A ora-pro-nóbis (OPN) é uma planta comestível que oferece diversos nutrientes e propriedades medicinais. Ela contém proteínas, fibras, vitaminas A, C e do complexo B, além de minerais como cálcio, ferro e fósforo.

Os nutrientes também possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. “A ora-pro-nóbis ajuda no controle da glicose, reduz o colesterol ruim, melhora as funções intestinais e pode contribuir para a perda de peso”, explicou a nutricionista Anna Paula Abreu, supervisora de nutrição do Hospital DF Star, em entrevista anterior ao Metrópoles.

A profissional recomendou o consumo regular de aproximadamente 40 folhas, o que equivale a cerca de 100 gramas. A porção corresponde a cinco colheres de sopa picadas ou cozidas.

Com essa quantidade, é possível obter 3 gramas de proteínas (cerca de 3,7% da ingestão diária recomendada), 5 gramas de fibras (20%), 7 mg de ferro (25%), 342 mcg de vitamina A (35%), 10 mg de vitamina C (12%) e 13 mg de zinco (90%).

Confira oito benefícios do consumo da ora-pro-nóbis:

1 – Fortalecimento do sistema imunológico

As vitaminas C e B3 (niacina) desempenham um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico, protegendo as células de defesa contra danos causados pelos radicais livres e ajudando a prevenir doenças e infecções.

2 – Prevenção da diabetes

A alta concentração de fibras nas folhas da ora-pro-nóbis ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue, o que pode auxiliar na prevenção da resistência à insulina.

3 – Diminuição do colesterol

As fibras também colaboram para a redução da absorção de gordura, diminuindo os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.

4 – Melhor funcionamento do intestino

As fibras presentes nas folhas da ora-pro-nóbis contribuem para o bom funcionamento do intestino, melhorando a digestão e prevenindo a constipação.

5 – Prevenção de anemia

A planta possui uma grande quantidade de ferro, mineral essencial para a formação de glóbulos vermelhos e prevenção da anemia.

6 – Prevenção do envelhecimento precoce

Antioxidantes como a vitamina A e o betacaroteno ajudam a proteger as células da pele contra danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce.

7 – Aceleração do metabolismo

A vitamina B3 é importante para a conversão de carboidratos, proteínas e gorduras em energia, auxiliando na aceleração do metabolismo.

Embora a ora-pro-nóbis seja rica em nutrientes, ela não deve ser considerada um alimento milagroso. Para garantir uma ingestão balanceada de vitaminas, é recomendado consumir uma variedade de folhas.

“Folhagens como espinafre, couve e salsa também são excelentes. Não devemos focar em apenas uma planta; quanto mais variada for a alimentação, melhor”, explicou a nutricionista Carla de Castro, da clínica Sallva, em Brasília, em entrevista ao Metrópoles.

8 – Auxílio na perda de peso

O consumo de ora-pro-nóbis, seja em saladas ou sucos, aumenta a sensação de saciedade, o que ajuda a reduzir a vontade de comer por períodos mais longos. Como resultado, é possível consumir menos calorias e contribuir para o emagrecimento.

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Fonte: Metrópoles

Os alimentos ultraprocessados passam por diversas etapas industriais que incluem a adição de conservantes, emulsificantes, estabilizadores, adoçantes artificiais e corantes para aumentar a durabilidade e realçar o sabor. Exemplos comuns incluem biscoitos recheados, refrigerantes, sucos de caixinha, salgadinhos, embutidos, massas instantâneas e cereais matinais.

O problema não é o fato de serem carregados de calorias vazias, mas também no impacto que exercem sobre o corpo e a mente em longo prazo. O nutrólogo e endocrinologista Gustavo Oliveira aponta os quatro principais efeitos dos alimentos ultraprocessados para saúde.

Confira quatro efeitos dos alimentos ultraprocessados para saúde:

1 – Inflamação crônica e saúde mental

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e aditivos químicos que favorecem o desenvolvimento de inflamações crônicas no organismo.

Embora a inflamação seja uma resposta natural a infecções ou lesões, sua versão crônica pode desencadear problemas de saúde mental, incluindo a depressão, além de agravar outras condições inflamatórias.

2 – Prejuízos à microbiota intestinal

A conexão entre o intestino e o cérebro, conhecida como “eixo intestino-cérebro”, depende diretamente de uma alimentação equilibrada.

O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados impacta negativamente a microbiota intestinal, reduzindo a diversidade de bactérias benéficas e comprometendo funções importantes, como a regulação emocional e a imunidade.

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Fonte: Metrópoles