O Manchester United conquistou uma vitória por 2 a 1 sobre o Viktoria Plzen em partida válida pela sexta rodada da fase de grupos da UEFA Europa League. O jogo aconteceu na quinta-feira (12) no estádio Newton Agibert, em Plzen, na República Tcheca.

A partida teve um início equilibrado, com poucas chances claras de gol para ambas as equipes no primeiro tempo. No entanto, o cenário mudou rapidamente no segundo tempo. O Viktoria Plzen abriu o placar aos 4 minutos, com Matej Vydra aproveitando um erro do goleiro Andre Onana. O United reagiu rapidamente e empatou aos 18 minutos com Rasmus Hojlund, que havia entrado como substituto. O atacante dinamarquês voltou a balançar as redes aos 44 minutos, garantindo a vitória para os visitantes.

As estatísticas da partida revelam um domínio do Manchester United em vários aspectos do jogo. A equipe inglesa teve 63,5% de posse de bola, contra 36,5% do Viktoria Plzen. O United também superou o adversário em finalizações (15 a 12) e passes certos (531 a 193). No entanto, o Viktoria Plzen mostrou-se mais eficiente nos desarmes, realizando 11 contra 9 do United.

Com este resultado, o Manchester United chegou aos 12 pontos e subiu para a quinta posição na classificação geral da UEFA Europa League. A vitória mantém as esperanças da equipe de avançar para as fases eliminatórias da competição. Já o Viktoria Plzen permanece com 9 pontos, ocupando a 15ª colocação na tabela.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está alertando para o crescimento contínuo dos subsídios no setor elétrico brasileiro, que pela primeira vez na história ultrapassaram a marca de R$ 40 bilhões.

Diante desse cenário, a agência reguladora propõe a criação de uma Lei de Responsabilidade Tarifária para controlar esses gastos.

“Um debate que terá que ser enfrentado o no médio e longo prazo no Brasil é uma política para o uso racional desses subsídios, ou uma rediscussão periódica, porque da forma que eles são implementados, eu diria que não há limites”, disse ao CNN Money nesta quinta-feira (12), Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel.

Ele destacou que o orçamento preliminar da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2024 aumentou de R$ 37,6 bilhões para R$ 40,2 bilhões.

Este fundo reúne todos os subsídios do setor elétrico, incluindo programas como Luz para Todos, incentivos para fontes renováveis e descontos para irrigação na agricultura.

O aumento mais significativo recairá sobre os consumidores, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

A cota paga pelos consumidores saltará de R$ 30,9 bilhões para R$ 36 bilhões, um aumento de 18,5%. Para os consumidores de baixa tensão no Norte e Nordeste, o aumento chegará a 25,8%.

Feitosa argumenta que, assim como o Brasil implementou a Lei de Responsabilidade Fiscal para controlar gastos públicos, seria importante discutir uma Lei de Responsabilidade Tarifária.

Isso permitiria uma reavaliação periódica das políticas públicas inseridas na tarifa de energia, considerando se elas ainda cumprem suas funções específicas.

O diretor-geral da Aneel também abordou a questão da resiliência das redes de distribuição frente às mudanças climáticas.

Ele reconheceu a necessidade de preparar melhor a infraestrutura para enfrentar eventos climáticos extremos, como as recentes tempestades que causaram blackouts em várias regiões do país.

A agência está em diálogo com as distribuidoras para buscar soluções que aumentem a resistência das redes a condições climáticas adversas, visando reduzir as interrupções no fornecimento de energia durante períodos críticos.

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (12), por 238 votos a 111, um projeto de lei que aumenta de três para 20 anos o prazo de internação de réus que possuem transtornos mentais. O texto segue para análise do Senado.

Segundo o Código Penal, pessoas que têm transtornos mentais e cometeram crimes são consideradas inimputáveis e ficam isentas de pena por não serem capazes de entender o caráter ilícito das ações. Nesses casos, os réus devem cumprir medidas de segurança.

Dentre as medidas de segurança previstas na lei atual, está a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou em outro estabelecimento adequado, decisão que caberá ao juiz.

O projeto aprovado nesta quinta sugere que o prazo mínimo de internação seja de três a 20 anos, sendo mantida enquanto não houver perícia médica atestando o fim da periculosidade. A lei atual estabelece prazo mínimo de um a três anos.

Ainda segundo o projeto, a internação deverá observar os seguintes prazos:

• sete anos, nos crimes com violência ou grave ameaça;
• 15 anos, nos crimes com resultado de morte.

A proposta também aumenta para a cada três anos prazo para que a internação do réu seja reavaliada. A lei atual determina prazo de apenas um ano.

Discussão

O projeto é de autoria do ex-deputado Delegado Waldir (União-GO) e foi relatado pelo deputado Delegado Palumbo (MDB-SP). O parecer, no entanto, foi lido pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) em plenário.

O texto teve apoio de congressistas da bancada da segurança pública e de partidos como o PL e o União, mas foi criticado por bancadas como as do PT e PSOL.

No parecer, o relator afirma que o Código Penal “carece de detalhamento quanto ao tempo de aplicação, critérios de avaliação e a necessidade de fiscalização contínua” sobre as medidas de segurança de inimputáveis.

“Tal lacuna resulta em insegurança jurídica, tratamentos desiguais e limitações no desenvolvimento de estratégias efetivas de reinserção social”, afirma Palumbo.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) classificou o projeto como “cruel” e defendeu mais discussão sobre o texto.

“Esse projeto é tornar o inimputável em imputável. É considerá-lo alguém que deve morrer segregado da sociedade, sem condições de ressocialização. É cruel, um retrocesso, um atraso”, disse Alencar.

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