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Há 60 anos eram eleitos os 15 primeiros deputados do Acre – entre eles a 1ª mulher a governar um estado brasileiro

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No dia 15 de junho a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) completa 60 anos de criação e muito trabalho. A data é a mesma que marca seis décadas de elevação do Acre à categoria de estado.

É no Poder Legislativo que são criadas, modificadas, discutidas e aprovadas as leis que mudam a vida da população para melhor. Tudo feito pensando em representar os interesses de cada cidadão acreano.
Em 10 de dezembro de 1962, foram eleitos os primeiros deputados e a primeira Mesa Diretora, dando origem à Aleac. A primeira Constituição do Estado foi promulgada pelo Poder Legislativo acreano em março de 1963.
A primeira legislatura da Aleac era composta por 15 deputados, tendo como presidente da Mesa Diretora, Carlos Meixeira Affonso. A sede do Legislativo acreano ficava localizada na Escola Normal Lourenço Filho, que atualmente se chama Colégio Estadual Barão do Rio Branco.
Em 1968, sua sede foi transferida para a Rua Benjamin Constant, no prédio onde funciona até hoje o IBGE. Em 25 de setembro de 1976 a Aleac finalmente inaugurava sua sede definitiva, localizada no Centro de Rio Branco.
No ano de 1978, em busca de representatividade feminina, foram empossadas as três primeiras mulheres deputadas do Acre: Iolanda Fleming, Mirian Pinho Pascoal e Railda Pereira da Silva.
No dia 30 de abril de 1992 um terrível incêndio atingiu o prédio da Aleac, danificando boa parte da sua estrutura física. A partir de então, os trabalhos passaram a ser realizados na sede da Fundação Cultural, até que houvesse uma restauração da estrutura incendiada.
O atual prédio da Aleac contém 166 obras de 20 artistas e a maior obra de marchetaria do mundo, feita pelo artista plástico acreano Maqueson Pereira da Silva, todas em permanente exposição. Os painéis, que ficam no Plenário da Casa, contêm trechos da história da Revolução Acreana.
Inovação é a palavra que rege os trabalhos no Poder Legislativo Acreano atualmente, por isso, são promovidos inúmeros trabalhos, oficinas e iniciativas que contemplem a população. Em 2002 foi criada a Escola do Legislativo Acreano (ELA), que tem como principal intuito promover ações de oportunidades.
Através da Escola do Legislativo são realizados cursos gratuitos de Pré-Enem para alunos de escolas públicas, cursos em Libras, aulas de canto, escola de idiomas, dentre outros.
O Programa Jovem Parlamentar Acreano, lançado em 2017, também é acompanhado pela ELA. Nele, alunos de instituições públicas aprendem e vivenciar o processo democrático, mediante participação em uma jornada parlamentar na ALEAC, com diplomação, posse e exercício do mandato por oito meses.
O Programa Centro de Apoio às Câmaras Municipais é outra ação desenvolvida para contribuir com mandatos de qualidade dos vereadores dos 22 municípios acreanos. Durante os encontros anuais, são oferecidos cursos e palestras sobre administração e gestão pública.
Durante a pandemia, em 2020, os trabalhos na Aleac não pararam, sendo realizados de forma remota e transmitidos pelo YouTube e Facebook. Os parlamentares também faziam visitas e fiscalizações nos hospitais e centros de saúde para acompanhar o atendimento à população acometida pela Covid-19.
Mesmo depois, quando os encontros presenciais foram liberados, as sessões, reuniões e audiências públicas continuaram sendo transmitidas, para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos dos deputados estaduais pela internet, através das mídias sociais da Aleac.
Atualmente a ALEAC conta com 12 comissões permanentes e através dos trabalhos do Parlamento, deputados e servidores firmam-se como um fórum para apresentação e encaminhamento das demandas populares perante todo o Estado.
A atual legislatura, presidida pelo deputado Nicolau Júnior (PP), tem sido voltada para garantir mais dinâmica aos trabalhos legislativos, com números elevados de matérias apreciadas, reuniões das comissões, audiências públicas e visitas aos municípios. Tudo feito pensando em melhorar a vida dos acreanos.
Seguir forte e em defesa de cada vez mais melhorias para o nosso Estado é a principal missão da Aleac, que não mede esforços para assegurar direitos e aprovar leis, tendo como personagem principal dos seus projetos o ser humano e as suas principais necessidades.

Da assessoria

Especial: Os 60 anos de elevação do Acre à categoria de Estado e a saga do Movimento Autonomista liderado por José Guiomard Santos

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Por Resley Saab

Da Secom

Levantes de grupos prós e contras; correntes partidárias em constantes divergências de opinião; um comitê que pregava a autonomia, defendendo a necessidade dos acreanos tornarem-se iguais em direito e deveres aos demais brasileiros; e até a utilização de um jornal oficial para divulgar notícias, artigos e abaixo-assinados em favor da causa autonomista, são algumas das principais características da luta pela emancipação do Acre, que hoje completa seis décadas.

Palácio Rio Branco na década de 1950, um dos grandes símbolos da luta pela emancipação do Acre. Foto: Acervo/Centro de Documentação e Informação Histórica (CDIH)/Ufac

Se você acha que os embates políticos de hoje são, de longe, os mais polarizados da história do país, saiba que a elevação do Território do Acre à categoria de Estado – que nesta quarta-feira, 15, faz 60 anos – também foi marcada por uma das mais intensas disputas ideológico-partidárias que se tem notícia no desabrochar do século 20, no Brasil.

Colonos e seringueiros com o governador Guiomard Santos. Foto: Acervo Digital/Memorial dos Autonomistas

Nesta reportagem, utilizando-se dos estudos ricamente detalhados pela professora Maria José Bezerra, na sua tese de doutorado de 2006 para o Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), a Agência de Notícias do Acre traz os principais aspectos para compreender satisfatoriamente como foi o processo de elevação do Acre de Território a Estado, na tarde do dia 15 de junho de 1962, com a sanção da Lei n°4.070, pela caneta do então presidente João Goulart.

Da esquerda para a direita, Lydia Hammes Santos, Guiomard Santos, o presidente João Goulart e o primeiro ministro Tancredo Neves, na ocasião da sanção da Lei n° 4.070, de 15 de junho de 1962, que elevou o Acre a Estado. Foto: Acervo Digital/Memorial dos Autonomistas

O discurso patriótico como arma de persuasão

Jornal O Acre, órgão oficial de imprensa do governo constitucional tornou-se, em 1950, aliado da propaganda pela elevação do Acre a Estado. Foto: cedida

“Acre livre e Brasil mais independente. Conterrâneos de coração, saímos do berço desassombradamente e aceleramos os nossos passos em busca de uma bandeira de liberdade para nossa terra, que é minha e que é tua. Saibamos honrar os méritos daqueles que tombaram pela independência deste rincão, num ardil golpe sem medirem consequência e desprendidos de paixões materiais. […] por um Acre livre, num Brasil mais independente”.

Do artigo Exortação Cívica, no jornal O Acre, assinado por Raimundo Sales Vital no dia 19 de maio de 1957.

O texto acima é um de tantos outros lançados pelo Comitê Pró-Autonomia do Acre, grupo criado nos idos de 1956, segundo a professora Maria José Bezerra, com “caráter cívico, patriótico e ético”, aparelhado por Guiomard Santos para convencer os acreanos de que o Acre deveria tornar-se Estado.

Hotel Chuí, na década de 1950, onde hoje é a sede da Prefeitura de Rio Branco, no centro da capital.  Foto: Acervo/CDIH/Ufac

José Guiomard Santos, do Partido Social Democrático (PSD) foi governador do território entre 1946 e 1950, e eleito deputado federal logo em seguida, em 1951, tendo sido o maior defensor da elevação do Acre a Estado e obtido essa conquista.

Coronel do Exército boliviano Isaac Vasquez e membros do governo do Departamento de Pando, em cerimônia de entrega de medalha ao governador do Acre, Guiomard dos Santos, que também era major; Curiosamente, pela autonomia do Acre, Santos mencionava os feitos heroicos de Plácido de Castro contra os bolivianos para ganhar o Acre. Foto: Acervo/CDIH/Ufac

Porém, para entender melhor um dos capítulos mais importantes da nossa história, é preciso compreender primeiro que, embora o Movimento Autonomista tivesse o hábito de colar à sua propaganda ideológica os feitos de Plácido de Castro – de que a elevação a Estado só honraria ainda mais a façanha dos bravos heróis da ‘Revolução Acreana’ -, a anexação do Acre como território nacional já não havia encontrado a simpatia das forças políticas que protagonizaram a ‘Revolução’, que dirá a elevação.

Balsas de borracha descem o Rio Acre, próximas da Gameleira. Foto: Arquivo/Museu da Borracha

É que “ao longo do processo da luta contra a Bolívia, [essas mesmas] forças políticas dividiram-se em vários grupos com projetos distintos para a região”, explica a professora.

Proprietários do Seringal Benfica, em Rio Branco (à direita) com oficiais dos vapores Arimos e Marcial e seringueiros. Foto: Revista O Malho

“Havia aqueles, como Galvez, que defendiam a instauração de um regime republicano, porém subordinado à ‘mãe-pátria’ [o próprio Acre]. E alguns outros, mais ousados, com suas ideias separatistas, que também propunham a separação do Acre do território nacional, formando um novo país”, lembra Bezerra. E como exemplo prático, é “neste contexto que se insere o levante de 1910 em Cruzeiro do Sul, quando os seringalistas e comerciantes de maior peso econômico se rebelaram e depuseram as autoridades constituídas”, relata.

Grupo de oficiais do vapor Marcial no barranco do Porto Benfica, no Rio Acre, em Rio Branco. Foto: Revista O Malho

Nesta perspectiva, a instituição da condição de Território pelo governo federal torna-se um freio ao mandonismo das forças políticas locais ante o poder nacional.

Os anos 1950, o petróleo do Moa e a visão do Juruá sobre a causa autonomista

Charge de jornal da época criticando ação do governo federal; na legenda acima, o anúncio de que o “governo expediu ordens terminantes para que sigam batalhões do Exército para o Acre, com fim de sufocar o movimento revolucionário n’aquela região”. Foto: Redalyc.org

Para reforçar seus ideais de um Acre elevado à condição de Estado, Guiomard Santos, então, organizou um bloco pró-autonomista de políticos locais que, em 1953, ele mesmo municiava com discursos, artigos na imprensa, abaixo-assinados, correspondências particulares, telegramas e relatos de debates sobre a luta pró-autonomista no âmbito do Território. Mas o que pensava-se ser uma causa do Acre como um todo acabou não incendiando todas as mentes, sobretudo os pensadores do Juruá.

“No Vale do Juruá, em documento publicado em O Juruá, o jornalista João Mariano enfatiza que os governos territoriais, incluindo o próprio Guiomard Santos, só investiam em Rio Branco – por ser capital -, e nos municípios vizinhos”. Dessa forma, a causa autonomista não empolgava os moradores do Juruá, por conta do contexto de miséria a que estavam inseridos, segundo a leitura da pesquisadora da USP.

Passageiros com comandante e tripulação da lancha Rio Cayaté fotografados no Rio Juruá Mamichy, quando retornavam do Rio Tarauacá. Estas designações indígenas justificam a familiaridade do grupo e, sobretudo, a pujança da natureza em torno. Foto: Revista o Malho O Malho, RJ, 26 de setembro de 1908, Ano VII, N.315

“O Vale do Juruá não está em condições de fazer parte do Estado autônomo do Acre, pois além da falta de vida própria, há de encarar o fator capital: de todos os proprietários e comerciantes do Juruá, somente um, o sr. Raimundo Quirino Nobre está em condições de carregar, por duas vezes ao ano, navio de quatrocentas toneladas de mercadorias, em Belém, para os seus armazéns nesta cidade. Isso indica pobreza da região. […] Faça-se o Território do Juruá. Incentiva-se a sua lavoura e pecuária, organizem-se algumas pequenas indústrias, extraia-se o petróleo do Moa, eis o caminho a seguir”.

Do artigo Autonomia do Acre, no jornal O Juruá, por João Mariano da Silva, publicado no dia 3 de março de 1957.

Visita de Getúlio Vargas e recepção do presidente por estudantes. Foto: CDIH

Segundo a tese da professora-doutora, intitulada ‘Invenções do Acre: De Território a Estado – Um olhar social’, a oposição, representada pelo deputado federal Oscar Passos, líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), também advogava contra o projeto de elevação do Acre a Estado por considerá-lo eleitoreiro, já que no entendimento de Passos, o Território não tinha ‘sustentação econômica’.

Foto: CDIH

“Os brasileiros do Acre demonstram, há mais de meio século, capacidade, decisão e bravura para repelir violentamente a dominação estrangeira. Se essas qualidades tivessem sido convenientemente aproveitadas e orientadas na paz, como o foram na guerra, já que o Acre, por sem dúvida, estaria a brilhar na constelação dos Estados brasileiros, rico e próspero, hospitaleiro e feliz. Não houve este cuidado por parte de muitos dirigentes, impuseram-lhes o garrote da dominação dos homens pelos homens. Um feudo foi o que resultou de tanta bravura e esforço. […] Acorrentados pelo governo pela inevitável dependência econômica dificilmente poderão essas populações manifestar livremente a sua preferência política ou sequer a sua opinião sobre os detentores do poder local. Politicamente, o Acre e sua população nada lucrariam. […] A eleição do governador e da Assembleia Legislativa seria uma farsa. […] No momento presente como é público, a União entrega ao Acre mais de 300 milhões de cruzeiros por ano e arrecada, através das Mesas de Renda e Coletorias, apenas 3 ou 4 milhões. Com a emancipação do Território, a União não fornecerá mais essas verbas. […] Os 300 milhões terão que ser arrancados do próprio povo acreano”.

Oscar Passos. Considerações sobre a Autonomia do Território do Acre. In: BEZERRA, Maria José. Dossiê – Acervo: Guiomard Santos (Acre). Elevação do Acre a Estado. Rio Branco: Globo, 1982, p. 61-65

Vista aérea da área onde hoje é a Praça da Revolução, o quartel da Polícia Militar do Estado do Acre e a Prefeitura de Rio Branco Foto: Acervo/CDIH/Ufac

Para Bezerra, o pensamento liberal de Oscar Passos, ao criticar o projeto de elevação do Acre a Estado, é pertinente: “Em primeiro lugar, nos anos 1950, com a crise da borracha pós-guerra, o Acre dependia quase que inteiramente dos recursos financeiros do governo federal, sendo o governo, como ainda é na atualidade, o maior empregador”.

Rua 17 de novembro, no Segundo Distrito de Rio Branco, durante a cheia do Rio Acre, hoje a Rua Senador Eduardo Assmar. Foto: Acervo/Museu da Borracha

“Porém, embora o projeto do Guiomard Santos tenha sido gestado de cima para baixo, ele buscou o referendo popular a partir da compreensão de que cabia aos representantes do poder político ‘guiar e instruir o povo’. Este era o papel do intelectual, do Estado, das instituições. A sua visão ideológica e política não admitia o conflito e a sociedade deveria ser harmônica e integradora”, completa a pesquisadora.

Governador José Augusto de Araújo. Foto: Acervo/CDIH

Jovem cruzeirense, professor e ex-militante da União Nacional dos Estudantes, José Augusto de Araújo era eleito para o cargo de primeiro governador do Acre constitucional. Paralelo a isso, “a elevação do Acre a Estado significaria, naquela conjuntura, a possibilidade de viabilizar um projeto de desenvolvimento para a região”, acrescenta.

 

Em 1957, como parlamentar da Câmara dos Deputados, Guiomard Santos incorporaria, por meio de um projeto de lei, as discussões que começaram lá em 1954, dentro do Congresso Nacional e fora dele. Esta seria a segunda proposta de Santos, já que que a primeira tinha sido em meados de 47, enquanto governador do Território.

Sede do Congresso Nacional nos anos 1950. Foto: Acervo/Câmara dos Deputados

Foi a partir de 1956 que os defensores do projeto de lei de Santos, que ganhara ainda mais visibilidade em nível nacional, começaram a se reunir com os mais diversos segmentos sociais e tornaram comum a elaboração e  divulgação de manifestos, sobretudo de autoria do Comitê Pró-Autonomia do Acre, que abre esta reportagem.

Casarão de seringalista em Sena Madureira; eles eram contra a elevação do Acre a Estado Foto: Acervo/CDHI

Contudo, em 1958, os debates seguiriam ainda mais acalorados, com a oposição ao projeto de Santos – capitaneada por Oscar Passos, líder do PTB local -, sendo projetados também pela imprensa nacional. De um lado, a Associação dos Seringalistas do Acre e a Associação dos Seringueiros do Território Federal do Acre criticavam com veemência a possibilidade de uma elevação a Estado. O pensamento dos integrantes dessas instituições era o de que deixando de ser território, o Acre sofreria impactos muito negativos. “Uma desordem à vida econômica, mormente com a criação de impostos estaduais, além dos já existentes”, afirmavam.

Prédio da Sociedade Sborba hoje completamente revitalizado. Foto: Cedida

Do outro lado estavam outras instituições como a Sociedade Beneficente Operários de Rio Branco, a Sborba, que cumprimentava Santos, do PSD, por acreditar que seu gesto possibilitaria um passo decisivo para a independência econômica do estado muito breve.

Presidente João Goulart, ao lado de Guiomard Santos, assina a Lei 4.070, que elevou o Acre a Estado em 1962. Foto: CDIH

Relata a professora Maria José Bezerra que no dia 5 de junho de 1962, o projeto de lei foi finalmente encaminhado ao presidente João Belchior Marques Goulart, pelo presidente do Senado Federal, Auro Moura Andrade, depois de meses de peregrinação pelos corredores do Congresso Nacional para análises e aprovações nas várias comissões. Neste mesmo dia, João Goulart “reconheceu o mérito do projeto e a sua importância para o desenvolvimento do Acre”, embora tenha apresentado veto parcial sobre algumas questões.

Da esquerda para a direita, Guiomard Santos, o presidente João Goulart e o primeiro ministro Tancredo Neves, na ocasião da sanção da Lei 4.070, de 15 de junho de 1962, que elevou o Acre a Estado. Foto: Acervo Digital/Memorial dos Autonomistas

Dez dias depois, em solenidade no Palácio do Planalto, na tarde do dia 15 de junho de 1962, o presidente João Goulart sancionava a Lei n° 4.070, que elevava o Território do Acre a Estado. O Acre se tornava definitivamente Estado.

Ex-miss Acre comemora Dia dos Namorados no Heliponto do novo Pronto Socorro de Rio Branco

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A miss Acre eleita em 2016, Jucianne Menezes, fez um ensaio fotográfico ao lado do marido no heliponto do novo Pronto Socorro de Rio Branco. Um cenário romântico foi preparado, no último domingo, Dia dos Namorados, para receber Jucianne, com direito a flores, vinho, um fotógrafo profissional e equipe.

“Mais um dia 12 com o meu namorado e meu marido, pai do meu filho, te amo”, legendou ela em post no Instagram. O namorado e esposo em questão é filho do apresentador do Gazeta Alerta, jornalista Astério Moreira.

O acontecimento suscitou dúvidas sobre o uso do patrimônio público, num final de semana, para fins particulares.

O espaço seria exclusivo para embarque e desembarque de pacientes graves, mas já foi usado por líderes religiosos para cultos evangélicos.

Não foi possível ouvir a Secretaria de Saúde sobre o assunto, considerando que este artigo foi publicado às 22:36h.

O internauta Hedislandes Gadelha sugeriu que “a coisa está bagunçada” e enviou áudio ao governador (ouça abaixo)

Te cuida, Bolsonaro: Alexandre de Moraes é eleito presidente do TSE e vai comandar as eleições gerais de 2022

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O ministro Alexandre de Moraes foi eleito nesta terça-feira (15) presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Ele vai tomar posse em 16 de agosto e vai comandar as eleições de outubro. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito vice-presidente.

Atual presidente da Corte Eleitoral, o ministro Edson Fachin segue no posto até agosto – quando chega ao prazo limite de quatro anos como integrante do TSE.

Pelas regras do tribunal, o vice-presidente assume o comando da Corte quando o mandato do ministro presidente chega ao fim. O plenário do TSE é composto de sete ministros, sendo três indicados pelo STF – o comando da corte é sempre ocupado pelos membros do Supremo.

O ministro Alexandre de Moraes também fez um breve discurso em que defendeu a importância de que as eleições sejam realizadas com normalidade.

“Nossos eleitores e nossas eleitoras merecem esperança. Esperança nas propostas e projetos sérios de todos os candidatos. Nossas eleitoras e eleitores não merecem a proliferação de discursos de ódio, de notícias fraudulentas e da criminosa tentativa de cooptação, por coação e medo, de seus votos por verdadeiras milícias digitais”, disse Moraes.

“A Justiça Eleitoral não permitirá que milícias, pessoais ou digitais, desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a democracia no Brasil. E para isso, presidente, sabemos nós todos da Justiça Eleitoral que podemos contar com os outros poderes e órgãos republicanos do nosso país, que acreditam e defendem o fortalecimento da democracia”, prosseguiu.

“Inclusive, Ministério Público Eleitoral, a Polícia Federal e as Forças Armadas – instituição séria, competente e parceira histórica do Poder Judiciário no auxílio da realização e segurança das eleições nos mais longínquos rincões do Brasil. O momento é de união, esperança e fortalecimento da democracia, único regime onde todo poder emana do povo e em seu nome é exercido, por meio de eleições limpas, seguras e transparentes”, completou Moraes.

Moraes, assim como Fachin, é um dos principais alvos no Supremo Tribunal Federal das críticas e ataques do presidente Jair Bolsonaro.

Juiz quebra sigilo do major da PM-AC preso, acusado de traficar 70 KG de cocaína

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Justiça autoriza quebra do sigilo telefônico de Major PM flagrado com drogas

A justiça do Acre autorizou a quebra do sigilo telefônico do Major da Reserva Remunerada da PM, Moises da Silva Araújo. Ele teve prisão preventiva decretada em audiência de custódia acusado de traficar 70 quilos de cocaína oriunda de Cruzeiro do Sul, na semana passada.

A decisão foi juiz da Comarca de Sena Madureira, Fábio Farias.

Para o magistrado a quebra de sigilo de dados armazenados no aparelho “se mostra viável, uma vez que será possível analisar suposta troca de diálogos, imagens e vídeos entre os investigados e demais envolvidos” que ainda não foram identificados.
O oficial foi preso no último dia 8 pela Polícia Rodoviária Federal.

A ação da PRF ocorreu na BR-364. O militar está preso no Quartel do Batalhão de Operações Especiais, O BOPE.

Em nota a PM disse que a conduta do major está sob investigação e ele pode perder a aposentadoria.

Hotéis de luxo e passeio de helicóptero: Dick Vigarista é preso na Paraíba após incendiar carro de agente federal e romper tornozeleira

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Luiz Fernando Maia de Souza, o “Dick Vigarista”, foi preso pela Policia Civil da Paraíba no dia 6 deste mês, durante uma operação que investigou os crimes de furtos mediante fraude, adulteração de veículos, uso de documentos falsos e organização criminosa.
Inicialmente o foragido apresentou um nome falso, mas no decorrer da investigação a Polícia Civil descobriu a sua verdadeira identidade.
De acordo com a polícia, Luiz Fernando e um comparsa ostentavam gastos em hotéis de luxo, viagens internacionais, restaurantes de alto padrão e até passeios de helicóptero na Paraíba.
A suspeita é que os acusados levaram carros adulterados para a Bolívia, onde eram trocados por drogas.
Dick Vigarista era procurado por ter incendiado o carro de um Policial Federal e havia sido preso no dia 4 de dezembro do ano passado durante uma ação de agentes da DHPP.

Na época o acusado tentou atropelar os agentes e acabou baleado. Ele estava na companhia de uma jovem em um carro na região do Tropical.
Um mês depois, Luiz Fernando passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica para realizar tratamento de saúde.
Mas logo depois rompeu o equipamento e fugiu do estado

Preso no Tucumã o play boy” que tentou enviar droga para Recife em aparelho de ar condicionado 

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Uma ação de investigadores da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil resultou na prisão de Jozualdo da Silva Araújo. Ele foi preso na tarde desta terça-feira, 14, em casa, no Conjunto Tucumã.

Jozualdo, conhecido como Play Boy, é acusado de tráfico de drogas.

De acordo com a investigação em agosto do ano passado ele tentou enviar cinco quilos de cocaína para Recife-PE.

A droga foi encontrada dentro um aparelho de ar condicionado.

 

E agora, Mazinho? criada a CPI para apurar gasto de R$ 2 milhões com cartão corporativo em Sena

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Uma Comissão Parlamentar de Inquérito vai apurar gastos com um cartão corporativo na gestão do prefeito Mazinho Serafim, em Sena Madureira. A CPI foi aprovada pela Câmara de Vereadores de Sena Madureira.

A proposta apresentada pelo vereador Gilberto Diniz (MDB) teve a assinatura de seis parlamentares durante a sessão deste terça-feira, 14.

A partir de agora a comissão terá prazo de 90 dias para apurar os gastos com o cartão que era gerenciado pelo Secretário de Assistência Social, Daniel Herculano.

O cartão foi entregue em fevereiro do ano passado pelo Presidente Jair Bolsonaro para ajudar as vítimas da enchente.

O limite do cartão era de R$ 2 milhões.

O secretário não apresentou as contas e o Portal Transparência da Prefeitura de Sena Madureira não trás informações a respeito dos gastos.

Mailza age pela maldade de terceiros e não cumpre acordo para pacificar seu próprio partido no Acre

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A senadora Mailza Gomes vem se revelando um acobertado de ingratidão, logo ela que por sinal só é senadora por ter sido contemplada com a suplência dada pelo então senador Gladson Cameli.

Cameli, aliás, que não precisou do capital político dela para vencer em 2014.

Mailza não se consolidou para disputar a única vaga de senador nas eleições deste ano.

Aliás, teve tudo que uma pessoa politizada precisa: a presidência do partido que governa o Acre, maior força política do estado, aliada do Presidente nacional do PP e muitos prefeitos no Acre.

Mailza foi um fracasso na articulação política.

Quase deixa o PP sem chapa de federal, atrapalha a unidade do governador com os partidos aliados e se faz de inocente.

Mailza é tão imatura politicamente que é guiada por seu chefe de gabinete, Artur Neto, que por sinal se filiou em outro partido.

Não há maior prova de inabilidade.

Sem decolar nas pesquisas, Mailza poderia sim garantir um mandato de deputada federal, desde que fosse feita uma boa articulação interna. O problema é que o seu assessor Artur Neto, que irá disputar uma cadeira de federal pelo Podemos, conseguiu colocar na sua cabeça que ela pode crescer nas pesquisas e se tornar uma senadora de verdade.

Mailza é aconselhada a atrapalhar o governador Gladson Cameli, que busca a todo custo construir um ambiente de unidade política.

Gladson tem a confiança do povo e as pesquisas mostram isso, para fazer suas articulações e ir para a eleição formando a chapa mais ampla e mais confiável possível.

Mailza só desconstrói.

E vai levar um tombo para ficar no chão por um bom tempo.

Auditores agropecuários cumprem determinação judicial que limita a greve

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Antes mesmo de estender o movimento grevista iniciado nesta terça-feira (14) e previsto para seguir até esta quarta (15), o ANFFA Sindical (Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários) teve que reduzir a paralisação, em atendimento à decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Petição Nº 15189/DF, em sede de ação inibitória de greve, que concede tutela de urgência em benefício da União, determinando retorno imediato da categoria à maioria das atividades.

Em nota, o ANFFA esclarece que a situação chegou ao ápice do movimento grevista devido às infrutíferas tentativas de negociação da categoria pela reestruturação da carreira, por concurso público para contratação de mais auditores fiscais federais agropecuários (affas), bem como pela suspensão da tramitação do Projeto de Lei do Autocontrole (1.293/2021), do Executivo, que terceiriza parte das atividades dos affas, típicas de estado. Também reitera os inúmeros esforços empreendidos para negociar nos termos satisfatórios aos anseios da carreira, mas que infelizmente não foram acatados a contento pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em atendimento ao determinado na decisão judicial, o ANFFA Sindical informa que já comunicou aos filiados que deverá ser mantida a integralidade do funcionamento, com 100% dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários nas seguintes atividades: vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal; e vigilância agropecuária internacional. E com orientação ao Vigiagro, inspeção de produtos de origem animal e vegetal, defesa sanitária animal e vegetal e laboratórios para que mantenham 100% do efetivo e das atividades, inclusive com emissão de certificados.

Da assessoria