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Israel pode enfrentar déficit de soldados em meio à nova ofensiva em Gaza

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Israel pode enfrentar déficit de soldados em meio à nova ofensiva em Gaza

À medida que os estágios iniciais de um grande ataque à Cidade de Gaza se moldam, Israel está convocando dezenas de milhares de reservistas para participar da operação militar iminente.

A tomada e ocupação da maior cidade do norte de Gaza, que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou ser uma das últimas fortalezas do Hamas, exigirá que o exército mobilize mais 60 mil reservistas e estenda o serviço a outros 20 mil.

Esses planos têm provocado condenações crescentes tanto internacional quanto domesticamente, devido ao temor de que a crise humanitária em Gaza piore — e que a vida dos reféns restantes seja ainda mais ameaçada por uma operação militar ampliada.

O exército israelense já está nos arredores da Cidade de Gaza, disse na quarta-feira (20) o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), general de brigada Effie Defrin, descrevendo isso como os primeiros passos de uma operação maior.

Quando o conselho de segurança aprovou inicialmente a ofensiva, os oficiais israelenses estimaram que o plano poderia levar cinco meses ou mais. Mas Netanyahu instruiu o exército a encurtar esse prazo.

 

Tropas israelenses sob carga adicional

Após quase dois anos de guerra, e sem uma endente clara, o chefe militar de Israel alertou sobre a carga adicional sobre as tropas, muitas das quais foram convocadas várias vezes para lutar em Gaza.

O comandante do Estado-Maior da IDF, general de brigada Eyal Zamir, disse ao conselho de segurança no início deste mês que o exército enfrentava desgaste e esgotamento.

No entanto, suas preocupações foram desconsideradas enquanto Netanyahu e seus aliados de coalizão avançavam com os novos planos de guerra.

Uma nova pesquisa do Agam Labs, na Universidade Hebraica de Jerusalém, sugeriu que aproximadamente 40% dos soldados estavam pouco ou significativamente menos motivados a servir, enquanto pouco mais de 13% estavam mais motivados.

Os resultados evidenciam a dura realidade enfrentada pelo exército de Israel, que pode enfrentar limitações em seu efetivo, especialmente visto que pesquisas repetidamente mostram que a maioria esmagadora do país apoia o fim da guerra.

Comunidade ortodoxa

Líderes militares têm pedido ao governo que convoque homens ultraortodoxos para o serviço, para reforçar as tropas sobrecarregadas. Mas a grande maioria da comunidade ultraortodoxa se recusou a servir, e, a pedido deles, o governo está promovendo uma ampla isenção do serviço militar obrigatório.

Essa discussão política, ocorrendo em meio à guerra, só aumentou a insatisfação de muitos que servem.

Após a aprovação do novo operação pelo conselho de segurança, uma pequena organização de reservistas em Israel renovou os apelos para que os soldados recusem ordens militares de servir.

“Seus filhos não sabem como recusar por conta própria, porque é difícil. É quase impossível,” afirmou o Soldiers for Hostages nas redes sociais no início deste mês. Outras organizações de reservistas não defenderam publicamente a recusa aberta, o que provavelmente é uma decisão privada de não servir.

A IDF não divulga números ou porcentagens de reservistas que não comparecem quando convocados.

“Sentença de morte para os reféns”

Avshalom Zohar Sal serviu mais de 300 dias em Gaza em quatro missões diferentes. Sua última missão terminou há apenas um mês, e ele não quer mais voltar à linha de frente, especialmente numa operação em Gaza City.

“Estou um pouco em choque que ainda estamos falando sobre essa guerra que devia ter acabado há muito tempo,” disse Zohar Sal à CNN.

Ele afirma que as dúvidas, que começaram a surgir há um ano, só ficaram mais fortes, e outros membros de sua unidade compartilham das mesmas preocupações.

“Acredito que essa decisão é uma sentença de morte para os reféns,” afirmou. “O governo falou e disse o tempo todo que há duas missões nesta guerra: devolver os reféns e derrotar o Hamas. Agora é como se nos dissesse que só há um objetivo, que eu não acredito ser alcançável: destruir o Hamas. E mesmo assim, isso não destruírá o Hamas.”

O exército de Israel possui um contingente relativamente pequeno de soldados em serviço ativo, composto principalmente por conscritos.

Para continuar lutando na guerra mais longa do país até hoje, Israel precisa depender dos reservistas.

Mas não está claro qual porcentagem responderá a uma nova convocação para servir em Gaza novamente, especialmente após o comandante militar alertar que a operação pode colocar em risco os soldados e os reféns.

Defrin, o porta-voz militar, tentou tranquilizar, afirmando em uma coletiva de imprensa que as IDF usam “inteligência e muitas outras capacidades” para proteger a vida dos reféns. Mas tudo o que ele conseguiu prometer foi “faremos o nosso melhor para não prejudicar os reféns.”

Os avisos de convocação de reservistas são obrigatórios para muitos, mas, após enviar inúmeros reservistas para Gaza várias vezes, o exército mostrou pouca disposição em punir ou processar aqueles que recusam ou evitam o serviço.

Netanyahu promete “reta final” no conflito

O ex-chefe do Estado-Maior das IDF, general de brigada Dan Halutz, que liderou o exército durante a guerra de 2006 com o Líbano, previu que nem todos os reservistas se apresentariam para o serviço.

“Acredito que alguns deles ficarão em casa,” disse à CNN durante um protesto de reservistas da Força Aérea no início deste mês. “A guerra acabou há mais de um ano,” afirmou Halutz, descrevendo o plano atual como “sem lógica”. O general aposentado foi cuidadoso ao não pedir que os israelenses recusem o serviço, mas incentivou os reservistas a “agir de acordo com a sua consciência, com seu conjunto de regras.”

Netanyahu prometeu, há mais de um ano, que o pior da luta já teria acabado. Ele disse à CBS, em uma entrevista em fevereiro do ano passado, que, assim que Israel invadisse Rafah, no sul de Gaza, “a fase mais intensa do combate estaria a semanas de ser concluída, não meses, semanas de distância.”

Agora, 18 meses depois, Netanyahu afirma que uma nova operação é a maneira mais rápida de acabar com a guerra mais longa de Israel.

Mas essa operação também mira uma cidade que abriga mais de um milhão de pessoas, muitas delas já deslocadas de outras partes de Gaza.

Mais de 22 meses após os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, mais de 2 milhões de pessoas em Gaza enfrentam severa fome, doenças e deslocamentos, em meio ao cerco de Israel.

Casos de desnutrição infantil triplicaram em Gaza em “menos de seis meses,” de acordo com as Nações Unidas, enquanto trabalhadores humanitários imploraram a Israel que levante as severas restrições à entrada de ajuda na faixa de Gaza sitiada.

Quase 1 em cada 3 crianças em Gaza City está desnutrida, disse Philippe Lazzarini, chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), em o que chamou de “uma fome criada pelo homem, evitável.” O governo de Netanyahu negou repetidamente que a fome seja generalizada na Faixa.

João Fonseca com Del Potro: horário e onde assistir ao duelo de duplas

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João Fonseca com Del Potro: horário e onde assistir ao duelo de duplas

João Fonseca formará dupla com o argentino Juan Martín Del Potro nesta quinta-feira (21), em evento que deve começar por volta das 21h (de Brasília), na disputa do Stars Of The Open. O evento trata-se de um torneio de exibição que conta com lendas do tênis e tenistas da atualidade.

O brasileiro, que completará 19 anos no dia do jogo, e o ex-tenista enfrentarão os norte-americanos Andy Roddick, ex-número 1 do mundo, e Alex Michelsen, atleta de 20 anos e atual 30ª colocado no ranking da ATP. A partida terá transmissão do Disney+, ESPN 2 e SporTV 3.

Aposentado desde o ano passado, Del Potro se sagrou campeão do US Open de 2009 e teve a terceira posição como seu melhor ranking na carreira. Além disso, o argentino de 36 anos possui duas medalhas olímpicas: um bronze nos Jogos de Londres-2012 e uma prata na Rio-2016.

Depois da eliminação em Cincinnati, João Fonseca permaneceu nos Estados Unidos para se preparar para o US Open, o último Grand Slam da temporada. Atual 44º do mundo, ele caiu na chave qualificatória da edição de 2024, diante do norte-americano Eliot Spizzirri.

Além de Fonseca e Del Potro, nomes como: André Agassi, John McEnroe, Coco Gauff e Venus Williams estarão presentes no torneio.

Onde assistir a João Fonseca nas duplas

  • TV: ESPN 2 e SporTV3
  • Streaming: Disney+

Ficha técnica

  • Data: 21/08/2025
  • Horário: Por volta de 21h (horário de Brasília)
  • Local: Arthur Ashe Stadium, em Flushing Meadows, Queens, Nova York

Confira programação completa do evento

  • 1º jogo: Coco Gauff/André Agassi x Venus Williams/John McEnroe
  • 2º jogo: João Fonseca/Juan Martin Del Potro x Andy Roddick/Alex Michelsen
  • 3º jogo: Elina Svitolina/Gael Monfils x Flávia Penetta/Flávio Cobolli
  • 4º jogo: Jack Sock/Dana Mathewson x Bethanie Mattek-Sands/Casey Ratzlaff

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Lula participa de cúpula amazônica em Bogotá e busca consenso para COP30

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Lula participa de cúpula amazônica em Bogotá e busca consenso para COP30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca nesta quinta-feira (21) em Bogotá, na Colômbia, para participar da Cúpula de Presidentes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

A programação prevê a chegada de Lula no fim da tarde. A reunião principal ocorre na sexta-feira (22), na Casa de Nariño, sede da presidência colombiana.

Pela manhã, às 9h (horário local), os presidentes se reúnem com representantes da sociedade civil, em um formato inspirado na Cúpula dos Diálogos da Amazônia, realizada em Belém em 2023. Os resultados desse encontro serão apresentados às autoridades.

Na sequência, às 11h30 (horário local), os líderes participam de uma reunião privada dos países amazônicos, que deve resultar na chamada Declaração de Bogotá. O texto servirá como princípio orientador para registrar consensos regionais e apresentar pontos comuns durante a COP30, em Belém.

A viagem marca a terceira visita oficial do brasileiro ao país vizinho desde o início do mandato e reforça a parceria estratégica entre os dois governos, especialmente na agenda ambiental.

Apesar de todos os oito países da OTCA estarem representados, apenas Lula e o presidente colombiano, Gustavo Petro, confirmaram presença. A vice-presidente do Equador, Maria José Pinto, também estará no encontro, enquanto os demais governos enviarão seus chanceleres.

Paralelamente, Bogotá sedia a quarta reunião do Conselho de Cooperação Amazônica e a quinta reunião de ministros das Relações Exteriores da OTCA, ambas na sede da chancelaria colombiana.

 

Fundo para florestas tropicais

Um dos principais resultados esperados da cúpula é o avanço no Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), iniciativa defendida por Brasil e Colômbia para remunerar países que comprovem a conservação de suas florestas.

Diferentemente de um fundo tradicional, o mecanismo será estruturado como investimento: quem aportar recursos será remunerado e receberá de volta o valor aplicado.

O TFFF terá capital majoritariamente privado (80%), com 20% vindo de fontes públicas. O modelo está sendo desenhado por Brasil, Colômbia e outros países amazônicos, com lançamento previsto para a COP30. A ideia é atrair recursos de países como Noruega, Alemanha, Reino Unido, França e Emirados Árabes Unidos, além de emergentes que já estão sendo abordados.

Segundo interlocutores, a proposta terá endosso político em Bogotá, mas a adesão formal só ocorrerá no final do ano, durante a conferência climática.

Continuidade após Belém

A Declaração de Belém, firmada em agosto de 2023, estabeleceu o fortalecimento da OTCA como um dos principais desafios para a cooperação regional. Desde então, os países discutem o estabelecimento de um mecanismo financeiro próprio da organização, a regularidade das reuniões de presidentes e a regulamentação do processo sucessório de cargos.

Em Bogotá, a expectativa é que esses pontos avancem e sejam consolidados no novo documento conjunto.

Relação bilateral

A visita de Lula à Colômbia também reforça a aproximação entre os dois governos. Desde o início de 2023, o presidente brasileiro já esteve em Letícia e duas vezes em Bogotá, sinalizando a prioridade dada à agenda amazônica e à cooperação bilateral.

Embora ainda não esteja confirmada, há expectativa de que Lula e Petro realizem uma reunião bilateral paralela, com discussões que não estarão na cúpula.

Entenda o que acontece com o seu corpo quando você segura o choro

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Entenda o que acontece com o seu corpo quando você segura o choro

O choro é uma resposta biológica saudável diante de situações de sobrecarga emocional. Ainda assim, muitas pessoas optam por segurar as lágrimas para manter a compostura em público. A escolha, que parece apenas social, envolve circuitos cerebrais complexos e provoca alterações imediatas no organismo.

Segurar o choro não é apenas um gesto de controle: ele envolve esforço físico, alterações hormonais e mudanças no funcionamento do organismo. O corpo reage como se estivesse em uma situação de estresse, mesmo quando o ambiente ao redor não representa ameaça real.

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Para além dos efeitos imediatos, estudos mostram que reprimir emoções de forma recorrente pode favorecer desequilíbrios emocionais e desgastes no organismo. Entender o que acontece nesse processo ajuda a compreender por que chorar tem um papel importante na saúde mental e física.

Choro no aspecto fisiológico

Segundo a neurologista e neurofisiologista Thaís Augusta Martins, do hospital Santa Lúcia, em Brasília, as emoções são geradas no sistema límbico e controladas pelo córtex pré-frontal, parte do cérebro responsável pelo processamento do julgamento social e pelos chamados “freios morais”.

“Segurar o choro é uma resposta do córtex pré frontal, inibindo a emoção desencadeada pelo sistema límbico”, diz a neurofisiologista Thaís.

Essa inibição, porém, não passa despercebida pelo corpo. O esforço de conter a emoção aciona o sistema nervoso autônomo e aumenta a liberação de cortisol, o hormônio do estresse. A ação causa algumas consequências:

  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Pressão arterial elevada;
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Tensão muscular, especialmente no pescoço, ombros e mandíbula;
  • Dor de cabeça e sensação de “nó na garganta”.

Quando a supressão — o ato de engolir e bloquear a expressão de sentimentos — é frequente, o organismo passa a lidar com níveis elevados de estresse crônico.

Thaís explica que o excesso de cortisol está associado a alterações metabólicas, como ganho de gordura abdominal, aumento da glicemia e queda da imunidade, além de insônia, irritabilidade e dores persistentes.

Foto colorida de mulher chorando: segura/choroChorar é uma resposta emocional, mas as lágrimas também lubrificam e protegem os olhos contra irritações e infecções

Choro no aspecto emocional

A decisão de conter as lágrimas também está ligada a fatores sociais e culturais. O psiquiatra Iago Fernandes, que atende em São Paulo, aponta que chorar é uma expressão de vulnerabilidade e nem sempre o ambiente é percebido como seguro para isso.

“Socialmente, ‘segurar o choro’ é uma forma de autoproteção do status. Biologicamente, é inibição pré-frontal que não desliga o estresse, apenas o desloca para dentro do corpo”, diz Fernandes.

Do ponto de vista clínico, a supressão emocional não faz com que os sentimentos desapareçam. Eles continuam ativos no organismo e mantêm o corpo em estado de alerta, com o sistema de estresse constantemente acionado.

Pesquisas indicam que esse padrão está relacionado ao maior risco de desenvolver quadros de ansiedade e depressão, noites de sono fragmentadas e até manifestações físicas conhecidas como somatizações, que incluem dores crônicas, fadiga e queda da imunidade.

Iago também lembra que normas culturais influenciam diretamente esse comportamento, especialmente entre homens. As regras da masculinidade tradicional desencorajam a expressão emocional e a busca de ajuda, o que agrava quadros de sofrimento psíquico.

Para que serve o choro

Chorar não é apenas uma descarga emocional: ele cumpre função reguladora no organismo. Thaís explica que, após chorar, o sistema parassimpático é ativado, revertendo os efeitos do estresse, como pressão alta e aceleração dos batimentos cardíacos.

“O choro ajuda a regular o tônus adrenérgico — nível basal de atividade do sistema nervoso simpático que regula diversas funções corporais — ativado pelo motivador do choro. Após chorar, há ativação do sistema parassimpático que promove o inverso dos efeitos adrenérgicos”, detalha a especialista.

Do ponto de vista emocional, liberar as lágrimas permite processar sentimentos, alivia tensão interna e reduz a sobrecarga psicológica acumulada. Além disso, chorar favorece conexões sociais genuínas, já que demonstrar vulnerabilidade pode gerar empatia e fortalecer vínculos com outras pessoas.

Chorar é um mecanismo natural de autorregulação que protege tanto a saúde física quanto a mental, mostrando que expressar emoções não é sinal de fraqueza, mas de equilíbrio.

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Fonte: Metrópoles

Testamento vital: documento diz o que pode ser feito com a sua saúde

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Testamento vital: documento diz o que pode ser feito com a sua saúde

Com o envelhecimento da população, cada vez mais brasileiros têm recusado tratamentos que prolongariam a vida sem qualidade. O fenômeno tem feito crescer a popularidade dos testamentos vitais, também chamados de diretivas antecipadas de vontade (DAV).

Eles são documentos registrados em cartório em que uma pessoa define quais tratamentos deseja ou não receber caso fique incapaz de se manifestar. A medida vale durante a vida e orienta condutas médicas em situações de terminalidade, sobre o que fazer ou não em casos de cuidados paliativos.

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Como práticas como a eutanásia e o suicídio assistido não são permitidas no Brasil, o documento não pode versar sobre a interrupção da vida, mas pode recusar, por exemplo, que a pessoa seja reanimada em caso de falecimento. Os DAVs podem, inclusive, recusar a transfusão de sangue, tema que foi debatido recente no Supremo Tribunal Federal (STF).

No Brasil, não há lei específica sobre o tema. A regulamentação atual está baseada na Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina que o médico deve respeitar a vontade do paciente registrada no documento ou informada em prontuário.

Resolução garante validade das DAVs

Segundo a norma, a hierarquia das decisões começa pelo que foi declarado pelo paciente em vida. Em seguida, devem ser observadas as orientações de algum representante, caso ele tenha sido formalmente designado. Em terceiro lugar, ficam as DAVs, diante até da vontade de familiares não-designados.

“As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares”, afirma a resolução. Como o documento só é válido enquanto o paciente estiver vivo, as determinações não valem para o caso de doação de órgãos.

Apesar da regulamentação de 2012, a prática de fazer testamentos vitais no Brasil ainda é incomum, com uma média de 700 registros ao ano.

Como é possível fazer o testamento vital?

A formalização é simples. A pessoa pode relatar a decisão diretamente ao médico para registro em prontuário. No entanto, a forma mais recomendada é a escritura pública em cartório, que garante autenticidade e arquivamento permanente do documento.

A DAV pode ser alterada ou cancelada a qualquer momento, desde que o paciente esteja lúcido ao solicitá-lo. Também é possível nomear representantes legais para falar em nome do paciente, inclusive em situações temporárias de incapacidade.

O que pode ser estabelecido no documento?

A pessoa pode registrar se aceita prolongamento artificial da vida em UTI, se prefere cuidados paliativos para alívio da dor ou se deseja limitar intervenções invasivas. Também se pode recusar intubações ou ressuscitações que apenas prolonguem um quadro irreversível.

Especialistas lembram que a clareza no texto evita dúvidas em situações de emergência. Por isso, tabeliões recomendam que o documento seja redigido com testemunhas e que detalhe motivações e valores que orientam cada decisão.

Para a advogada e bioeticista Luciana Dadalto, presidente da Eu Decido, sociedade civil que defende o direito do testamento vital, dos cuidados paliativos e da eutanásia, o testamento vital é um avanço por preservar a autonomia do paciente.

“O documento impede que a decisão fique a cargo de familiares e profissionais de saúde e possibilita que a vontade do paciente seja cumprida mesmo quando ele perder a capacidade decisória”, defende ela.

Dadalto aconselha que nos casos de doenças graves, condições de saúde irreversíveis ou terminais, seja considerada a confecção do documento.

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Fonte: Metrópoles

Duelos desta quinta decidem oitavas da Libertadores e Sul-Americana

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Duelos desta quinta decidem oitavas da Libertadores e Sul-Americana

Nesta quinta-feira (21/8) serão definidos os últimos classificados para as quartas de finais da Libertadores e Sul-Americana. Três times brasileiros entrarão em campo pelos jogos de volta das oitavas, na busca pela vaga na próxima vaga dos mata-matas continentais. Botafogo, Palmeiras e Atlético-MG garantiram vitórias nas partidas de ida.

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Botafogo busca aumentar a vantagem

Vítor Silva/Botafogo2 de 3

Atlético-MG enfrenta o Godoy Cruz

Daniel Castelo Branco/Eurasia Sport Images/Getty Images3 de 3

Palmeiras goleou o Universitario por 4 x 0

Cesar Greco/Palmeiras

O Botafogo desembarcou em Quito, no Equador, para enfrentar a LDU. O time carioca está na frente na disputa, com o 1 x 0 conquistado no Nilton Santos, na semana anterior. A bola vai rolar na capital equatoriana às 19h (de Brasília).

Também pela principal competição continental, o Palmeiras recebe o Universitario no Allianz Parque, com jogo marcado para às 21h30. O Verdão, que teve a melhor campanha na primeira fase, entra em campo com conforto como resultado do placar de 4 x 0 conquistado na partida de ida.

Já pela Sul-Americana, o Atlético-MG vai à Argentina para o embate contra o Godoy Cruz. Em jogo com polêmica de briga entre polícia mineira com os torcedores visitantes, na Arena MRV, o Galo venceu por 2 x 1 e busca bom proveito da vantagem.

Além dos brasileiros, também jogam River Plate e Libertad, pela Libertadores, em confronto que terminou em 0 x 0, na ida. A Sul-Americana terá a partida entre os argentinos Lanús e Central Córdoba.  No jogo de ida, a equipe de Córdoba venceu o primeiro duelo por  1 x 0.



Fonte: Metrópoles

Roger destaca insuficiência do Inter em eliminação na Libertadores

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Roger destaca insuficiência do Inter em eliminação na Libertadores

Na noite desta quarta-feira (20/8), o Flamengo venceu o Internacional, no Beira-Rio por 2 x 0 e se classificou para as quartas de final da Libertadores. Em coletiva pós-jogo o treinador do Colorado, Roger Machado, disse que o seu time deu a sua força máxima, mas não foi suficiente para avançar de fase na competição.

“Não penso que faltou força, a gente fez uma força máxima diante de um adversário que foi melhor nas duas partidas da decisão, Flamengo vive um momento melhor do que o do Internacional dentro de todas as competições. Eu vejo que os atletas colocaram o limite das suas capacidades e não foi o suficiente mesmo com o nosso torcedor fazendo uma festa linda desde a chegada no estádio”, apontou.

Confira os melhores momentos do jogo:

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Ainda na coletiva, Roger Machado foi questionado diversas vezes sobre uma possível saída do cargo de treinador do Internacional. O comandante da equipe gaúcha falou que sofre esta pressão de renúncia há dois meses e que a decisão de permanência ou não é decidida pela direção do clube.

“Se ventila a minha saída há dois meses, pelo menos umas quatro vezes você perguntou da minha permanência. Então, há todo momento é uma possível permanência, do ponto de vista do ambiente externo. A cada insucesso se pauta a permanência do treinador ou não. Eu não sou treinador do Internacional,  eu estou o treinador do Internacional há um ano e esse cargo não pertence a mim, pertence a direção do clube”, completou o técnico.

O Inter volta aos gramados no sábado (23/8), quando enfrenta o Cruzeiro, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro.



Fonte: Metrópoles

Filipe Luís elogia sistema defensivo do Flamengo após classificação

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Filipe Luís elogia sistema defensivo do Flamengo após classificação

Na noite desta quarta-feira (20/8), o Flamengo eliminou o Internacional nas oitavas de final da Copa Libertadores após vencer por 2 x 0. Os gols foram marcados por Arrascaeta e Pedro. Na coletiva de imprensa, Filipe Luís comentou sobre o bom momento vivido pela defesa.

“A fase defensiva é fundamental, ganha campeonatos. Damos um valor tremendo. Esses números demonstram as qualidades defensivas dos meus jogadores. Os sacrifícios, esforços, entendimento tático, mas a qualidade que cada um tem para defender”, comentou o treinador.

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Durante a coletiva, Filipe Luís foi enfático sobre os dois jogos diante do Colorado.

“Muito difícil jogar contra o Internacional e, praticamente, eles não chutarem no seu gol. No Maracanã, por mais que tenha sido um grande primeiro tempo e muito criticado no segundo tempo, a verdade é que o Inter teve pouco perigo naquele jogo. A gente conseguiu dominar bem”, iniciou.

3 imagensFlamengo vence os dois jogos contra o Inter e está classificado para as quartas da LibertadoresAos 27 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta foi às redesFechar modal.1 de 3

Pedro marcou o segundo gol do Flamengo contra o Internacional

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Flamengo vence os dois jogos contra o Inter e está classificado para as quartas da Libertadores

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Aos 27 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta foi às redes

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“É uma ilusão pensar que vai dominar os 90 minutos, o adversário também tem suas armas, tem grandes jogadores. Não gosto de me iludir pelo resultado. Gosto de analisar friamente e corrigir os erros, que, com certeza, existem, e potencializar o que vem sendo feito de bom”, concluiu o treinador.

Classificado para as quartas de final, o Flamengo enfrentará o Estudiantes na próxima fase da Libertadores. O primeiro jogo será disputado no Maracanã, no fim de setembro, enquanto o duelo decisivo será na Argentina.



Fonte: Metrópoles

Bolsonaro, Eduardo e Malafaia: entenda próximos passos de investigações

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Bolsonaro, Eduardo e Malafaia: entenda próximos passos de investigações

Investigados por atrapalhar as apurações da ação que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia passam por etapas diferentes no inquérito em curso. Entenda o que acontece com cada um deles.

No contexto de Bolsonaro e seu filho, Eduardo, os dois foram indiciados pela PF (Polícia Federal). Situação em que a PF já concluiu as investigações sobre suas condutas e já tem elementos suficientes para apontar crimes sobre suas ações.

Pai e filho foram indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais. Bolsonaro já é réu com julgamento marcado no Supremo, que começa em 2 de setembro, na ação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O relatório da PF foi encaminhado pelo ministro Alexandre de Moraes à PGR (Procuradoria-Geral da República).

Agora, a PGR tomará ciência do relatório e poderá apresentar denúncia com base na investigação, arquivar o caso ou pedir novas diligências.

Também nesta quarta, Moraes emitiu um despacho que dá o prazo de 48 horas para a defesa do ex-presidente prestar esclarecimentos sobre o descumprimento de medidas cautelares, a reiteração de condutas ilícitas e a existência de risco de fuga.

Os fatos apontados no relatório da PF. Após a manifestação, a PGR também terá o mesmo prazo para se posicionar sobre a resposta de Bolsonaro e a alegação da polícia.

Malafaia

Enquanto na situação do pastor Silas Malafaia a condição do investigado difere em relação a Bolsonaro e o filho.

O líder religioso foi alvo de busca e apreensão pessoal após desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na noite desta quarta. O pastor foi levado para prestar depoimento na delegacia da PF, mas preferiu se manter em silêncio.

Embora o relatório da Polícia Federal tenha formalizado o indiciamento de Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, não foram atribuídas acusações criminais ao pastor Silas Malafaia nem ao blogueiro Paulo Figueiredo — este último apontado como colaborador de Eduardo durante ações nos Estados Unidos.

Segundo apurou a CNN, a Polícia Federal ainda pretende intimar Malafaia para prestar depoimento, mantendo as investigações em andamento antes de qualquer eventual decisão sobre indiciamento.

Com isso, os investigadores ainda têm a possibilidade de reunir novos elementos de prova e, caso obtenham evidências suficientes, poderão apresentar um relatório complementar visando o indiciamento do pastor. No entanto, se não forem encontradas provas consistentes, a PF poderá optar pelo arquivamento da investigação.

Por outro lado, a atuação recente dos policiais federais sugere que há indícios relevantes para o indiciamento de Silas Malafaia. Isso se reflete nas medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, como a proibição de deixar o país e a apreensão do celular do investigado.

O que dizem os investigados

Após deixar a delegacia no aeroporto do Rio, o pastor Silas Malafaia disse que irá se calar somente se for preso. “Eu que sou o criminoso? Isso é uma vergonha (…) Que país é esse? Que democracia é essa? Eu não vou me calar. Vai ter que me prender pra me calar”, declarou.

“Sou um líder religioso, não sou um bandido nem um moleque”, completou Malafaia.

Em postagem no X (antigo Twitter), o deputado Eduardo Bolsonaro disse que sua atuação nos Estados Unidos não tentou interferir em qualquer processo em curso.

“É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados. O objetivo é evidente: não se trata de justiça, mas de provocar desgaste político”, diz trecho da nota.

A CNN entrou em contato com a defesa do ex-presidente e aguarda posicionamento.

Análise: Indiciamento de Bolsonaro e Eduardo piora relação Brasil-EUA

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Análise: Indiciamento de Bolsonaro e Eduardo piora relação Brasil-EUA

O indiciamento de Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela Polícia Federal pode agravar ainda mais as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. A investigação aponta para articulações políticas realizadas principalmente por Eduardo Bolsonaro diretamente em Washington.

As relações entre os países já estavam estremecidas, e há expectativa de que novas sanções americanas possam ser impostas ao Brasil nos próximos dias.

O cenário se complica especialmente devido ao timing do indiciamento, que ocorre próximo ao julgamento previsto para a semana do dia 10 de setembro.

 

Tensões diplomáticas

A situação atual representa mais um capítulo no deterioramento das relações entre as duas nações, que já estavam “beirando o colapso”. O indiciamento, que foca nas operações políticas conduzidas em território americano, adiciona uma nova camada de complexidade ao cenário diplomático.

As articulações investigadas envolvem contatos diretos com autoridades americanas e a transmissão de informações sobre decisões judiciais brasileiras. Essa intermediação, descrita como um “leva e traz” de informações entre os países, tem sido realizada com apoio de figuras que mantêm conexões próximas ao governo americano.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.