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Tarifaço: Setores de suco e frutas afirmam não ter como redirecionar vendas

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Tarifaço: Setores de suco e frutas afirmam não ter como redirecionar vendas

Escoar produtos para mercados alternativos pode ser uma saída para as empresas enfrentarem o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Alguns problemas são apontados, contudo, sobre essa estratégia.

Uma das questões é adaptar os produtos que seriam direcionados para um lugar às normas do outro, e, mesmo assim, abrir as portas para novos parceiros comerciais é uma missão que demanda tempo, negociação e confiança entre as partes, o que, segundo exportadores ouvidos pela reportagem, torna esta uma alternativa para o médio/longo prazo.

Para os produtores de frutas e suco, há uma questão ainda “maior”: o volume produzido pelos brasileiros é tão grande que não há mercado para direcionar estes itens.

“Não dá para, com os volumes que o Brasil produz, sair com uma sacolinha oferecendo para outros mercados”, pontua Antônio Pitangui de Salvo, presidente da Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

Além disso, se os produtos forem direcionados para o consumo interno, Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), fala em “uma quantidade tão grande que vai colapsar o mercado”.

Ariosto da Riva Neto, CEO da marca Xandô e da processadora Sucorrico, afirma que, “supondo que reduza o consumo dos Estados Unidos em 50%, são 40 milhões de caixas que o Brasil produziria e que ele deixa de produzir. A indústria tem como opção ou processar e mandar para outro mercado ou deixar no estoque, só que hoje não tem mercado para isso. Acho que a opção vai ser de não processar, o volume é muito grande”.

Importância do mercado norte-americano

10% do suco processado pelo grupo vai mara o mercado interno nas garrafas da Xandô. Os outros 90% são direcionados às exportações em forma de suco concentrado congelado ou coprodutos da laranja – óleo da casca e limoneno, utilizados para aromatizantes, fragrâncias e produtos químicos.

O empresário relata que os parceiros comerciais nos EUA estão preocupados com a tarifa vindoura contra o Brasil, uma vez que toda esse cadeia que vai além do suco em si depende dos insumos brasileiros.

A cada 10 copos de suco de laranja bebidos no mundo, oito são frutos do Brasil. Olhando para a mesa de café da manhã norte-americana, 70% da laranja consumida por eles veio da produção brasileira, enquanto 40% do que produzimos é destinado aos EUA.

A indústria de laranja da Flórida já foi mais expressiva. Contudo, os produtos brasileiros começaram a ocupar o espaço nas prateleiras por conta de doenças e catástrofes climáticas que praticamente inviabilizaram a produção na região. De um pico de 280 milhões de caixas, a cultivação norte-americana caiu a 12 milhões na última safra.

No caso dos agricultores que vendem as próprias frutas para os EUA, sem processar, há casos em que são feitos lotes especiais dedicados ao mercado estadunidense.

Há mais de 15 anos, os produtores de manga do Nordeste colhem os frutos gerados entre a primeira semana de agosto e meados de outubrio especialmente para mandar aos Estados Unidos.

“Estamos muito preocupados de atingir diretamente os produtores do Vale do São Francisco, temos a safra da manga para os Estados Unidos, uma safra planejada por 6 meses”, contou Guilherme Coelho.

O produtor rural, empresário e ex-prefeito de Petrolina (PE) relata que o planejamento para este momento vai da compra de embalagens à organização da mão de obra.

Porém, “com esse tarifaço, os exportadores fazem uma conta de que é inviável pagar. E aí, o que fazer com essa fruta? Começamos a pensar em alternativas, mas infelizmente as notícias não são boas”, segundo Coelho.

O presidente da Abrafrutas ressalta que não seria possível redirecionar a produção para outro mercado por conta das especificações de embalagens – que além de serem feitas sob medida para cada mercado, às vezes são sob demanda do próprio importador -, da falta de meios para realizar essas exportações – o envio requer agendamento de transportes, e o pânico com o tarifaço já agravou a falta de espaço e tempo nos navios e aviões – e do fato de os contratos para o curto prazo já estarem todos concluídos.

Então, buscar mercados alternativos “está descartado” para Coelho. “Estou temeroso de que a gente termine não conseguindo nem colher a manga, vamos perder a manga e gerar desemprego.”

Inviabilização de comércio

Valéria Natal, diretora da empresa de bebidas Stock, conta que seus produtos já estão no mercado norte-americano há quase 10 anos. Apesar de não ser expressiva, a exportação para os EUA é estratégica por conta dos padrões de qualidade exigidos. Em essência, a prateleira estadunidense é uma vitrine.

“Porém, o tarifaço nos atrapalha muito. Nosso produto já é em torno de US$ 10 mais caro que o concorrente norte-americano, e para repor o estoque da Amazon com tarifa 50% mais cara é totalmente inviável”, disse Natal à CNN.

“Se não for revogado, não faz nenhum sentido para mim e nenhum empresário brasileiro trabalhar com o mercado americano. É todo um projeto de médio/longo prazo, um esforço de muitos anos para entrar nesse mercado que é estratégico, que fica inviável.”

Se o governo não conseguir chegar a um acordo com Washington, os EUA devem começar a aplicar, a partir do dia 1º de agosto, uma alíquota de 50% contra os importados brasileiros.

Um exportador de laranjas ouvido anonimamente pela reportagem diz que, como o cenário é incerto e “cada dia que passa é uma caixinha de surpresa”, segue “esperando para ver”. Até o momento, não planeja nenhum contingenciamento, aguardando por uma saída.

Saídas para o tarifaço

Um pleito levado pela Abrafrutas ao governo, nas reuniões interministeriais chefiadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), é que o Executivo peça a Trump a isenção dos alimentos, considerando que o tarifaço “não é concebível, não é razoável, não é justo e não é humano”, segundo Guilherme Coelho.

“Um mundo hoje que tem tanta insegurança alimentar, pessoas que tomam café e nem sabem o que vão almoçar, ao tarifar o alimento, lá nos Estados Unidos o preço do café vai pipocar, do suco de laranja, da fruta, da carne”, pontua o presidente da entidade.

“Não é razoável aqui também, onde vamos ter desemprego em massa, empresas entrando em sérias dificuldades financeiras e manga estragando no pé, é simples assim.”

Para o empresário Ariosto da Riva Neto, um caminho para estimular a demanda no mercado interno e abrir espaço para os produtos aqui dentro é a redução de carga tributária.

“Nós temos uma carga tributária bastante grande, um terço do produto que a gente vende é imposto: ICMS, Pis/Cofins, um valor importante. Ao reduzir a carga tributária no Brasil, para que os preços ao consumidor sejam reduzidos, incentivando a demanda, a fruta que deveria ir pra exportação, que será perdida, tem chance de ser processada e consumida no país”, indica o CEO da Xandô.

Entenda o tarifaço de Trump sobre Brasil e como impacta a economia

Jovem conta sinais que ignorou de câncer que a “esmagava por dentro”

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Jovem conta sinais que ignorou de câncer que a “esmagava por dentro”

A perda repentina de peso foi o primeiro sintoma do câncer para a jovem influenciadora Rafaela Ribeiro, de 24 anos. Embora tenha emagrecido 17 quilos em poucas semanas no início de 2024,  sem uma explicação aparente, ela não considerou que fosse algo preocupante. Os sinais da doença, porém, foram rapidamente se avolumando.

Ainda por volta de março de 2024, surgiu uma tosse seca que não cessava com remédios, lembrando uma pneumonia. Foi a partir deste sintoma que ela decidiu buscar ajuda. “Os médicos sempre me ignoravam, achavam que eu devia estar querendo atestado e atribuíram os sintomas a exagero”, lembra ela.

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As dores no estômago e nas costas vieram em seguida, acompanhadas de ínguas no pescoço e nas axilas. Ao tentar se alimentar, Rafaela não conseguia engolir. “Com o passar do tempo apareceram tumores visíveis no pescoço e abaixo da axila, depois quando eu tentava comer não conseguia engolir mais nada”, recorda.

Após muita insistência, Rafa, como gosta de ser conhecida, conseguiu fazer uma tomografia em maio, quando descobriu ter tumores distribuídos por todo o tronco e pescoço (foto em destaque). “Procurei um médico particular com os exames, tinha pressa em saber como proceder, então conseguimos fazer uma biópsia que comprovou que meu câncer era um tipo muito agressivo de linfoma não Hodgkin de grandes células B”, conta.

Sinais do câncer que Rafaela diz ter ignorado

  • Perda de peso;
  • Tosse seca recorrente;
  • Dor no estômago semelhante à gastrite;
  • Dor nas costas;
  • Suor noturno;
  • Coceira no corpo;
  • Ínguas e linfonodos pelo corpo;
  • Dificuldade de engolir;
  • Dor nas costas;
  • Cansaço e fadiga.

Os sintomas de linfomas não-Hodgkin de alto grau costumam aparecer de forma rápida e incluem ainda febre sem causa aparente e aumento dos gânglios no pescoço, axilas ou virilha. Todos esses sinais indicam que o linfoma está ativo e, por isso, precisa de avaliação médica rápida.

O que é o linfoma não Hodgkin de grandes células B?

O linfoma não Hodgkin de Rafaela atacava as células B — responsáveis pela produção de anticorpos — em alto grau, ou seja, com muita velocidade. Elas detectam patógenos, como bactérias e vírus, e criam anticorpos que se ligam a esses invasores, marcando-os para destruição por outras células do sistema imunológico.

Quando desenvolvem cânceres, elas se multiplicam muito de forma defeituosa e se espalham rapidamente para várias partes do corpo, o que compromete as defesas do organismo para todas as doenças.

Além disso, o linfoma é um tipo de câncer que progride de forma rápida e precisa de tratamento imediato. Esse subtipo é raro em pessoas jovens, mas altamente agressivo.

“Apesar de ser uma forma agressiva de linfoma, o prognóstico melhorou muito nas últimas décadas com os avanços nos tratamentos. A taxa de cura pode chegar a 80% nos casos com bom estado geral de saúde e diagnóstico precoce. Mesmo em casos mais avançados, hoje é possível alcançar longos períodos de controle da doença”, diz o oncologista Jorge Abissamra Filho, de São Paulo.

A confirmação da doença depende de exames como tomografia, biópsia e PET-CT. Infelizmente, porém, não há uma forma específica de prevenção para linfomas não Hodgkin agressivos. Também não há rastreamento eficaz para detecção precoce em assintomáticos.

“A detecção precoce é essencial para o tratamento do Linfoma não Hodgkin porque é preciso ter a classificação correta da doença para realizar o tratamento de forma mais direcionada”, comenta o hematologista Roberto Luiz da Silva, do IBCC Oncologia, hospital especializado no tratamento de câncer em São Paulo.

Segundo o médico, o tratamento do linfoma não Hodgkin varia consideravelmente, dependendo do subtipo específico, o estágio do câncer, a saúde geral do paciente e outros fatores. As opções podem incluir: quimioterapia, radioterapia e imunoterapia com linfócitos modificados do paciente com CAR-T .

 

O tratamento de Rafa

“Infelizmente, descobri meu diagnóstico muito tarde. Os tumores estavam por toda parte, eles estavam me esmagando por dentro, comprimiam meu esôfago. Por isso eu não engolia mais, e os batimentos cardíacos também ficaram bastante altos e acelerados, então havia a suspeita de que eles tinham tomado até meu coração, o que graças a Deus não aconteceu. Era só a pressão deles”, relata Rafaela.

O protocolo inicial de tratamento previa seis sessões de quimioterapia. Com a gravidade do caso, foram necessárias 17. A cada ciclo, o número de sessões era ampliado. As células tumorais resistiam e o quadro ainda piorou após uma infecção inesperada.

Bactéria hospitalar e reação inesperada

Durante uma internação no final de 2024, Rafaela contraiu KPC, uma superbactéria resistente a antibióticos que se instalou no corpo dela, ainda enfraquecido pelo combate ao câncer. A infecção rapidamente evoluiu e comprometeu os pulmões em uma infecção generalizada.

A jovem foi entubada e permaneceu em coma por nove dias. “Os médicos chegaram a dizer ao meu marido que eu tinha um risco de morrer em menos de 24 horas. Por sorte, sobrevivi”, comenta.

Ao sair do coma, os médicos notaram que os tumores haviam diminuído mesmo sem continuidade da quimioterapia. Com novas rodadas de tratamento, ela chegou à remissão (onde já não há sinais de tumor no corpo).

Agora, para concluir o tratamento, Rafaela está na fila do CAR-T, uma terapia celular personalizada que pode evitar a necessidade de transplantar a medula, o que diminui os riscos de recidiva, mas é um procedimento caro e arriscado no caso dela.

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Rafaela Ribeiro passou a compartilhar nas redes sociais sua rotina de luta contra o câncer

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Rafaela se sente grata pelo apoio dado pelo marido, Michell, que deixou o emprego para cuidar dela

Reprodução/Instagram/rafaribeiro_00

Impactos emocionais e apoio familiar

Além do desgaste físico, os meses em tratamento afetaram o psicológico de Rafaela. Para ela, o momento do diagnóstico coincidiu com sobrecarga emocional e familiar. Ela cuidava do filho de 10 meses, da avó com Alzheimer, ajudava os pais e buscava uma forma de conseguir sair das dificuldades financeiras que ela e o marido estavam enfrentando.

Michell acabou demitido por faltar ao trabalho para acompanhá-la nos exames. Apesar das dificuldades, Rafaela conta que o companheirismo do marido foi decisivo para alcançar a recuperação.

O diagnóstico do câncer fez a jovem rever seus hábitos e priorizar o próprio corpo. Ela abandonou o estilo de vida no “automático” e tenta alertar outras pessoas sobre os sinais silenciosos da doença. “A gente não pode ignorar o que sente”, conclui.

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Fonte: Metrópoles

Como o ASMR virou refúgio sensorial para pessoas com ansiedade

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Como o ASMR virou refúgio sensorial para pessoas com ansiedade

Sons suaves, sussurros, estalos de unhas ou o deslizar de um pincel sobre uma superfície. Para quem não está familiarizado, os vídeos e áudios de ASMR podem parecer apenas um ruído sem sentido, mas para milhões de pessoas ao redor do mundo, tratam-se de verdadeiras experiências sensoriais.

A sigla ASMR vem do inglês autonomous sensory meridian response, ou resposta sensorial autônoma do meridiano, uma sensação de formigamento agradável que geralmente começa no couro cabeludo e desce pela nuca e coluna, provocada por estímulos auditivos e visuais específicos.

O fenômeno, que começou discretamente na internet há pouco mais de uma década, ganhou proporções globais com o avanço das redes sociais. No TikTok e no YouTube, os vídeos de ASMR somam bilhões de visualizações e funcionam como um “abrigo digital” para quem tem ansiedade, estresse e insônia.

Nos vídeos, os influenciadores de ASMR reproduzem sons, fazem afirmação positivas e abrem embalagens com a premissa de ajudar a quem assiste a relaxar, diminuir a ansiedade e dormir.

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O que acontece no cérebro de quem assiste aos vídeos

A fama se espalhou especialmente entre jovens adultos que, em meio à rotina acelerada, encontram no ASMR uma pausa emocional. Para a psicóloga clínica Camila da Silva, da Legacy School, o sucesso desse tipo de conteúdo tem relação direta com uma carência afetiva da geração conectada.

“Mesmo que virtual, essa intimidade simbólica supre uma necessidade emocional real”, afirma Camila.

Além de acolher emocionalmente, o ASMR também tem efeitos fisiológicos. De acordo com a psiquiatra Daniela Lé Tassinari, do Núcleo de Psiquiatria do Hospital Sírio-Libanês, exames de neuroimagem mostram que os vídeos ativam regiões do cérebro associadas ao prazer e ao relaxamento.

As áreas ativadas incluem o núcleo accumbens e o giro frontal médio, regiões também estimuladas quando ouvimos uma música agradável. Tassinari explica que há ainda alteração no córtex somatossensorial e na ínsula, partes do cérebro responsáveis por processar emoções e sensações internas do corpo, como calor e conforto.

“O ASMR promove uma experiência neurossensorial de prazer, de segurança e tem efeitos fisiológicos visíveis”, diz a psiquiatra.

A combinação desses estímulos auditivos e visuais com uma estética acolhedora e intimista ajuda a induzir estados de relaxamento. O conteúdo ativa memórias sensoriais ligadas à infância e pode até provocar sensação de estar sendo cuidado, mesmo que através de uma tela.

Principais benefícios do ASMR:

  • Redução da frequência cardíaca.
  • Sensação de relaxamento profundo.
  • Estímulo à atenção plena.
  • Acolhimento emocional.
  • Redução da ansiedade.

Nem todo mundo se sente confortável com o ASMR

Apesar dos efeitos positivos, o ASMR não funciona para todos. Segundo a psiquiatra, algumas pessoas acham os sons incômodos ou não experimentam nenhuma sensação. A resposta varia de acordo com fatores individuais como empatia, abertura à experiência e consciência corporal.

Camila chama atenção para o uso excessivo do conteúdo como forma de escapismo. “O problema surge quando a pessoa começa a depender apenas desses vídeos para se sentir bem, evitando enfrentar seus próprios sentimentos”, alerta.

Foto de mulher amassando um papel ao lado de microfone - ASMRSons como sussurros, palmas, cliques, e o som de objetos sendo manuseados são gatilhos comuns

Ainda que os estudos apontem efeitos concretos, como a queda da frequência cardíaca e a diminuição temporária da ansiedade, Tassinari lembra que o ASMR deve ser tratado como um complemento, e não como substituto de outras abordagens terapêuticas. Pessoas com estresse crônico, ansiedade e depressão devem procurar ajuda especializada.

Ainda assim, para muitas pessoas, o ASMR representa um primeiro passo na direção do autocuidado. “Eles trazem uma sensação de conforto profundo. Muitas vezes, evocam lembranças afetivas da infância e despertam o desejo de ser cuidado”, afirma a psicóloga.

Na era do excesso de estímulos e da solidão digital, o fenômeno se destaca por oferecer, ainda que por breves minutos, uma experiência de acolhimento sensorial e íntima.

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Fonte: Metrópoles

Mãe de Preta Gil revelou medo silencioso a Gominho

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Mãe de Preta Gil revelou medo silencioso a Gominho

Gominho, amigo íntimo de Preta Gil, revelou que a mãe da cantora, Sandra Gadelha, tinha medo de perder mais um filho. Em 1990, ela e Gilberto Gil enfrentaram a perda de Pedro Gil, que morreu aos 19 anos em um acidente de carro.

A declaração foi feita nesta sexta-feira (25/7), no Crematório da Penitência, no Rio de Janeiro, após o velório da artista. Gominho contou que, ao retornar de uma temporada com Preta nos Estados Unidos, já sentia que ela não resistiria por muito tempo e temia o impacto da notícia em Sandra.

6 imagensSandra Gadelha e Preta GilGominho dando entrevista no Cemitério e Crematório da PenitênciaPreta Gil posa sorridente para as redes sociaisSandra Gadelha e Preta GilPreta Gil e Gominho Fechar modal.1 de 6

Sandra Gadelha e Pedro Gil, que morreu em 1990

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Sandra Gadelha e Preta Gil

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Gominho dando entrevista no Cemitério e Crematório da Penitência

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Preta Gil posa sorridente para as redes sociais

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Sandra Gadelha e Preta Gil

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Preta Gil e Gominho

Instagram/Reprodução

“Estava morando com a Drão [Sandra] quando a Preta estava nos Estados Unidos. A gente conversava bastante. Quando voltei de Nova York e senti que ela não ia voltar, fiquei uma semana sem conseguir ver a Drão. Pensei: ‘Como vou encarar essa mulher? Ela vai me perguntar sobre a filha. O que eu vou falar?’. Ela tinha esse medo de perder mais um filho. Ela me falou duas vezes: ‘Será que eu vou enterrar mais um filho?’. Eu ficava calado com ela”, relatou.

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Apesar da preocupação, Gominho afirmou que os pais da cantora estão enfrentando o momento com firmeza. “Ela está bem, não está medicada, está firme… O Gil também está bem”, disse.

A perda de Pedro Gil

Foto em preto e branco de Preta Gil e Pedro Gil - MetrópolesPreta Gil e Pedro Gil com os pais

Preta Gil é a segunda filha de Gilberto Gil a falecer. Ela morreu no último domingo (20/7), aos 50 anos, após uma longa luta contra o câncer.

Já Pedro Gil, filho do cantor com Sandra Gadelha, morreu em 1990, aos 19 anos, em um acidente de carro na Avenida Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro. Ele dormiu ao volante, depois bateu em uma árvore e capotou.

Pedro foi socorrido e levado à UTI do Hospital Beneficência Portuguesa. Passou oito dias internado, mas não resistiu aos ferimentos. Teve fratura no crânio e traumatismo cranioencefálico.

Baterista da banda Egotrip, Pedro também dividiu o palco com o pai no Rock in Rio de 1985, aos 15 anos.

Veja como foi o velório de Preta Gil:

Morte de Preta Gil

A cantora Preta Gil morreu no último domingo (20/7), aos 50 anos, após uma longa luta contra um câncer colorretal. Ela estava nos Estados Unidos, onde fazia um tratamento experimental contra a doença.

A filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha revelou que foi diagnosticada com câncer em janeiro de 2023. Ao longo do ano, ela enfrentou diversas internações e cirurgias. Em dezembro, anunciou o fim do tratamento e o começo da reabilitação.

Preta manteve o acompanhamento médico e revelou o retorno do câncer, com metástase, em agosto de 2024. Após a nova descoberta, ela passou por outras cirurgias e realizou todos os tratamentos disponíveis no Brasil.

Em maio deste ano, a cantora foi para os Estados Unidos e se submeteu a um novo tratamento experimental. Durante a estadia, ela esteve acompanhada de amigos e familiares, além de receber diversas visitas.

A cantora deixa um filho, Francisco Gilfruto do casamento com Otávio Müller —, e uma neta, Sol de Maria.



Fonte: Metrópoles

Metrópoles transmite 16 jogos da Série D no fim de semana; veja lista

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Metrópoles transmite 16 jogos da Série D no fim de semana; veja lista

O Metrópoles transmitirá pelo YouTube, ao vivo e com imagens, 16 jogos da 14ª rodada do Brasileirão Will Bank Série D neste fim de semana; sete partidas acontecerão neste sábado (26/7). Confira a lista completa:

Sábado (26/7)

  • Altos-PI x Maranhão-MA – 16h
  • Sampaio Corrêa-MA x Iguatu-CE – 16h
  • Pouso Alegre-MG x Água Santa-SP – 16h
  • Nova Iguaçu-RJ x Porto Vitória-ES – 16h
  • FC Cascavel-PR x Uberlândia-MG – 16h
  • Inter de Limeira-SP x Goiatuba-GO – 16h
  • Ceilândia-DF x Goianésia-GO – 17h

Domingo (27/7)

  • Ferroviário-CE x Central-PE – 16h
  • América de Natal-RN x Horizonte-CE – 16h
  • Santa Cruz-PE x Treze-PB – 16h
  • Sergipe-SE x Jequié-BA – 16h
  • Asa-AL x Juazeirense-BA – 16h
  • Barra-SC x Brasil-RS – 16h
  • São José-RS x Marcílio Dias-SC – 16h
  • Manaus-AM x Trem-AP – 17h
  • Independência-AC x Manauara-AM – 17h
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Metrópoles no Brasileirão Série D Will Bank

O Grupo Metrópoles adquiriu, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os direitos do Brasileirão Will Bank Série D.

As transmissões serão realizadas no YouTube do portal Metrópoles. Clique aqui para acessar. Além de ter acesso à transmissão dos jogos, você acompanhará, diariamente, tudo sobre os confrontos em nosso portal.

A exibição das partidas do Brasileirão Série D Will Bank é mais uma atração do Grupo Metrópoles, que conta também com o Metrópoles Sports, Metrópoles Music e Metrópoles Endurance.



Fonte: Metrópoles

Metrópoles Endurance: aquathlon e águas abertas ocorrem neste sábado

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Metrópoles Endurance: aquathlon e águas abertas ocorrem neste sábado

O segundo dia do Metrópoles Endurance começa com a largada oficial das disputas. Neste sábado (26/7), acontecerão as provas de aquathlon e águas abertas. Na sexta-feira (25/7), as portas do evento, localizado no Pontão do Lago Sul, foram abertas; assim, o público geral teve acesso à Vila do Metrópoles Endurance e os atletas puderam retirar seus kits.

A primeira edição do Metrópoles Endurance conta com a parceria do Sesc, da Clínica Neoliv, do Atacadão Dia a Dia, da Powerade e do Sistema OCB/DF.

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Adam Pretty / Allsport via Getty Images2 de 3

Arte/ Metrópoles3 de 3

Metrópoles Endurance

Arte/ Metrópoles

A largada do aquathlon, modalidade que une natação e corrida, será às 8h. Os participantes farão um trajeto de 750 metros nas águas e, em seguida, vão correr 5 km.

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Às 9h30, a prova de 3 km de águas abertas terá início. Já para os que participarão do circuito de 1 km da disputa, a largada será às 11h30.

Além das competições, o evento também conta com uma programação animada. A Vila do Metrópoles Endurance funcionará das 10h às 19h e está pronta para receber o público geral, com estandes de marcas renomadas do mundo do esporte.

O DJ Nilo Zika vai ser o responsável por agitar o local, a partir das 10h. Duas palestras preenchem a programação da tarde: às 15h, Paulo Mendes vai ministrar um debate sobre nutrição esportiva e, às 17h, Leandro Macedo vai contar a história do triathlon.

Confira mais informações sobre as duas modalidades disputadas:

Aquathlon:

5 imagensNão haverá divisão por faixa etáriaAs premiações do aquathlonO atleta terá de utilizar a touca oferecida pela organizaçãoA competição exige algumas regras para participaçãoFechar modal.1 de 5

O aquathlon será dividido em duas distâncias

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Não haverá divisão por faixa etária

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As premiações do aquathlon

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O atleta terá de utilizar a touca oferecida pela organização

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A competição exige algumas regras para participação

Arte/ Metrópoles

Distância: 750 m de natação e 5 km de corrida.
Tempo-limite: natação – 750 metros – 40 min após a largada; corrida – 5 km – 1h15 após a largada.

Águas abertas:

5 imagensOs cinco primeiros colocados receberão prêmiosA categoria águas abertas será dividida em duas distânciasA modalidade exige o cumprimento de regras para participaçãoA prova de águas abertas exige uma vestimenta específicaFechar modal.1 de 5

As distâncias e o tempo-limite da categoria águas abertas

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Os cinco primeiros colocados receberão prêmios

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A categoria águas abertas será dividida em duas distâncias

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A modalidade exige o cumprimento de regras para participação

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A prova de águas abertas exige uma vestimenta específica

Arte/ Metrópoles

Distância: 1 km – circuito em boias; 3 km – circuito em boias.
Tempo-limite: 1 km – 50 min após a largada; 3 km – 2h após a largada.

Programação completa de sábado (26/7)

  • 8h – Largada do aquathlon.
  • 9h30 – Largada da prova de águas abertas – 3 km.
  • 11h30 – Largada da prova de águas abertas – 1 km.
  • 10h às 19h – Área de exposição aberta com todos os estandes funcionando.
  • 10 h às 19h – Discotecagem contínua do DJ Nilo Zika entre largadas, chegadas e premiações parciais.
  • 15 h – Palestra Nutrição Esportiva, ministrada por Paulo Mendes, no palco principal.
  • 17 h – Palestra História do Triathlon, com Leandro Macedo, no palco principal.



Fonte: Metrópoles

Com brigas do Z-4, confira a agenda do Brasileirão deste sábado (26/7)

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Com brigas do Z-4, confira a agenda do Brasileirão deste sábado (26/7)

A 17ª rodada do Campeonato Brasileiro está marcada por confrontos da parte debaixo da tabela. Contudo, times que estão na briga pela liderança também entram em campo. Confira um resumo dos duelos que esquentam a disputa neste sábado (26/7).

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5 imagensBragantino abriu o placar com gol relâmpago de Lucas BarbosaNeymar em partida pelo SantosO Grêmio conseguiu buscar o empateFechar modal.1 de 5

Davi Rocha/Sports Press Photo/Getty Images2 de 5

Bragantino abriu o placar com gol relâmpago de Lucas Barbosa

Ricardo Moreira/Getty Images3 de 5

Neymar em partida pelo Santos

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Miguel Schincariol/Getty Images5 de 5

O Grêmio conseguiu buscar o empate

Wagner Meier/Getty Images

Quatro jogos acontecem às 18h30. Destes, três envolvem briga direta para fugir da zona de rebaixamento. O lanterna Sport recebe o Santos na Ilha do Retiro, com a esperança de vencer pela primeira vez no campeonato. O momento também é negativo para o Peixe. O time da Baixada Santista está em 17º, fechando a área da degola da tabela, e vem de uma derrota dentro de casa. Já o Leão conseguiu um ponto, do empate com o Vitória, em Salvador.

Botafogo e Corinthians se enfrentam no Nilton Santos para tentar subir tabela. O Glorioso já está em 5º lugar e briga para entrar de vez na briga pela liderança. O Timão segue na tentativa de ir para a primeira página da tablea. Em 11º, o time paulista vem de um empate que atrasou mais uma vez a ascensão, mas caso vença agora pode ir para 8ª colocação

O Fortaleza terá um desafio pela frente. Na penúltima posição da tabela, o Tricolor enfrenta o Red Bull Bragantino, na Arena Castelão. Apesar de não ganhar há três rodadas, o Massa Bruta é o 4º colocado e faz, em geral, uma boa temporada. Devido ao momento em que as duas equipes vivem, a vitória é crucial para ambos os lados.

Apesar de estar fora do Z-4, o Vitória ainda beira a zona do rebaixamento e quer brigar pelos três pontos para se afastar ainda mais. A equipe de Salvador vai para o interior de São Paulo para enfrentar o Mirassol. O Leão Caipira está embalado de vitórias importantes e pode atrapalhar a tentativa de escape do time baiano.

Por fim, a agenda de sábado se encerra às 21h com duelo que pode deixar a liderança ainda mais disputada. O Palmeiras vai jogar em casa contra o Grêmio para tentar se manter na 3ª  colocação e encostar no vice-líder, Flamengo. O Tricolor Gaúcho terá o desafio de frear o Verdão para não correr o risco de voltar a zona de rebaixamento. O Imortal está na 14ª colocação.

Confira a agenda deste sábado (26/7):

  • Fortaleza x Red Bull Bragantino – 18h30 – Arena Castelão
  • Mirassol x Vitória – 18h30 – Estádio Maião
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Fonte: Metrópoles

O Estado brasileiro nunca teve olhos para a mineração, diz Raul Jungmann ao WW

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O Estado brasileiro nunca teve olhos para a mineração, diz Raul Jungmann ao WW

O setor de mineração no Brasil enfrenta desafios significativos devido à falta de atenção do Estado, apesar de sua relevante contribuição econômica. Durante o WW desta sexta-feira (25) análise foi apresentada pelo diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, que destacou a invisibilidade do setor, mesmo representando 4% do PIB nacional e 10% do PIB industrial.

Um exemplo claro dessa negligência é o Projeto de Lei 2780, que propõe uma política nacional de minerais críticos, mas permanece estagnado no Congresso Nacional há um ano. Embora o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) tenha sido designado relator, não houve avanços significativos na tramitação.

Invisibilidade do setor

Segundo Jungmann, a mineração sofre com uma invisibilidade natural por ser um setor B2B (business-to-business). “Ninguém compra uma pedra, uma pepita de ouro, de nióbio ou de lítio”, explicou, ressaltando que todos os produtos minerados são transformados por outras indústrias.

Apesar de os minerais serem fundamentais para a civilização moderna e estarem presentes em praticamente todos os produtos industrializados, o setor não recebe a devida prioridade. Esta situação contrasta com outros países, onde já existem políticas específicas para o setor minerador.

Uma possível mudança neste cenário pode ocorrer ainda este ano. De acordo com Jungmann, o Ministério de Minas e Energia deve apresentar uma nova proposta para o setor no segundo semestre. O IBRAM, em conjunto com o Centro de Tecnologia Mineral, realizou uma análise comparativa em 16 países, constatando a necessidade urgente de o Brasil estabelecer políticas claras para o setor.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Jungmann: Não é possível EUA explorarem diretamente minerais brasileiros

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Jungmann: Não é possível EUA explorarem diretamente minerais brasileiros

A busca dos Estados Unidos por fornecedores de terras raras e minerais críticos esbarra em limitações constitucionais brasileiras.

De acordo com o diretor-presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Raul Jungmann, a legislação nacional impede a exploração direta desses recursos por empresas estrangeiras no território brasileiro.

Durante o WW desta sexta-feira (25), Jungmann esclareceu que, pela Constituição brasileira, o subsolo e os minerais são bens da União e, por extensão, do povo brasileiro, conforme definido pelos constituintes de 1988. Esta determinação legal impossibilita que empresas americanas realizem a exploração direta desses recursos em território nacional.

Possibilidades de cooperação

Apesar das restrições à exploração direta, existem alternativas para a cooperação internacional no setor mineral. A legislação permite a formação de joint ventures, acordos de tecnologia, transferência de conhecimento e pesquisas conjuntas, desde que respeitados os códigos e regras brasileiros.

O interesse americano no setor mineral brasileiro foi manifesto em duas ocasiões este ano por meio de visitas de representantes da área comercial dos Estados Unidos. No entanto, qualquer avanço nas negociações dependerá das estratégias definidas pelo governo brasileiro para o setor.

A questão mineral tem sido apontada como uma possível área de cooperação entre Brasil e Estados Unidos, mas as discussões continuam em fase preliminar. Especialistas indicam que decisões mais concretas sobre o tema devem aguardar desenvolvimentos futuros nas relações bilaterais entre os países.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Moeda é confiança, não imposição, diz Renan Filho sobre dólar

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Moeda é confiança, não imposição, diz Renan Filho sobre dólar

Diante de uma plateia predominante do mercado financeiro, o ministro dos Transportes, Renan Filho, criticou o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e questionou a hegemonia do dólar nas transações globais.

Em uma síntese de seu discurso, o ministro afirmou: “Moeda é confiança, não é vontade nem de Trump e nem de ninguém”. A declaração ocorreu durante o evento Expert XP, na capital paulista.

Renan Filho explicou que as mercadorias são comercializadas na moeda americana, pois ela possui confiança, mas que esse quadro eventualmente pode se reverter ao decorrer do tempo.

“Moeda não se impõe, nenhuma. As pessoas comercializam seus produtos em dólar porque o dólar gera confiança. Então, se o dólar perder a confiança porque os EUA geram déficits fiscais sucessivos anuais  crescentes, não será o Trump nem nenhum outro presidente que vai impor o comércio em dólar”, ressaltou.

O ministro elogiou o trabalho do governo brasileiro diante das negociações com os americanos e ressaltou o esforço do vice-presidente Geraldo Alckmin. Além disso, saiu em apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua defesa da soberania nacional.