerar o perfil do paciente, os objetivos com o tratamento e a tolerância aos efeitos colaterais.

“Todos podem ser usados por pacientes com sobrepeso ou obesidade, especialmente quando há outras doenças associadas. Mas é fundamental lembrar que o tratamento deve sempre ser aliado a mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática de exercícios”, conclui o médico.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!



Fonte: Metrópoles

Vôlei: jogador brasileiro é eleito como melhor líbero da VNL

0
volei:-jogador-brasileiro-e-eleito-como-melhor-libero-da-vnl
Vôlei: jogador brasileiro é eleito como melhor líbero da VNL

Nesta segunda-feira (4/8), a organizadora oficial da Liga das Nações de Vôlei divulgou o time ideal da competição masculina. E dentre os seis jogadores selecionados, um brasileiro aparece na lista, trata-se do líbero brasileiro Maique. O atleta foi o terceiro melhor defensor do torneio, com 18 defesas. Além disso, ele também foi o quinto nas estatísticas de recebedores.

Confira a postagem:

#VNLFinals: MAIQUE, DREAM TEAM LIBERO 🛡

Brazil’s defensive wizard 🇧🇷 lit up the backcourt with jaw-dropping digs and endless energy!

From hustle to heart, Maique was everywhere when it mattered — and earned his spot as the Best Libero of #VNL2025! 💚💛

🏐 #BePartOfTheGamepic.twitter.com/dD1uT9l8ly

— Volleyball World (@volleyballworld) August 4, 2025

Leia também

Os outros seis jogadores selecionados pela organização para o time ideal da competição também foram divulgados. A campeã Polônia teve três atletas, o central e MVP do torneio, Jakub Kochanowski, o oposto Kewin Sasak e o ponta Wilfredo León. A medalhista de prata, Itália, teve dois representantes, foram eles, o levantador Simone Giannelli e o ponteiro Alessandro Michieletto.

3 imagensO polonês Jakub Kochanowski foi eleito o melhor jogador do torneioAlessandro Michieletto foi eleito o melhor ponteiro da competiçãoFechar modal.1 de 3

Maique foi eleito o melhor líbero da Liga das Nações

Reprodução/ VNL2 de 3

O polonês Jakub Kochanowski foi eleito o melhor jogador do torneio

Reprodução/ VNL3 de 3

Alessandro Michieletto foi eleito o melhor ponteiro da competição

Reprodução/ VNL

Outro jogador selecionado foi o central da Eslovênia, Jan Kozamernik. Na competição, o Brasil terminou na terceira posição após vencer a seleção eslovena por 3 x 1. A grande campeã da Liga das Nações foi a Polônia, que venceu a Itália por 3 x 0.



Fonte: Metrópoles