Após perícia em apartamento, delegado se pronuncia sobre caso de queimadura por fogos
O “Fantástico” deste domingo (5/1), revista eletrônica da Globo, mostrou a investigação acerca do caso dos fogos de artifício que atingiram uma turista dentro de um apartamento em Navegantes (Santa Catarina). O delegado da Polícia Civil do estado se pronunciou e afirmou que se trata de um crime de lesão corporal culposa.
“Neste momento, o que nós temos nos autos, é a apuração de um crime de lesão corporal culposa”, disparou Osnei Valdir de Oliveira, Delegado da Polícia Civil de Santa Catarina.
Além do apartamento em que Bianca Miranda estava, um dos rojões atingiu uma rua com grande fluxo de pessoas. O andar de baixo também do prédio foi atingido. As queimaduras da enfermeira foram classificadas como de 2º grau, quando atingem a camada da derme, na pele.
Os fogos foram licitados pela Prefeitura de Navegantes, as duas empresas envolvidas afirmaram em nota que estão colaborando com as investigações e possuíam todas as licenças e autorizações necessárias.
“Parabéns, José, que Deus te proteja hoje e sempre, e que você continue sendo este menino lindo, inteligente e carinhoso! Estou sempre aqui para você”, escreveu Isis Valverde.
Os filhos do empresário foram dos poucos presentes no casamento da atriz com Marcus Buaiz, realizado no último dia 24 de dezembro. Rael, filho de 6 anos de Isis com o modelo André Resende, também participou da cerimônia na mansão onde o casal está morando.
Copinha 2025: veja agenda de jogos desta segunda-feira (6)
Você piscou e a Copa São Paulo de Futebol Júnior 2025, a tradicional Copinha, já está na segunda rodada da fase de grupos. E, nesta segunda-feira (5), o torneio sub-20 contará com 22 jogos.
Palmeiras, Santos, Fluminense, Athletico-PR, Juventude, Coritiba e Vitória querem manter o 100% de aproveitamento, enquanto o Atlético-MG busca a primeira vitória na competição, após ter perdido para o Guarani na estreia.
O torneio, cujo maior e atual campeão é o Corinthians, conta com 128 times de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, divididos em 32 grupos — veja a tabela completa.
A grande final será realizada em 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.
Invasão do Capitólio: relembre tumulto durante certificação presidencial nos EUA
Donald Trump será oficializado como o novo presidente dos Estados Unidos durante a sessão de certificação dos votos do Colégio Eleitoral no Congresso, neste dia 6 de janeiro.
Há quatro anos, esse mesmo processo para certificar a vitória do presidente eleito Joe Biden foi interrompido por apoiadores de Trump que invadiram o Capitólio. Eles buscavam impedir que o rito fosse concluído e o democrata se tornasse oficialmente o vencedor da eleição de 2020, da qual venceu o republicano.
No ataque, os agressores destruíram diversos objetos – muitos com significado histórico – e ameaçaram de morte os congressistas. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu na história dos EUA.
Relembre o caso
Na manhã de 6 de janeiro de 2021, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez um discurso inflamado aos seus apoiadores no National Mall, onde repreendeu publicamente o então vice-presidente Mike Pence por não concordar com seu esquema de rejeitar os votos dos delegados recebidos por Joe Biden.
O democrata havia derrotado o republicano nas eleições presidenciais de 2020, mas Trump não reconheceu o resultado e afirma até hoje, sem provas, que houve fraude.
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O então presidente dos EUA Donald Trump discursa a apoiadores perto da Casa Branca e incita marcha ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 • Foto: Jim Bourg/Reuters (6.jan.2021)
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Apoiadores de Trump marcham até o Capitólio para impedir a certificação da vitória de Joe Biden no Congresso • Foto: Reprodução/CNN
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Os apoiadores furam o bloqueio policial e invadem o edifício • Foto: Leah Millis/Reuters
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Os manifestantes invadem o Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021 • 06/01/2021REUTERS/Leah Millis
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Apoiadores protestam contra certificação da vitória de Joe Biden e usam a estrutura montada para a posse do presidente para invadir o edifício • Foto: REUTERS/Stephanie Keith
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Multidão pró-Trump invadindo o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 • 06/01/2021REUTERS/Leah Millis
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Apoiadores de Trump protestam dentro do Capitólio dos EUA contra a vitória de Biden • Foto de Brent Stirton/Getty Images
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Estátua do general Robert E. Lee, comandante do Exército dos Estados Confederados, é removida do Capitólio dos EUA • Foto: Jack Mayer – 21.dez.2020/Office of Governor Northam
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Jacob Chansley, o chamado “QAnon Shaman”, grita “Liberdade” dentro da câmara do Senado • Foto de Win McNamee/Getty Images
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Um apoiador de Trump quebra uma janela com seu punho de dentro do Capitólio após a invasão • Foto de Jon Cherry/Getty Images
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Congressistas se protegem enquanto manifestantes interrompem a sessão conjunta do Congresso
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A multidão pró-Trump interrompeu a sessão conjunta do Congresso para certificar o então presidente eleito Joe Biden • 06/01/2021REUTERS/Leah Millis/File Photo
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Uma explosão é causada por munição policial na invasão do Capitólio em Washington • 06/01/2021REUTERS/Leah Millis
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A polícia tenta dispersar os manifestantes • 06/01/2021REUTERS/Leah Millis
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Cinco pessoas, incluindo um policial, morreram durante ou logo após o incidente, e mais de 140 policiais ficaram feridos • Evelyn Hockstein/For The Washington Post via Getty Images
Antes mesmo do discurso acabar no National Mall, os apoiadores de Trump começaram a forçar as barreiras policiais e invadir o Capitólio, principal símbolo do poder político no país, na capital Washington. Eles atacaram policiais que faziam a segurança e ameaçavam enforcar Mike Pence.
Em meio ao caos, a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Biden foi interrompida. Parlamentares tiveram que sair às pressas por causa do alto risco de violência. Pence foi escoltado para um local seguro.
Enquanto isso, apoiadores de Trump destruíam os gabinetes dos parlamentares, incluindo o da presidente da Câmara na época, a democrata Nancy Pelosi.
A deputada do Wyoming, Liz Cheney, que foi vice-presidente do comitê que investigou o motim, disse que há um testemunho de que a filha do ex-presidente, Ivanka Trump, pediu ao pai que parasse com a violência. Entretanto, Trump esperou horas até fazer uma declaração pública para pedir o fim dos ataques.
Linha do Tempo dos acontecimentos
Marco na história dos EUA
O professor Lucas de Souza Martins, da Universidade de Temple, explica que a invasão do Capitólio foi “uma tentativa de subverter os resultados de uma eleição presidencial legítima” e dessa forma, marcou a história dos Estados Unidos porque “abriu um precedente perigoso de contestação de pleitos eleitorais transparentes e instabilidade institucional”.
Ele acrescentou em entrevista à CNN que o episódio foi algo que os EUA não experimentavam efetivamente desde a Guerra Civil no século XIX — ocasião em que o país se dividiu em duas partes.
O analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna destacou que a única vez, antes de 2021, que o Capitólio havia sofrido um ataque foi no contexto da Guerra de Independência dos EUA, há mais de um século.
“Foi muito grave porque foi uma tentativa de insurreição popular para interromper um processo democrático”
afirma Sant’Anna
O analista, assim como o professor, explicou que a questão mais preocupante do caso foi que a invasão abriu um precedente das pessoas ultrapassarem certos limites morais que sustentam uma democracia.
Consequências da invasão
Cinco pessoas, incluindo um policial, morreram durante ou logo após o tumulto, e mais de 140 policiais ficaram feridos.
O vandalismo no Capitólio provocou danos que excederam 2,8 milhões de dólares. Um dos alvos dos invasores foi o escritório de Nancy Pelosi, deputada democrata e presidente da Câmara na ocasião.
Os apoiadores de Trump vandalizaram documentos e tiraram foto do local de trabalho de Pelosi, deixando mensagens de que o grupo “não iria recuar”.
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Manifestantes invadem escritório de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, e vandaliza documento com ameaças (06.jan.2021) • Foto: CNN Brasil
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Manifestantes invadem escritório de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA (06.jan.2021) • Foto: CNN Brasil
Condenações de invasores
De acordo com informações do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), mais de 1.488 pessoas foram acusadas criminalmente pela invasão.
“Aproximadamente 944 réus tiveram seus casos julgados e receberam sentenças por suas atividades criminosas em 6 de janeiro. Aproximadamente 562 foram sentenciados a períodos de prisão”, afirma a atualização mais recente do caso no DOJ.
Uma das figuras mais marcantes do caso foi o americano Jacob Chansley, o chamado “QAnon Shaman”. Ele ficou conhecido por fotos que o capturaram usando pintura facial e um cocar nas dependências do Congresso.
Chansley foi condenado a 41 meses de prisão por seu papel na invasão ao Capitólio.
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Jacob Chansley, o chamado “QAnon Shaman”, foi condenado a 41 meses de prisão • Foto: CNN / Reprodução
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Residente da Flórida, Paul Hodgkins, de 38 anos, foi primeiro manifestante do Capitólio acusado de um crime. Ele foi sentenciado a oito meses de prisão
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Uma captura de tela do FBI de um vídeo do Capitólio em 6 de janeiro mostra o ex-nadador Klete Keller no meio da multidão que invadiu o prédio • Foto: CNN/ Reprodução/ FBI
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Advogado Paul Davis, do Texas, postou vídeo durante incidentes no Capitólio • Foto: Instagram/ Reprodução
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Enrique Tarrio, líder do Proud Boys, foi condenado a cinco meses de prisão • CNN
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Ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon foi indiciado por não contribuir com investigações • Stephanie Keith/Getty Images
Já Donald Trump se declarou inocente das acusações federais decorrentes de seus esforços para reverter a derrota nas eleições de 2020.
Esse processo, apresentado pelo procurador especial dos Estados Unidos, Jack Smith, foi arquivado em novembro de 2024. Smith disse que a posse de Trump como presidente “coloca em conflito dois interesses nacionais fundamentais e convincentes”.
O procurador afirmou que consultou advogados do Departamento de Justiça sobre a questão, e eles também avaliaram a possibilidade de suspender o caso até que Trump não tivesse mais a imunidade da presidência.
Especialistas jurídicos acreditam que Trump ainda poderia conceder o perdão presidencial a ele mesmo, garantindo que nenhum caso fosse aberto novamente.
O presidente eleito americano também afirmou que vai avaliar a possibilidade de conceder perdão presidencial aos invasores do Capitólio assim que assumir a Casa Branca novamente, em janeiro, e analisará “caso a caso”.
Com informações da Reuters e da CNN Internacional.
Certificação de Trump: o Congresso pode rejeitar os votos do Colégio Eleitoral?
No sistema político dos Estados Unidos, a certificação dos votos do Colégio Eleitoral é um passo importante e o último no processo da eleição presidencial, antes da posse.
Apesar da cerimônia ser uma exigência, de acordo com o artigo 2º da Constituição dos EUA, o rito é considerado apenas uma formalidade no processo.
Em toda a história americana, uma única certificação sofreu tumulto. Foi o caso da invasão do Capitólio em 2021, quando apoiadores de Donald Trump entraram no prédio e tentaram impedir a diplomação de Joe Biden, vencedor da eleição.
Com exceção a esse episódio, historicamente, a contagem de votos é um processo tranquilo e rápido.
O sistema americano prevê a possibilidade da contestação dos votos do Colégio Eleitoral durante o processo de certificação no Congresso, que acontece sempre no dia 6 de janeiro.
Entenda o que acontece se os votos forem contestados
Segundo o National Archives dos EUA, a contestação deve ser feita por escrito e assinada por pelo menos um quinto dos senadores e um quinto dos deputados da Câmara dos Representantes.
Antes de uma reforma em 2022, o pedido era aceito se estivesse assinado por apenas um deputado e um senador.
Apenas dois motivos para objeção são aceitos: se os delegados do estado alvo da contestação não foram legalmente certificados ou se o voto de um ou mais delegados não foi feito de forma regular.
Scott Perry apresenta sua objeção às certificações da Pensilvânia durante uma sessão conjunta do 117º Congresso na Câmara dos Representantes do Capitólio dos EUA • Kent Nishimura / Los Angeles Times via Getty Images
Quando o voto é contestado, a sessão de certificação é suspensa. Tanto o Senado quanto a Câmara debatem a objeção separadamente. Após o debate, eles se reúnem novamente e as duas Casas devem votar sobre o caso.
Para que os votos sejam efetivamente rejeitados, as duas casas do Congresso precisam aprovar a objeção por maioria simples.
Caso a objeção seja aprovada, os votos eleitorais (dos delegados) do estado contestado são anulados. Porém, isso nunca aconteceu na história dos Estados Unidos.
Durante a certificação em 2005, os 20 votos do estado de Ohio foram contestados. Após o debate, o Senado e a Câmara não concordaram com a objeção. Assim, os 20 votos foram contabilizados para George W. Bush, presidente eleito.
Situação rara
Historicamente, as objeções feitas durante a certificação não são aprovadas.
Isto porque rejeitar os votos poderia invalidar a vontade dos eleitores expressa nas urnas, o que seria política e juridicamente controverso.
Caso os votos de um ou mais estados sejam rejeitados, o impacto dependerá de como isso altera o total de votos do Colégio Eleitoral.
Mike Pence e Nancy Pelosi presidem a certificação de votos do Colégio Eleitoral para o presidente eleito Joe Biden. • Foto de Kevin Dietsch-Pool/Getty Images
O último caso significativo de contestação ocorreu em 2021, quando 147 parlamentares republicanos entraram com objeções para tentar anular a vitória de Biden no Arizona e na Pensilvânia.
Embora as objeções tenham sido debatidas, não foram aprovadas, e os resultados do Colégio Eleitoral foram ratificados.
A tentativa destacou os riscos para a estabilidade democrática, caso outras objeções sejam aceitas no futuro.
Isso porque o processo de certificação é mais uma formalidade do que um mecanismo para reverter resultados eleitorais.
Contudo, o aumento da polarização política nos EUA levanta preocupações sobre o uso do processo como ferramenta de contestação, algo que poderia desestabilizar as bases do sistema eleitoral do país.
Os estados certificam seus resultados após revisar cédulas, conduzir auditorias pós-eleitorais e checar novamente os números para precisão.
Autoridades eleitorais federais, estaduais e locais de ambos os partidos políticos disseram que não houve fraude ou irregularidades generalizadas na eleição de 2020.
GH: usos e riscos do hormônio do crescimento usado para fins estéticos
No mundo de quem busca atalhos para ganhar massa muscular, nem tudo é sobre a testosterona e seus derivados. Vários frequentadores assíduos de academia, especialmente fisiculturistas, passaram a recorrer ao hormônio do crescimento (GH) em busca de resultados rápidos. Apesar das promessas de benefícios, o uso fora das indicações médicas esconde uma série de riscos para a saúde, aumentando inclusive as chances de câncer.
Também conhecido como somatotrofina, o hormônio age no metabolismo de gorduras e proteínas do sangue, estimulando o crescimento. Ele foi sintetizado para tratar pessoas com deficiência no hormônio — nos anos 1950, inclusive, médicos usavam o GH de cadáveres nas crianças, já que não se sabia como produzi-lo artificialmente.
Todos produzimos GH: em adultos, ele estimula o crescimento dos músculos e ossos e faz a distribuição da gordura corporal. Para os fisiculturistas, injetar doses extras do hormônio manteria os músculos (até os aumentaria levemente) ao mesmo tempo em que acelera e muito o metabolismo, resultando em queima de gordura e melhora da definição.
Mas os benefícios não aparecem sem cobrar um preço. Os efeitos colaterais do uso do GH incluem dores nas articulações, inchaços corporais, dormência e formigamento, rigidez muscular que pode atingir até o coração e, em casos raros, a substância pode causar o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e tumores.
O que é o GH?
O GH é um hormônio essencial produzido na hipófise, uma pequena estrutura na base do cérebro. Ele desempenha papel vital no crescimento e desenvolvimento durante a infância e adolescência, mas também exerce funções importantes no metabolismo e na reparação celular ao longo da vida. A substância possui um reduzido efeito anabólico e sua suplementação é feita apenas de forma injetável.
A liberação do hormônio é regulada por sinais do hipotálamo e é influenciada por fatores como sono, exercício e dieta. “A maior parte do GH produzido pelo nosso corpo, cerca de 70%, é liberado durante o sono profundo, por isso é tão importante manter uma boa rotina de descanso”, afirma o educador físico Leandro Twin, da Bluefit, um dos maiores influenciadores do Brasil quanto ao tema anabolizantes.
Para que foi criado e quando?
O GH foi descoberto nos anos 1950 para tratar crianças com deficiência de crescimento. Neste período, não se sabia como sintetizá-lo e ele era extraído da hipófise de cadáveres.
A produção em larga escala só começou nos anos 1980, quando chegou a ser considerado uma “fonte da juventude”, mas seus efeitos no combate ao envelhecimento nunca se provaram. O GH permanece sendo um dos hormônios mais caros para produzir, o que faz com que seu custo ao chegar as prateleiras seja muito mais alto que outros sintéticos que fisiculturistas usam, como os da testosterona.
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Tem registro na Anvisa? Para que tipo de uso?
Há ao menos dez medicamentos que funcionam como o GH. O hormônio tem registro na Anvisa e é usado legalmente para tratar deficiências hormonais em crianças e adultos, além de condições específicas, como a síndrome de Turner e de Prader-Willi, além de casos de insuficiência renal crônica.
A suplementação de GH em doses controladas ajuda no crescimento estável em crianças, melhora a densidade óssea e reduz a gordura corporal. O hormônio também leva ao estímulo na produção de IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina), um potente agente anabólico.
As ações diretas do GH são contrárias aos efeitos provocados pela insulina. Ele acelera o metabolismo e aumenta a concentração de glicose circulante, consequentemente estimulando a liberação de mais insulina para manter a glicemia adequada. São justamente esses efeitos que caracterizam o GH como um hormônio “diabetogênico”.
Quais são os riscos do uso?
O endocrinologista Clayton Macedo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP), alerta que o uso inapropriado do GH causa resistência à insulina e aumenta o risco de diabetes. Além disso, ele também aumenta a chance de desenvolvimento de cânceres.
“Se o indivíduo tem algum tumor pré-existente ou tem predisposição, ele corre o risco de fazer esses tumores se manifestarem ou crescerem usando o hormônio. O GH é extremamente mitogênico, ele aumenta a proliferação das células, o que pode favorecer o surgimento de cânceres”, alerta o médico.
O endocrinologista Paulo Miranda, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), alerta que outra grande preocupação é a alteração da pressão arterial pelo estímulo que o GH faz no metabolismo.
“Além de não haver nenhuma evidência que o GH traga benefícios à saúde ao ser suplementado, mesmo para aqueles que querem reduzir a gordura corporal, seus riscos à saúde são inúmeros. O uso inadequado pode causar ainda deformidades articulares, como síndrome do túnel do carpo, e alterações ósseas resultando em uma condição chamada acromegalia, que é o crescimento anormal das mãos, pés e face”, explica Miranda.
Os efeitos colaterais incluem ainda dores articulares, retenção de líquidos e aumento dos níveis de colesterol. Por isso, especialistas recomendam cautela no uso do GH, mesmo para fins médicos. Em adultos, ele é contraindicado durante a gravidez, em pessoas com histórico de tumores intracranianos ou câncer, e em pacientes com condições como hipotireoidismo não tratado, diabetes e retinopatia diabética.
Enquanto a busca por resultados rápidos e corpos esculpidos continua a impulsionar o uso indevido de GH, médicos enfatizam a importância de não trilhar este caminho. “Não há atalhos seguros para o ganho de massa muscular ou a redução de gordura”, conclui Macedo.
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O estudo feito por especialistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, destacou a influência positiva da dieta mediterrânea no microbioma de bactérias intestinais, o que indiretamente pode melhorar a saúde cerebral, segundo testes realizados com camundongos.
A pesquisa, publicada na revista Gut Microbes Reports em dezembro, mostrou que o padrão alimentar é melhor para o cérebro do que uma dieta americana típica, focada em gorduras de origem animal e açúcares. Ratos alimentados com a dieta mediterrânea tiveram memória e capacidade de aprendizado maior.
A dieta mediterrânea, tradicional nas regiões costeiras do sul da Europa, é rica em alimentos frescos e naturais. Seus principais componentes incluem azeite de oliva como fonte de gordura, grande variedade de vegetais, frutas, grãos integrais, peixes e proteínas magras, além de consumo limitado de carnes vermelhas e gorduras saturadas.
Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
O estudo da Universidade de Tulane identificou que, ao adotar um padrão semelhante a esse em ratos, eles tiveram uma mudança no microbioma intestinal, com níveis mais elevados de bactérias benéficas para o raciocínio, o que para os pesquisadores justifica seu melhor desempenho nos testes cognitivos.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que níveis elevados de bactérias como as Candidatus Saccharimonas levavam a um melhor desempenho em testes cognitivos, enquanto as Bifidobacterium estavam ligadas a déficits de memória.
Os impactos da dieta mediterrânea na memória
O estudo foi conduzido em ratos jovens, cuja idade equivale a 18 anos humanos, período crítico de desenvolvimento cognitivo. Durante 14 semanas, os animais foram alimentados com dietas que imitavam a complexidade das humanas. Aqueles no grupo mediterrâneo apresentaram vantagens claras em testes de memória e aprendizado, além de uma maior capacidade de adaptação a novas informações ao terem suas gaiolas modificadas.
“Essas descobertas sugerem que a dieta mediterrânea pode ser um recurso promissor para melhorar o desempenho escolar em adolescentes ou a produtividade no trabalho em jovens adultos”, afirmou o neurocientista Demetrius Maraganore, principal autor do estudo, em um comunicado à imprensa.
Ele fez a ressalva, no entanto, de que os resultados ainda são preliminares e baseados em modelos animais, mas reiterou que os achados refletem tendências observadas em estudos com humanos que vinculam a dieta à redução do risco de demência e à melhora da função cognitiva.
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Armie Hammer retoma carreira em Hollywood após acusações de canibalismo
Armie Hammer está voltando para Hollywood, após um período de cancelamento e sérias acusações. O ator de 38 anos conhecido por seu papel em “Me Chame Pelo Seu Nome” [2017], está gradualmente retornando ao trabalho. Ele não aparecia em nenhum projeto desde “Morte no Nilo”, lançado em 2022, depois das alegações de agressão sexual que surgiram em 2021 e interromperam sua carreira.
Em outubro de 2024, Hammer conseguiu seu primeiro trabalho desde a pausa. Uma nova entrevista com ele revelou que outras oportunidades surgiram e compartilhou suas impressões sobre a reação da indústria à sua volta.
Em uma participação no podcast “Your Mom’s House”, conforme relatado pela revista “Variety”, Hammer descreveu o processo de retomada de sua carreira:
“A coisa está virando, leva tempo. É lento, mas geralmente agora a conversa, quando meu nome surge com as pessoas da indústria é: ‘Cara, esse cara se f*deu’. E isso é muito bom. É muito encorajador”, comentou, reconhecendo que a percepção sobre ele em Hollywood está mudando positivamente.
Hammer também mencionou que tem mais dois filmes em andamento e está em negociações para um programa de TV.
Ele expressou entusiasmo pelas novas oportunidades de trabalho: “Meu cartão de dança está ficando bem cheio”, disse, revelando que até mesmo recusou uma oferta recentemente.
“Aquele primeiro trabalho que recusei depois de quatro anos dessa m*rda, quero dizer, foi a melhor sensação que já tive”, completou.
Sabrina Carpenter revela resolução de Ano Novo ‘muito difícil’
Sabrina Carpenter compartilhou com seus fãs esta semana sua resolução de Ano Novo, reconhecendo a dificuldade de cumpri-la. A cantora de 25 anos conhecida pelo hit “Espresso”, publicou fotos de uma viagem de inverno em suas redes sociais, e foi ali que revelou uma de suas resoluções.
A legenda da postagem revelava seu objetivo para o novo ano: “Resolução de ano novo, chega de piadas sobre p*nis”. Ela acrescentou, com humor, “vai ser muito difícil”.
A divertida referência indica que Sabrina pretende evitar trocadilhos e jogos de palavras em 2025. A própria legenda já demonstra a dificuldade que ela prevê em manter essa resolução.
A reação dos fãs foi imediata e engraçada. Os comentários na publicação demonstram o tom de brincadeira em torno da resolução:
Um fã escreveu: “Essa é uma ótima resolução – espere um minuto”.
Outro acrescentou que ela estava “começando muito bem”, ironizando o fato de a própria legenda já ser um tipo de trocadilho ao reconhecer a dificuldade da resolução.
Até mesmo a modelo e atriz Cara Delevingne comentou na publicação, mostrando-se contra a resolução de Sabrina: “Não, por favor, não! Precisamos brincar sobre p*nis”, demonstrando seu apreço pelos trocadilhos.
A publicação da resolução de Sabrina surge após a cantora ter comentado sobre suas perspectivas de namoro após o término de seu relacionamento com o ator Barry Keoghan.
Globo de Ouro: Fernanda Torres leva a melhor e desbanca Angelina Jolie
Fernanda Torres, protagonista do longa-metragem nacional “Ainda Estou Aqui”, levou a melhor no “Globo de Ouro” realizado neste domingo (5/1) em Los Angeles. A famosa que está na cidade da Califórnia, disputou contra Kate Winslet, Tilda Swinton, Nicole Kidman, Angelina Jolie e Pamela Anderson na categoria de “Melhor Atriz de Filme de Drama”. A vitória da brasileira já é um dos assuntos mais comentados da internet.
Em seu discurso emocionante, a artista disparou: “Eu não preparei nada, porque não sei se eu estava pronta. Esse foi um ano incrível para o desempenho de atrizes, tantas atrizes aqui que eu admiro tanto. É claro que quero agradecer ao Walter Salles, meu parceiro, meu amigo. Que história, Walter! E é claro, quero dedicar esse prêmio para minha mãe. Vocês não têm ideia, ela estava aqui há 25 anos e isso é uma prova de que a arte dura na vida até durante momentos difíceis, pelos quais a Eunice Paiva passou”.
Veja as fotos
Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello – Foto: Reprodução/TV Globo
Elenco do filme “Ainda Estou Aqui”Reprodução: Instagram/Selton Mello
“Com tantos problemas hoje no mundo e tanto medo, esse é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses. Para minha mãe, o Andrucha [Waddington], o Selton [Mello], meus filhos, para todos e o “Golden Globes”, deixo o meu muito obrigado”, finalizou Torres. As atrizes indicadas atuaram nos respectivos filmes: “Lee”, “O Quarto ao Lado”, “Babygirl”, “Maria Callas” e “The Last Showgirl”. Já as obras cinematográficas que lutaram com “Ainda Estou Aqui” foram: “Vermiglio” (Itália), “A Garota da Agulha” (Dinamarca), “Tudo Que Imaginamos Como Luz” (Índia) e o favorito “Emilia Pérez” (França).
Em entrevista para a Folha de São Paulo anteriormente, a filha de Fernanda Montenegro já havia antecipado sobre o “Globo de Ouro”, que não estava confiante: “A chance de alguém falando português levar um prêmio desse tamanho, é praticamente nula. Só de estar indicada para uma categoria tão incrível, de atriz em drama, eu já estourei meu champanhe. Então, amanhã, eu vou para lá com uma sensação de dever cumprido”.