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Péricles e Seu Jorge relembram sucesso de Branca Di Neve

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Péricles e Seu Jorge relembram sucesso de Branca Di Neve

Em 25 de janeiro, Péricles subiu ao palco do Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, com o seu Pagode do Pericão, e foi ovacionado por um público de mais de 20 mil pessoas que vibravam a cada canção e celebravam as participações especiais de Seu Jorge, Maria Rita e Thiaguinho.

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Nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, o primeiro registro desse dia histórico para a carreira do artista chega às plataformas de áudio e ao Canal do Pericão, no Youtube. O single escolhido para dar início à divulgação do “Pagode do Pericão – Ao Vivo em São Paulo” foi ‘Boca Louca’, grande sucesso de Branca Di Neve na década de 80, que nesta releitura conta com a parceria de Seu Jorge.

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“O Pagode do Pericão é um projeto que tenho muito orgulho e que homenageia compositores e cantores que chegaram antes da gente e abriram as portas para que pudéssemos entrar. Muita gente não sabe, ou não lembra, mas o Branca Di Neve fez parte do grupo Originais do Samba, em uma das formações mais perfeitas que já existiu. Depois, em carreira solo, lançou dois grandes discos. Me lembro de, algumas vezes, assistir seus shows e ficar encantado com sua maestria. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente e sua contribuição para o samba foi grandiosa”, fala Péricles.
 
Péricles conta que assim que escolheu essa canção para integrar o repertório do novo audiovisual, sabia que deveria gravá-la com Seu Jorge, pois não teria outra voz que representasse tanto o balanço que a música traz. “A voz do Seu Jorge é única, assim como seu talento. Ele é um dos mais preciosos artistas do nosso país e nos deu a honra e a alegria de participar da nossa roda de samba”. 
Além de Branca Di Neve, clássicos de Zeca Pagodinho, Grupo Raça, Almir Guineto, Leci Brandão, Fundo de Quintal, Grupo Pirraça, Jorge Aragão, Exaltasamba, Beth Carvalho, dentre tantos outros, entraram no set list do “Pagode do Pericão – Ao Vivo em São Paulo”, que será lançado em duas partes, a primeira ainda no primeiro semestre de 2025.

 

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Fonte: OFuxico

Gustavo Mioto reflete sobre consequências da fama: “Tomam como verdade o que inventam”

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Gustavo Mioto reflete sobre consequências da fama: “Tomam como verdade o que inventam”

Durante um evento para fãs em uma gravadora em São Paulo, na última quinta-feira (13/2), Gustavo Mioto falou sobre a exposição de sua vida pessoal e suas expectativas para um novo relacionamento. Em entrevista à CONTIGO!, o cantor afirmou que não se incomoda com comentários sobre sua vida, mas se sente chateado com informações falsas.

“Não me incomoda porque o povo falando é como se eu estivesse numa cidade pequena, a internet é uma cidade pequena, com um monte de tia na varanda, né?”, disse.

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Gustavo Mioto critica sertanejo atualReprodução/G1
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Gustavo MiotoReprodução

“E falando sobre a vida dos outros, não sabe se não aconteceu ou aconteceu mesmo. Mas tomam aquilo como uma verdade absoluta porque elas inventaram da fonte da cabeça delas. Então, me incomoda, às vezes, ver algumas mentiras sendo espalhadas, por pessoas que não precisavam espalhar mentiras”, completou.

Mioto também ressaltou que entende que a exposição faz parte da profissão. “Eu acho que a vida pública é a vida pública, você tem que estar, tipo, preparado pra sua vida ser uma parede de vidro. Então, acho que, principalmente a vida na internet, é uma vida onde você bota a sua vida feita de vidro, e elas acham que têm todo o direito de tacar pedra”, comentou.

Sobre um futuro relacionamento, o cantor revelou que a música “Melhor Versão” reflete suas expectativas. “A Melhor Versão é uma música que fala sempre da gente buscar a nossa melhor versão pra que a nossa família, pra que as pessoas que a gente gosta de verdade, as pessoas que se importam com a gente, sintam o orgulho da gente. Porque relacionamento a gente tá sempre, todo dia lutando ali, pra ser a sua melhor versão pro outro também”, afirmou.

Além disso, Mioto recentemente usou as redes sociais para se manifestar sobre ataques a pessoas próximas a ele após o término de seu relacionamento com a cantora Ana Castela. No X, antigo Twitter, o artista lamentou que amigos estejam sendo acusados de incentivar a separação.

“Galera, estou bem triste sabendo de uns aglomerados de ‘fãs’ ofendendo, e querendo denunciar o perfil de trabalho, de amigos meus, por achismos… chega ser um absurdo eu ter que vir aqui falar que isso passa do ponto”, escreveu.

O cantor enfatizou que o término foi uma decisão do casal. “Não acabou por um texto, não acabou porque um amigo deu a ideia. Teve que ser assim, porque não teve outro caminho. E não é você aí do seu telefone, sem viver o que a gente viveu, que vai adivinhar os porquês, e nem entender o que foi sentido. Isso, fui eu que senti. Eu estava lá. Finalizando, deixem a vida seguir. Meus amigos não têm nada a ver”, concluiu.



Fonte: Portal LEODIAS

Alcione passa mal devido ao calor e show no Recife é interrompido

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Alcione passa mal devido ao calor e show no Recife é interrompido

A cantora Alcione, uma das principais atrações da edição de 30 anos do baile de Carnaval “Enquanto Isso na Sala da Justiça”, realizado em Recife, Pernambuco, interrompeu sua apresentação, na noite desta sexta-feira (14/2), após passar mal. Durante o show, a artista, que tem 77 anos, relatou seu desconforto ao público.

“Pessoal, vou precisar parar o show um pouco. Não me senti bem no camarim. Alguém me abana aqui, por favor”, disse. Após o pedido, Alcione recebeu apoio imediato de sua equipe e se retirou para o camarim, onde trocou de roupa.

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“Pessoal, fui no camarim botar outra roupa, uma mais fresca”, explicou ao retornar ao palco, sendo recebida com aplausos calorosos pela plateia. No entanto, após alguns minutos de apresentação, a cantora voltou a se sentir mal e deixou o palco novamente.

Nos bastidores, uma equipe de paramédicos prestou atendimento a Alcione, que se recuperou e foi encaminhada ao hotel onde está hospedada. A assessoria de comunicação do evento confirmou que a artista estava bem e até aproveitou para tirar fotos com Liniker, que se apresentou logo depois.

Alcione iniciou sua performance emocionada, revelando estar com saudades do Recife, e mesmo diante do ocorrido, conseguiu cantar várias músicas. O evento, que também contou com a participação de outras atrações como BaianaSystem e DJs, é uma das prévias carnavalescas mais tradicionais da cidade, fazendo referência a super-heróis.



Fonte: Portal LEODIAS

João Gomes se declara para esposa grávida em carta aberta: “Não se sinta insegura”

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João Gomes se declara para esposa grávida em carta aberta: “Não se sinta insegura”

O cantor João Gomes emocionou seus seguidores ao compartilhar uma carta aberta dedicada à esposa, Ary Mirelle, que está à espera do segundo filho do casal, Joaquim. Em um texto publicado nas redes sociais, ele falou sobre os desafios da maternidade, as inseguranças da companheira e a responsabilidade de criar os filhos.

“E lá vamos nós de novo, mais nove meses grávidos. Você se sentindo insegura com seu corpo ou sua aparência e eu preocupado se vou conseguir educar direito esses rapazes e lhes dar instrução. E tudo isso nem sempre é o ponto que importa. Deus nos deu um ao outro e nos uniu com muito amor… e o amor nos deu mais um presente… Joaquim vem aí”, escreveu João.

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Fotos: Cris Santoro
João Gomes e Ary Mirelle esperam 2º filhoFotos: Cris Santoro
Reprodução/ Instagram
Reprodução/ Instagram
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Ary Mirelle e João GomesReprodução

Na mensagem, o artista reforçou seu apoio à esposa e destacou o amor pela família. “Não se sinta insegura, meu amor – sei que isso mais parece uma carta pra Ary, mas tudo que eu faço é por ela, é por nós, e eu sou feliz por ter a oportunidade de cuidar da minha família – eu amo muito vocês J.J.A 🧥”.

A declaração gerou grande repercussão, com diversos fãs e artistas deixando mensagens de carinho ao casal. Entre os comentários, famosos como Tiago Iorc e Maisa parabenizaram a família. João Gomes e Ary Mirelle, que oficializaram a união em outubro de 2024, já são pais de Jorge, de um ano.



Fonte: Portal LEODIAS

Homem que nunca fumou desabafa sobre câncer: “Confundiram com gripe”

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Homem que nunca fumou desabafa sobre câncer: “Confundiram com gripe”

A vida do analista de sistemas Mário de Souza, hoje com 66 anos, sempre foi associada ao cuidado com a saúde. Até 2019, o morador de Itu, em São Paulo, era campeão de tênis amador e praticava regularmente natação e mergulho.

Menos de três anos depois, porém, ele recebeu dos médicos o prognóstico de que não viveria mais de seis meses. Tudo por conta de um câncer de pulmão que silenciosamente se desenvolvia, mesmo sem ele nunca ter fumado na vida.

Os primeiros sintomas

Os sintomas do câncer começaram em meados de 2019. “Não sentia falta de ar, nem nada parecido. Mas, aos poucos, comecei a sentir uma espécie de caroço na garganta, uma coceira e pigarro que não passavam. Logo depois, comecei a tossir de forma persistente”, lembra.

Mário procurou médicos na tentativa de entender o que estava acontecendo com seu corpo, mas eles o tranquilizavam sem procurar mais detalhadamente as possíveis causas. “Eles diziam que era uma gripe, que eu deveria descansar”, conta.

Conforme os meses passaram, porém, os sintomas não desapareceram. Depois de muita insistência, os médicos fizeram exames de imagem no analista de sistemas. A tomografia revelou uma mancha no pulmão e Mário foi encaminhado com urgência para um pneumologista.

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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo

O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco
A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior
A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer
Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes
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O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 13% de todos os casos novos são nos órgãos

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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo

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O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco

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A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior

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A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer

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Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes

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Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado. Porém, pessoas no estágio inicial da doença já podem apresentar tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, pneumonia recorrente, cansaço extremo, rouquidão persistente, piora da falta de ar, diminuição do apetite e dificuldade em engolir

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O diagnóstico do câncer no pulmão é feito com a avaliação dos sinais e sintomas apresentados, o histórico de saúde familiar e o resultado de exames específicos, como a radiografia do tórax, tomografia computadorizada e biópsia do tecido pulmonar

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Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo

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Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo

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A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por proporcionar melhores resultados e controle da doença

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O choque do diagnóstico

O especialista confirmou o que Mário temia: câncer nos dois pulmões, com metástase nos linfonodos. “Por isso dizem que o câncer de pulmão traz uma morte silenciosa. Eu sempre me cuidei, praticava esportes e não tinha histórico familiar de câncer. Como isso poderia estar acontecendo comigo?”, indaga.

O resultado da biópsia mostrou que ele tinha o câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC). Embora a doença seja muito associada ao tabagismo, cerca de 15% dos diagnósticos estão relacionados à genética do paciente, especialmente à mutação no gene RET, como era o caso de Mário.

Ele demorou a aceitar que a doença mostrasse tão poucos sinais já no estágio quatro, o mais avançado. A tosse leve e a sensação de pigarro seguiam como os únicos sintomas. O tumor, no entanto, era tão grande que não era possível realizar cirurgias ou fazer radioterapia com segurança.

As três primeiras linhas de tratamento

Em janeiro de 2021, Mário começou a fazer sessões de quimioterapia e continuou com a rotina de atividades. “Eu dirigia até São Paulo para o tratamento e, logo depois, ia jogar tênis. Não sentia sintomas fortes”, conta.

Mas em julho de 2021, exames mostraram que a quimioterapia já não surtia mais efeitos e ele passou para uma segunda linha de tratamento, ainda mais intensa, causando desgastes ao corpo. Até que, em janeiro de 2022, os medicamentos também pararam de demonstrar resultados.

“Nessa época, os efeitos da quimioterapia e da doença comprometiam muito meu estilo de vida. Já não praticava esportes e me sentia sempre muito cansado. Essa quimio me debilitou muito. Fui internado diversas vezes com acúmulos de líquido no pulmão e também com infecções nos rins e no pâncreas”, diz ele.

Assim, os médicos recorreram a uma nova quimioterapia semanal, a terceira linha de tratamento. Ela funcionou apenas até novembro de 2022. Foi quando o oncologista informou a Mário que as opções de tratamento estavam esgotadas.

“Estava tentando me preparar para a morte, então insisti para que meu médico me dissesse quanto tempo eu ainda tinha de vida. Ele estimou que eu não viveria mais do que seis meses”, lembra. A previsão era que Mário não passaria de agosto de 2023.

Uma nova esperança

Enquanto Mário lidava com o prognóstico assustador, o médico sugeriu uma última alternativa: que ele participasse dos testes de um novo medicamento, o selpercatinibe. Estudos inicias da farmacêutica Eli Lilly mostravam que o remédio funcionava bem com a mutação no gene RET.

Após o contato com o fabricante e com a Anvisa, Mário foi colocado no estudo. Ele conta que o efeito foi imediato. “Foi surpreendente. Em um mês, minha vida já era outra”. O tumor passou a apresentar sinais de estabilização, e o que parecia uma sentença de morte foi substituído por uma nova esperança.

“Comecei a viajar e fazer tudo o que sempre quis. Ir a Israel era um sonho que eu achei que nunca iria realizar. A primeira coisa que fiz, quando me senti um pouco melhor, foi ir para lá”, conta.

O tratamento não trouxe cura total, mas a qualidade de vida de Mário melhorou. “Ainda tenho limitações, mas hoje posso aproveitar o tempo que me foi dado”, afirma.

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Assim que teve uma melhora em sua quarta linha de tratamento, Mário de Souza foi a Israel

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Conhecer o país do Oriente Médio era sua viagem dos sonhos

Acervo pessoal

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Assim que teve uma melhora em sua quarta linha de tratamento, Mário de Souza foi a Israel

Acervo pessoal

O câncer de pulmão

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte no mundo, e a maioria dos casos está associada ao tabagismo. Porém, Mário é um exemplo de que a doença pode atingir também pessoas que nunca fumaram.

“Existem outros fatores de risco que não incluem apenas o tabagismo. Ele está associado, por exemplo, à poluição do ar, histórico familiar e exposição a outros agentes cancerígenos, como o radônio”, explica o oncologista Guilherme Harada, coordenador da pesquisa clínica do Hospital Sírio-Libanês.

Em casos como o de Mário, em que o câncer é causado por uma mutação genética, tratamentos como o selpercatinibe têm se mostrado eficazes, pois atuam de forma direcionada. “Embora o câncer ainda seja uma doença agressiva, a medicina tem dado novas oportunidades de vida”, afirma Harada.

“Antes, os pacientes diagnosticados com câncer de pulmão em estágio avançado tinham uma sobrevida média de menos de um ano. Hoje, com terapias alvo e imunoterapia, pode ser superior a cinco anos”, conclui o oncologista. Uma consulta pública está aberta até 25 de fevereiro para incorporar, na rede privada de saúde, o selpercatinibe.

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Fonte: Metrópoles

Pais lutam contra o tempo para salvar filha de doença rara

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Pais lutam contra o tempo para salvar filha de doença rara

Os empresários Alan Domingues, 36 anos, e Fernanda Pontes, 34, descobriram no último Natal que a filha tem uma doença extremamente rara. Júlia, 4 anos, foi diagnosticada com lipofuscinose ceróide neuronal tipo 7 (CLN7), condição que compromete progressivamente as funções motoras e cognitivas, fala e visão, reduzindo drasticamente a expectativa de vida dos pacientes.

“O diagnóstico foi muito pesado. A neurologista jogou a real, explicou que, com o tempo, a Julinha vai perder os movimentos dos braços, das pernas, até ficar na cadeira de rodas. Ela pode perder a visão e parar de falar, até entrar em estado vegetativo”, conta Alan ao Metrópoles. O pai foi informado que a expectativa de vida de filha é de 12 anos.

Menos de 100 casos de CLN7 foram registrados em todo o mundo até hoje. Justamente por afetar uma pequena parcela da população, a pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos é extremamente limitada. Não existem medicamentos para a cura ou para conter o avanço da doença.

A única esperança da família de São Domingos do Prata, Minas Gerais, é um tratamento em desenvolvimento nos Estados Unidos, que custa US$ 3 milhões (cerca de R$ 18 milhões). Alan e Fernanda correm contra o tempo para arrecadar fundos para pagar o medicamento.

Regressão das habilidades

No início de 2024, os empresários notaram que Julia enfrentava dificuldades motoras e de equilíbrio, além da regressão em habilidades que ela já havia adquirido. A menina não tinha a mesma destreza que outras crianças da mesma idade para subir em brinquedos e se desequilibrava mesmo estando parada, além de trombar em objetos com frequência.

“São coisas imperceptíveis a olho nu, mas perceptível aos olhos dos pais”, diz Alan.

Inicialmente, o pediatra da família acreditou que Júlia poderia ter um atraso de desenvolvimento, mas acabou recomendando que o casal procurasse um neurologista. Nos seis meses seguintes, enquanto aguardavam por respostas, Alan e Fernanda viam a piora dos sintomas da filha. Ela passou a babar involuntariamente e a errar a pronúncia de palavras que já havia aprendido.

Depois de esgotadas todas as possibilidades de diagnóstico, a neurologista que acompanha o caso solicitou um teste genético. Uma amostra da saliva de Julia foi enviada para os Estados Unidos e, em 27 de dezembro, a família descobriu que a menina tem CLN7.

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Os primeiros sintomas da menina começaram aos três anos

A família organizou um evento pré-carnaval em São Domingos do Prata para arrecadar fundos para o tratamento da menina
O evento arrecadou R$ 150 mil para o tratamento de Julia
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Julia foi diagnosticada com lipofuscinose ceróide neuronal tipo 7 (CLN7) aos 4 anos

Arquivo Pessoal

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Os primeiros sintomas da menina começaram aos três anos

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A família organizou um evento pré-carnaval em São Domingos do Prata para arrecadar fundos para o tratamento da menina

Arquivo Pessoal

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O evento arrecadou R$ 150 mil para o tratamento de Julia

Arquivo Pessoal

 Doença extremamente rara

A lipofuscinose ceróide neuronal tipo 7, também conhecida como doença de Batten, é mais comum em filhos de casamentos consanguíneos. Embora ainda mais raro, também pode ocorrer em herdeiros de casais sem parentesco, como no caso de Alan e Fernanda,

“É uma doença extremamente rara e recessiva. Para que o indivíduo desenvolva essa condição, é necessário que ele herde uma mutação ou variante do gene do pai e outra da mãe”, explica o neurologista José Luiz Pedroso, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Os sintomas são progressivos, com início geralmente na infância. A CLN7 se manifesta através três indicativos:

  • Dificuldades motoras, interferindo na coordenação dos movimentos e no equilíbrio (ataxia);
  • Alterações cognitivas;
  • Epilepsia, com uma característica específica de mioclonias, movimentos repentinos como a contração do músculo.

A raridade da doença faz com que a indústria farmacêutica não tenha interesse em investir recursos financeiros voltados para bancar pesquisas onerosas, que levariam anos para serem desenvolvidas e beneficiariam apenas poucas dezenas de pessoas.

Ainda sem cura, o tratamento para a condição se concentra em cuidados paliativos e controle dos sintomas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento o acompanhamento com equipes multiprofissionais para manejar os sinais e sintomas da condição.

“Cada paciente deve ser avaliado por um profissional de saúde para a elaboração de um projeto terapêutico singular, considerando que a doença pode afetar a visão, além das habilidades motoras e cognitivas”, afirma o Ministério da Saúde.

Família busca tratamento nos EUA

Desde o diagnóstico, a família começou uma busca incessante por opções de tratamentos para Julia. Mesmo sem falar inglês fluentemente, Alan tentou entrar em contato com médicos e pesquisadores de todo o mundo que pudessem dar uma luz

“Pesquisamos por ‘doença rara’ em uma rede social e encontramos mais de 10 mil resultados. Mas quando colocamos CLN7, só achamos 60 resultados, então mandamos mensagens para todo mundo”, conta.

Depois de muitas respostas frustrantes, Alan encontrou Terry Pirovolakis, CEO da Epida Therapeutics. A empresa norte-americana testa, em parceria com o Southwestern Medical Center da Universidade do Texas, um medicamento que visa impedir o avanço da CLN7.

A fase final do estudo, que deveria validar a eficácia do tratamento, foi interrompida em 2021 por falta de financiamento. Segundo Pirovolakis, o investimento final é de US$ 3 milhões.

Alan e Fernanda começaram uma campanha, com uma vaquinha virtual, para arrecadar o valor e viabilizar a continuidade da pesquisa. Ainda assim, o casal foi informado que Julia deve cumprir os critérios de elegibilidade do estudo, como falar de 20 a 50 palavras, andar 10 passos para frente e não depender de suporte ventilatório.

Como a doença progride rapidamente, os pais temem que a menina perca a chance de participar do estudo da medicação.

Até o momento, a família arrecadou R$ 780 mil. As doações para custear o tratamento de Julia podem ser feitas para a chave PIX @salveajulinha.com.br, pela plataforma Vakinha ou diretamente na conta do Banco do Brasil do casal.

  • Titular: Fernanda P. Teixeira
  • Agência: 0428-6
  • Conta: 57.101-6 – Variação 51

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Fonte: Metrópoles

Entenda o passo a passo do TCU para investigar o rombo bilionário na Previ

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Entenda o passo a passo do TCU para investigar o rombo bilionário na Previ

O que está por trás do rombo de R$ 14 bilhões no Plano 1 do fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ)? Essa é a missão do Tribunal de Contas da União (TCU) desde terça-feira (11), quando abriu uma auditoria.

Para Jorge Boucinhas, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP), a principal questão em debate é se o rombo resulta de gestão inadequada ou de atos ilícitos, como corrupção. A Previ é comandada pelo sindicalista João Luiz Fukunaga.

André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados, destaca outro caminho da auditoria: a análise do TCU deve considerar também o impacto do déficit para o Banco do Brasil (BB).

O ministro do TCU Walton Alencar Rodrigues alertou para o risco de que, caso as perdas persistam, o BB e, consequentemente, a União possam ser acionados para cobrir os valores devidos aos pensionistas.

Após concluir a auditoria, o TCU encaminhará o relatório final à direção da Previ e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), explica Antonio Carlos de Freitas Jr., doutor em Direito Constitucional pela USP e professor do Centro Universitário da Fundação Santo André.

Como é feita a auditoria?

André Gilberto explica que a auditoria operacional segue um ciclo composto por oito etapas:

  1. Seleção: escolha do objeto da auditoria, priorizando temas que possam contribuir para a melhoria da administração pública;
  2. Planejamento: define objetivos, escopo, metodologia e recursos necessários, além da elaboração da matriz de planejamento;
  3. Execução: equipe de auditoria realiza coletas de dados por meio de entrevistas, questionários, consultas a documentos e observação direta, resultando na matriz de achados, que sintetiza os problemas identificados;
  4. Análise dos fatos;
  5. Elaboração de relatório;
  6. Comentário do gestor público;
  7. Apreciação pela Corte;
  8. Divulgação e monitoramento: após apreciação, o relatório é divulgado para ampliar o conhecimento da sociedade sobre os resultados avaliados, fortalecendo o controle social. Monitoramento assegura a implementação das recomendações do TCU por meio de um Plano de Ação, no qual o gestor detalha as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas.

Gilberto ressalta que a atuação do TCU tem respaldo em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O STF vem indicando que o fato de uma entidade ou pessoa jurídica ter natureza privada não impede sua fiscalização pelo TCU. Da mesma forma, não integrar a Administração Pública, direta ou indiretamente, não a exclui automaticamente desse controle”, complementa.

O especialista lembra de casos que justificam a preocupação do TCU. “Há uma decisão importante do Ministro Zanin em 2023, por exemplo, apontando que entre 2015 e maio de 2022, a Administração Pública Federal aportou R$ 9,47 bilhões para cobrir déficits em entidades de previdência complementar. Esse valor significativo justifica, segundo a decisão do ministro, a fiscalização do TCU, garantindo a proteção dos interesses da sociedade e, especialmente, dos servidores públicos que contribuem para essas entidades”, pontua.

Por isso, o tribunal deve se debruçar sobre os atos de gestão tomados pela Previ sob o aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, na visão de Antonio Carlos de Freitas Jr.

Fluxo após análise do TCU

Conforme define o Regimento Interno do TCU, a Corte apresentará os resultados da auditoria às autoridades competentes, no caso o próprio presidente da Previ e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), para que tomem as medidas que entenderem cabíveis para sanar eventuais falhas apontadas.

“No mais, caso constatadas irregularidades graves, o chefe de unidade técnica responsável pode apresentar uma Representação ao Ministro Relator, a qual pode vir a gerar o afastamento dos responsáveis e outras sanções, como a aplicação de multa”, pontua o doutor em Direito Constitucional.

A auditoria é realizada inicialmente pela área técnica do TCU, que em seguida encaminha suas conclusões e achados para análise do relator do processo, o ministro Walton Alencar Rodrigues.

O magistrado, então, deve preparar seu relatório e, por fim, o processo é levado para a apreciação no plenário do TCU.

“É importante destacar que não se trata de um processo punitivo em si. Na realidade se trata do exercício de uma das competências primárias do TCU, que é justamente a análise das contas públicas e o auxílio ao Congresso Nacional neste controle”, pontua Freitas Jr.

“O objetivo dos processos de auditoria é identificar, para que sejam remediadas posteriormente, falhas na gestão de qualquer tipo de dinheiro público, de interesse nacional, como é o caso dos recursos geridos pela Previ”, explica.

A Previ afirma que seus planos estão em equilíbrio e que não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.

“A auditoria governamental do TCU é fundamental para garantir a transparência e a responsabilidade dos gestores públicos perante a sociedade e o Parlamento. Como órgão de controle independente, o TCU fiscaliza ações governamentais, exige explicações e pode aplicar penalidades quando necessário”, conclui Gilberto.

Serasa: brasileiros demoram a fazer plano financeiro de aposentadoria

Este conteúdo foi originalmente publicado em Entenda o passo a passo do TCU para investigar o rombo bilionário na Previ no site CNN Brasil.

O que se sabe sobre os reféns israelenses soltos pelo Hamas neste sábado

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O que se sabe sobre os reféns israelenses soltos pelo Hamas neste sábado

Israel confirmou na sexta-feira (14), os nomes dos três reféns israelenses que serão libertos pelo Hamas neste sábado (15).

O americano-israelense Dekel-Chen, o russo-israelense Alexandre Troufanov e o argentino-israelense Iair Horn serão liberados por volta do meio-dia no horário local (07:00, no horário de Brasília).

O evento marca a sexta troca de reféns e prisioneiros palestinos sob o acordo de cessar-fogo de Gaza, que entrou em vigor no dia 19 de janeiro. Em troca, Israel deve liberar 369 prisioneiros palestinos logo em seguida, segundo o Gabinete de Mídia de Prisioneiros do Hamas.

A ação deve aliviar as tensões entre as partes após as ameaças da última semana. O Hamas havia ameaçado não libertar mais reféns depois de acusar Israel de violar os termos do cessar-fogo ao bloquear a entrada de ajuda em Gaza.

Em resposta, Israel, junto aos EUA, ameaçaram encerrar o acordo de cessar-fogo caso os reféns não fossem entregues no prazo determinado. As diferenças foram resolvidas quando o Hamas disse que libertaria os reféns, conforme planejado.

O que se sabe sobre os reféns?

Dekel-Chen, um israelense-americano, Troufanov, um israelense russo, e Iair Horn, cujo irmão Eitan também foi sequestrado, foram capturados em Kibutz Nir Oz, uma das comunidades ao redor da Faixa de Gaza, invadida por homens armados do Hamas no 7 de outubro de 2023.

Dekel-Chen

Chen tinha 35 anos quando foi sequestrado enquanto tentava defender Nir Oz dos integrantes do Hamas. Sua esposa Avital estava grávida do terceiro filho durante o ataque. Sua filha nasceu enquanto ele estava em cativeiro e fez um ano em dezembro.

Alexandre Troufanov

Troufanov foi sequestrado aos 27 anos também em Kibutz Nir Oz, junto com sua avó, Irena Tati, sua mãe Lena Troufanov e sua namorada Sapir Cohen, que foram liberadas em um acordo anterior. Seu pai Vitaly foi morto durante o ataque.

Iair Horn

Horn, agora com 46 anos, também foi capturado com seu irmão Eitan, que continua em cativeiro.

(Com informações da Reuters)

Este conteúdo foi originalmente publicado em O que se sabe sobre os reféns israelenses soltos pelo Hamas neste sábado no site CNN Brasil.

Zelensky diz que Ucrânia tem “baixa chance” de sobrevivência sem os EUA

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Zelensky diz que Ucrânia tem “baixa chance” de sobrevivência sem os EUA

A Ucrânia tem pouca chance de sobreviver a ataques da Rússia sem o apoio dos EUA, disse o presidente Volodymyr Zelensky, na sexta-feira (14), após ligações telefônicas esta semana com o presidente dos EUA, Donald Trump.

“Provavelmente será muito, muito, muito difícil. E, claro, em todas as situações difíceis, você tem uma chance. Mas teremos poucas chances – poucas chances de sobreviver sem o apoio dos Estados Unidos”

Na quarta-feira (12), Trump discutiu a guerra em ligações separadas com Putin e Zelensky, no primeiro grande passo do presidente dos EUA em direção à diplomacia em um conflito que ele prometeu encerrar rapidamente.

Trump disse mais tarde que não achava prático para Kiev se juntar à OTAN e que era improvável que a Ucrânia recuperasse todas as suas terras. A Rússia, que anexou a Crimeia em 2014, lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022.

A Ucrânia exige que a Rússia se retire do território capturado e diz que deve receber a filiação à OTAN ou garantias de segurança equivalentes para impedir que Moscou ataque novamente.

Zelensky disse na entrevista que Putin queria ir à mesa de negociações não para acabar com a guerra, mas para obter um acordo de cessar-fogo para suspender algumas sanções globais à Rússia e permitir que os militares de Moscou se reagrupassem.

“Isso é realmente o que ele quer. Ele quer fazer uma pausa, preparar, treinar, tirar algumas sanções, por causa do cessar-fogo”, acrescentou.

Trump disse que sua ligação com Putin foi uma boa conversa que durou mais de uma hora, enquanto o Kremlin disse que durou quase uma hora e meia.

Já o gabinete de Zelensky disse que a conversa durou cerca de uma hora. O presidente americano disse que a ligação “foi muito bem”.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Zelensky diz que Ucrânia tem “baixa chance” de sobrevivência sem os EUA no site CNN Brasil.

Desempenho de Lula entre eleitores do Nordeste preocupa governo

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Desempenho de Lula entre eleitores do Nordeste preocupa governo

A pesquisa Datafolha publicada nesta sexta (14) mostra que a aprovação do presidente Lula caiu 11 pontos percentuais em 2 meses e atingiu 24%, o menor valor dos três mandatos do petista. A queda de popularidade atinge grupos e regiões historicamente próximos de Lula.

A reprovação do petista também é recorde. 41% consideram o governo ruim ou péssimo, em dezembro eram 34%. Outros 32% avaliam a administração de Lula como regular. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Nordeste, reduto eleitoral do petismo, Lula vê a aprovação desabar 16 pontos percentuais e chegar aos 33%.

Nas divisões por renda, o presidente perdeu popularidade em todos os grupos, especialmente entre pessoas que recebem até 2 salários mínimos.

A queda vem na sequência de uma série de crises no Planalto e de uma alta na inflação dos alimentos. O principal baque é decorrente da “crise do Pix”, quando uma onda de desinformação tomou as redes sociais.

Isso foi reflexo de um conjunto de regras que seriam implementadas pela Receita Federal em relação a transações acima de R$ 5 mil feitas pelo sistema de pagamentos. A repercussão negativa fez o presidente revogar a norma.

Em busca de solução, Lula promoveu mudanças na equipe de comunicação. Há um mês, Sidônio Palmeira tomava posse na Secom, a Secretaria de Comunicação. Sidônio prometia um choque no setor, centralizando declarações e aumentando a presença de Lula nas redes sociais.

No entanto, o governo ainda perde na disputa por interações nas mídias e ministros ainda falam sem orientação da secretaria.

A queda na popularidade acende um alerta no Planalto. Aliados veem a pesquisa como uma “bomba atômica” para o governo, que reconhece o momento difícil e promete mudanças. Sobre a possibilidade de tentar a reeleição, Lula deixou o caminho aberto.

“Agora, se eu vou ser candidato ou não, tem uma discussão com muitos partidos políticos, com a sociedade brasileira. Eu tenho 79 anos, eu tenho que ter consciência comigo mesmo, eu não posso mentir para ninguém e muito menos para mim. Se eu tiver com saúde, com energia… Se eu tiver legal e achar que posso ser candidato, eu posso ser candidato.”, afirmou o presidente.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Desempenho de Lula entre eleitores do Nordeste preocupa governo no site CNN Brasil.



Fonte: CNN